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quinta-feira, 28 de maio de 2009

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Abusos de Euler Ivo e Isaura Lemos

Agindo como uma espécie de casal 20 às avessas, o ex-vereador Euler Ivo e a atual deputada estadual Isaura Lemos são pródigos em abusar da ignorância dos necessitados, achicalhando o bom senso. Euler Ivo, só para lembrar aos esquecidos, foi desmascarado nacionalmente, via satélite para todo o País, no programa Fantástico, trasmitido pela Rede Globo, no momento em que realizava trambiques com o dinheiro do contribuinte. Foi julgado e cassado. Terminou o mandato aproveitando as brechas da legislação.

Notável por alimentar invasões, o par foi responsável por um trambique mal resolvido que lesou dezenas de operários e fornecedores, no falsete de um fábrica de triciclos que se transformou em pesadelo aos que acreditaram na patuscada.

Unidos como nunca, a parelha utilizou recentemente o dinheiro público, via legislação que dedica espaço televisivo ao partidos políticos, para vender uma mentira que doi até os ossos. Euler Ivo apareceu todo faceiro no horário nobre convocando milhares de goianos a comparecerem numa reunião no Cepal, trazendo uma cópia de sua inscrição no “programa da casa própria.”

Dando ares de seriedade a uma gatunice explícita, Euler deixou claro que a deputada Isaura Lemos pode fazer algo para viabilizar ou acelerar a aquisição de um lar. Não pode. O programa é uma iniciativa do governo federal, e ela mantém tanta influência quanto qualquer um dos colegas parlamentares.

No ardiloso formato de comunicação, fica implícito que eles, Isaura Lemos e seu parceirão Euler Ivo, possuem algum trunfo na manga. Que podem fazer uma bruta diferença no destino dos envolvidos. Trata-se de um falácia. No meu entendimento, é um caso típico de falta de decoro parlamentar e requer pronta investigação do Tribunal Regional Eleitoral. Ou será que é lícito sair por ai alardeando mentiras tão visíveis como estratégia para criar um curral eleitoral?

Esse estilo de embusteirice já devia ter sido banido. No mínimo, merece censura e punição. O ato é um desrespeito ao parlamento goiano. Fica a impressão de que ela, Isaura Lemos, mantém previlégios no segmento da casa própria. Será que nenhum deputado sério enxerga os desdobramentos negativos dessa “astúcia” na caça do voto fácil?

Entendo que é da natureza política explorar filões que rendem votos. Mas não em detrimento da ética e da verdade. Nutrir falsas esperanças é uma maldade em tom maior. O desgosto e a desilusão terminam por atingir toda a classe política. Por essas e outras é que muitos desistem ou deixam de ser reeleitos. Sobram as raposas e o nivelamento por baixo.


Rosenwal Ferreira é jornalista e publicitário.

Comentários com Rosenwal Ferreira

Todas as 2ª, 4ª e 6ª feira, você conta com o comentário de Rosenwal Ferreira no Jornal do Meio Dia da TV Serra Dourada.
São análises do principais acontecimentos de Goiás através de uma visão crítica e perspicaz.

Acompanhe o Jornal do Meio dia com participação de Rosenwal Ferreira.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Deputado Jovair Arantes se lixa?

Portador de um curriculum de causar espanto – o homem já foi processado por agressão, favorecimento à prostituição e outros crimes abomináveis –, o deputado Sérgio Moraes falou uma dessas verdades que ficam mais apropriadas se escondidas do eleitor. Sem nenhum pudor, e com todas as letras, o sujeitinho miúdo afirmou: “Estou me lixando para a opinião pública! Vocês batem, batem e nós nos reelegemos mesmo assim.” Depois dessa diarreica sinceridade, Moraes se afastou na marra da relatoria de cassação do deputado Edmar Moreira, que, entre outras bizarrices, escondeu do Fisco um castelo de 25 milhões de reais.

A princípio, o Estado de Goiás não tem nada a ver com essa mixórdia, considerando que os protagonistas da ópera-bufa são de outros Estados da Federação. Mas eis que entra em cena o representante Jovair Arantes que, segundo informações publicadas em três jornais de grande circulação, se transformou num dos mais visíveis defensores de Sérgio Moraes.

Sendo um deputado afável com a imprensa, veterano que sabe como poucos tricotar nos bastidores, fica difícil entender seu engajamento na tropa de choque de um parlamentar tão esdrúxulo como Sérgio Moraes.

Principalmente num episódio em que o brucutu manda a opinião pública ir às favas.

Não me consta que os veículos de comunicação locais deram importância ao gesto de Jovair Arantes, sendo que os jornais do eixo Rio/São Paulo não receberam qualquer desmentido ou explicação. Eu tentei falar com o deputado em todos os telefones disponíveis, sem nenhum sucesso.

Na segunda-feira, dia 18, uma de suas assessoras, a diligente Erica Amorim, me explicou que o deputado Jovair Arantes estava inacessível, vítima de um acidente automobilístico grave que envolveu sua esposa e filha. Fato que lamento.

A jornalista me explicou que Jovair realmente amparou a permanência do deputado que “não se lixa”, na condição de relator, “para não abrir um precedente com ares de autoritarismo”. Jovair defendeu, acrescentou ela, o direito do parlamentar afirmar o que bem entende. “Isso não significa que aprova a tese que Sérgio Moraes alardeou.” Até que faz senso.

Entretanto, no meu tino, confesso que sou uma anta para aceitar explicações fáceis, o representante do PTB devia aparar todas as arestas. Não me consta que tenha realizado um pronunciamento rejeitando o processo dialético de Sérgio Moraes. Se o objetivo era apenas formal, com viés de respeito ao rito democrático, devia mostrar claramente essa linha divisória.

Aceito que o deputado Sérgio Moraes tenha sido autêntico. Não foi hipócrita. Acertou na mosca. A mídia pode bater e denunciar até cair na exaustão. Os endinheirados que conhecem o caminho das pedras vão se reeleger tranquilamente.

Mas é bom pensar que os “nossos” políticos pensam diferente. Sem nenhuma dúvida. Gente que leva uma vida bandida, e alardeia que está de bem com isso, causa mais ojeriza. É o ato de tripudiar na sua mais absoluta arrogância.

No meu entendimento, Jovair Arantes foi no mínimo infeliz. Deixar de registrar essa realidade seria um ato de covardia. Afinal de contas, milhares de eleitores tiveram acesso às notícias improdutivas envolvendo suas defesas ao deputado que não se lixa. Falta de clareza em sua posição fez com que ele fosse jogado no mesmo balaio. Um registro histórico que certamente não dignifica o segmento político goiano.
Rosenwal Ferreira é jornalista e publicitário

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Celg e José Paulo Loureiro, a mais pura verdade

Guardo cuidadosamente um calhamaço de quase mil páginas, batizado por mim de “esgoto dos horrores”, tecnicamente chamado de “Relatório Demonstrativo da Privatização de Cachoeira Dourada”, que demonstra, em pedregosos detalhes, como foi jogado no ralo das inutilidades milhões de dólares provenientes da privatização de Cachoeira Dourada.

Apenas no Eixo Anhanguera, um monstrengo urbano que descaracterizou a cidade, foi injetado 22 milhões de reais. No rabo de foguete das cestas básicas, uma versão moderna do clientelismo político com origem nos tempos em que se doava botinas, entraram para o ralo 6 milhões de reais.

A negociata em torno da privatização de Cachoeira Dourada ainda é uma incógnita. Como explicar o leilão de um patrimônio público, totalmente quitado, com uma despesa mensal de manutenção de 6 milhões de reais e com o faturamento de 30 milhões? Quem dispensa 24 milhões de lucro? A resposta pode estar no Panamá, descobrindo todos os felizes sócios da Lajas Holding.

Antes dessa papata incompreensível, a Celg comprava energia por um custo de 2 milhões de dólares, o que passou a custar 11 milhões, gerando um déficit de 9 milhões de dólares por mês. Cerca de 108 milhões de verdinhas do Tio Sam por ano. No auge do apagão, a Celg apresentava um rombo de 455 milhões de reais. O governador dormia e acordava com um buraco de 1,5 milhão de reais. Coisa de louco.

Eis que, nesse contexto, nos aparece um executivo moldado na iniciativa privada, profissional íntegro e com uma capacidade acima da média, que topou o desafio de cuidar do patinho feio. José Paulo Loureiro trocou o sossego por dias infernais.

Na ponta do lápis, principalmente para atender o leitor Carlos Augusto Pereira e outros, que sempre me ouviram elogiar José Paulo, ele recebeu a Celg, tudo isso está documentado, com um patrimônio líquido negativo de 284 milhões e com prejuízos contabilizados em 455 milhões referentes a 2002.

Em apenas um ano, 2003, registrou lucros de 308 milhões de reais e um patrimônio líquido positivo de 42 milhões. No ano seguinte, 2004, os lucros foram de 77 milhões, e o patrimônio líquido deu um salto para 120 milhões. A empresa se transformou num cisne. Tudo auditado pela CVM.

José Paulo fez mais: ao sair, não deixou uma única operação bancária e, na verdade, aplicava no mercado financeiro. Tudo isso com a proeza de diminuir 50% da conta de energia de 300 mil famílias carentes.

É necessário resgatar essa verdade. Para que homens públicos honrados não sejam colocados no mesmo balaio dos que cometeram deslizes ou amargaram administrações improdutivas.

Muita água se passou em baixo do meia ponte para que a empresa voltasse a se atolar no lamaçal de hoje. As histórias, as mamatas e os desenganos são facilmente identificáveis. Estou apenas dando a Paulo o que é de Loureiro.

No arremate, é bom lembrar que a Cachoeira Serra Dourada ofereceu aos seus acionistas a divisão de generosos 2 bilhões de reais em lucros acumulados de 1998 a 2008. Se esse colosso ainda fosse do povo goiano, que o construiu com muito suor, o cacife do Estado seria outro. Quanto à Celg, continua viável sim, senhor. Mas, no meu entendimento, precisa de executivos com os conhecimentos técnicos, com o tutano e a dedicação de um José Paulo Loureiro. Se for algum tipo de mágico, melhor ainda.
Rosenwal Ferreira e Jornalista e Publicitário

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Jornal da Sucesso


O Jornal da Sucesso com o jornalista Rosenwal Ferreira mal começou e já é um sucesso, trocadilhos a parte.

Esse é o anúncio veiculado nos principais veículos de Goiás e na foto você pode conferir toda a excepicional equipe que transforma o Jornal da Sucesso na sua melhor opção de se manter informado e ainda formar opinião.

Para ampliar a imagem, clique na foto ou aqui

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Jornal da Sucesso


Rosenwal Ferreira estreou no último dia 05/05 (terça-feira), dia que foi comemorado o Dia Nacional das Comunicações, o novo programa de notícias Jornal da Sucesso, que será veiculado de segunda a sexta, de 12 às 13h, na Rádio Sucesso FM, frenquência 98,3.
O programa tem duração de 1 (uma) hora e conta com a participação de convidados gabaritados e influentes que debatem de forma expressivo acerca das principais notícias do dia.


Equipe do programa

Rosenwal Ferreira (Jornalista e Publicitário)
Marcos das Neves (Professor e Diretor do Colégio Integrado Jáo)
Flávio Roberto (Professor e Diretor do Colégio Prevest)
Dr.Mauro Machado (Médico do Goiás Esporte Clube)
Dr. Adriano Auade (Dermatologista)
Dr. Carlos Bandeira (Odontologo Implantodontista)
Dr. Ari Queiroz (Juiz de Direito)
Dr.Felicissimo Sena (Advogado e Ex Presidente da OAB)
Jô Almeida (Jornalista)
Drª. Maíra Galletti (Sexóloga)
Coronel Antônio Elias (Comandante Geral da PM)
Ivan Hermano (Doutor em Segurança Privada)
Jaqueline Gonçalves (Professora Especialista na Aréa Juridica)
Alair Reque (Administrador da Lince Veículos)
Marcelo Barra (Cantor, ator e compositor)


Mini-curriculo

Rosenwal Ferreira é jornalista, formado pela tradicional e prestigiada Cásper líbero de São Paulo, com extensão universitária na USP – Universidade de São Paulo, e pós-graduação direcionada a área de marketing na Wayne State University, Michigan USA. Atuou nos grandes meios de comunicação de São Paulo durante 15 anos e, durante 11 anos, atuou nos Estados Unidos tendo chegado ao cargo de diretor de marketing da Standard Delivery Incorporated e account executive na multinacional Helth Alliance.
Atualmente Rosenwal Ferreira atua no programa Opinião em Debate na TBC há 15 anos, escreve todas as quartas-feiras no Diário da Manhã, comenta as 2ª, 4ª e 6ª feira no Jornal do Meio Dia na TV Serra Dourada e agora, também apresenta diariamente o programa jornalístico na Rádio Sucesso, o Jornal da Sucesso com Rosenwal Ferreira e equipe.

Câmara de vereadores acerta na lei antifumo

Em uma de suas sentenças fulminantes, Shakespeare afirmou que o “fumo é o mais nauseabundo composto de infames odores que já ofendeu as narinas humanas”. A exemplo do que acontece em diversas regiões do planeta, incluindo entre elas a França, torrão-mor do tabagismo, os vereadores de Goiânia aprovaram uma necessária lei que proíbe o fumo em ambientes fechados na Capital.

Merecem apoio e elogios tanto o vereador Bruno Peixoto, autor da matéria, assim como Paulo Borges e Agenor Mariano, que enriqueceram a proposta prevendo punições aos comerciantes e clientes que não acatarem a legislação. Tendo sido aprovada por unanimidade, os aplausos devem ser estendidos a todos os legisladores que permitiram sacramentar a iniciativa.

É uma regra social que protege a maior parte dos cidadãos que não fumam e indiretamente auxilia o viciado que acaba tragando menos nicotina vítima das restrições. Mesmo sendo uma legislação honesta, que mantém bases científicas irretocáveis, pisa no calo de interesses contrariados. Os que temem inovações alardeiam teses falsas procurando defender o indefensável.

Causa-nos surpresa que Nilton Pereira, diligente representante da Abrasel e cidadão pelo qual nutro sincera admiração, esteja entre os que se apressaram a propagar um discurso que nivela o assunto por baixo.

Sem nenhuma pesquisa, sem qualquer sustentação qualificada, ele jura que haverá demissões no setor e que a legislação afetará o consumo. Uma das teorias, jamais pesquisada ou comprovada na Capital, é que clientes fumantes tendem a gastar entre 20% e 30% a mais do que os não-fumantes. Não é verdade. É um chute irresponsável.

Vários estabelecimentos aumentaram expressivamente seu faturamento – cito o Bolshoy Pub como exemplo clássico – ao banir o cigarro entre seus frequentadores. As estatísticas nas cidades que enfrentaram o desafio demonstram que banir o cigarro não fez crescer as exonerações. Essa ideia é uma farsa comum entre os que procuram barrar os progressos na convivência social, justamente porque temem que mudanças conceituais possam causar prejuízos.

Nilton Pereira não está pensando na saúde dos garçons e das pessoas humildes sacrificadas pelos fumantes. Mesmo que bem-intencionado, defende apenas o lucro em detrimento da saúde. Erra feio ao alardear que a lei “é predatória e preconceituosa”. Destrutivos são aqueles que pretendem forçar quem os rodeia a inalar substâncias tóxicas.

Considerando que preconceito é “uma opinião formada antecipadamente, sem maior ponderação, ou conhecimento dos fatos”, a tese é de uma má-fé que não condiz com seu curriculum de seriedade. Existe uma enxurrada de provas científicas, estudos minuciosos, pesquisas de laboratório e outras comprovações, mostrando que o fumante passivo é lesado se não existe uma proteção contra quem sopra fumaça em suas ventas.

Falar em segregação é covardia. É utilizar-se de um refrão que não cola mais. A lei é clara. Ninguém está colocando ser humano algum em condição inferior. Apenas deixando claro que ao dar vasão a um vício que causa câncer, impotência, enfisema pulmonar e outras mazelas, o cidadão não pode comprometer terceiros. Continua tendo esse direito em locais não prejudiciais a outrem.

Lamentável que Nilton, assim como o presidente da Acieg, Pedro Bittar, e outros que pensam como eles justifiquem suas ações tendo como base apenas vantagens econômicas e, assim mesmo, com teorias no “achômetro”.

A ideia é fazer com que Iris Rezende embarque numa canoa furada e realize um veto, deixando de sancionar a lei. Seria uma lástima. Não cabe ao prefeito se expor recusando propostas que possuam respaldo entre a maioria do eleitorado. Seria uma desmoralização infrutífera.

Em todo caso, ambos, tanto Nilton como Bittar, estão sendo pressionados pelos que enxergam fantasmas onde eles não existem. São homens de bem que cedo ou tarde vão render-se aos benefícios da progressista legislação a ser colocada em prática.


Rosenwal Ferreira é jornalista e publicitário