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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

ACOMPANHE

Morte aos jornalistas


Enganam-se os críticos quando afirmam que foi o PT, no elo com a esquerda raivosa, quem plantou as sementes autoritárias para cercear a liberdade de imprensa, calar os críticos e destruir o jornalismo investigativo. O viés autoritário tem respaldo em boa parte da sociedade brasileira. São muitos os ditadores encastelados em associações de classe, conselhos de categorias profissionais, clubes e outras entidades.

Ameaçadores e repulsivos agem com ferocidade ao ver seus interesses contrariados. Quando são desmascarados agem com fúria e tornam o ato de informar um desafio. Por força da profissão, e muito a contra-gosto, recentemente ousei publicar alguns artigos mostrando a improdutiva lambança reinante no Conselho Regional de Administração Goiás, CRA/GO, dirigindo minhas críticas ao homem que se tornou símbolo da autarquia, concentrando um impressionante número de cargos e exercendo o poder de fato.

Foi um Deus nos acuda, com espaço para retrucar, o administrador José Carlos dos Santos, “Presidente da Comissão de Licitações, Presidente da Comissão de Eventos, Presidente da Comissão de Obras, Diretor de Fiscalização, Membro da Comissão de Tomadas de Contas” e candidato a presidente, se defendeu atacando a mim e sem responder às graves acusações contidas no relatório da Administradora Maria Cátia de Oliveira.

O minucioso levantamento de contas fala em malversação de recursos, contratos irregulares, improbidade nas contratações, no pagamento de diárias, na construção da Delegacia de Mineiros, rombo de 320 mil reais na realização do Congresso Brasileiro de Administração e outras incoerências. O documento me foi entregue por conselheiros do próprio órgão, confirmado pela relatora, dezenas de testemunhas da área e, ainda, ouvi testemunhas lesadas que estão movendo ações com base no que está documentado.

Pois bem, eu não inventei o tal relatório. Mesmo querendo, eu não conseguiria acesso aos dados. Eles envolvem as vísceras do órgão. Antes de divulgar as denúncias, procurei uma resposta entre os envolvidos que sequer retornaram meus telefonemas. Depois que revelei o que estava acontecendo é que fui acossado de todos os lados.

O senhor José Carlos dos Santos, mesmo coalhando a cidade de outdoors, não conseguiu se eleger. Seu ódio se voltou contra mim. Não só me transformei no bode expiatório de sua derrota, como objeto de fixação de sua vingança. Afirma que sou abominável, que o persegui e até já marcou, via imprensa, um encontro na Justiça no mês de abril de 2011.

Num choroso artigo, me censura por conhecer mais de 60 Países, por hospedar em hotéis cinco estrelas e gostar de vinhos de safra nobre. E daí José Carlos? Isso quer dizer o que? Depois de 40 anos de atividades profissionais eu devia ser um fracassado? Tudo o que fiz, e faço, sempre foi às minhas custas e, até hoje, mantenho o bom hábito de atuar em até oito atividades, trabalhando de 14 a 15 horas por dia.

Nunca fui político, jamais usei qualquer entidade de classe para progredir e tenho uma reputação que atrai muitos clientes. Como especialista em comércio exterior, o senhor também deve viajar. Vai descobrir que a imprensa livre é muito importante. O senhor não perdeu as eleições para Rosenwal Ferreira. Eu não tenho voto. Perdeu para os fatos.

Se eu fosse desqualificado, como afirma em seu artigo, os administradores não me dariam crédito algum. O que pensa que eles são? Crianças? Eu divulguei o que já corria em todos os botecos. Analisaram e decidiram.

O Diário da Manhã, democraticamente, publicou todos os seus artigos. A maioria deles se exaltando aos confetes. Administrador José Carlos dos Santos, o senhor acha mesmo que se tivesse realizado um excelente trabalho aos seus pares alguém daria bola ao que relatei? Nunca. Agradecidos pela sua generosidade, num acumulo de cargos que beira o ridículo, seria o Presidente mais votado da história.

Não caiu a ficha que ninguém saiu em sua defesa? Nunca lhe ocorreu o fato de que nenhum leitor, agradecido pelas benesses do profissional perfeito (pai de família, conselheiro e professor) escreveu uma linha discordando do que escrevi?

Tenho uma lista de mais de 30 profissionais que me visitaram pessoalmente. A maioria sempre teve receios de lhe confrontar. Sabem de sua índole vingativa. Sei que vai cumprir suas ameaças de atazanar minha vida. Faz parte. Morte aos jornalistas. Gente como eu tem a péssima mania de revirar os podres.

Apenas um alerta. Suas ameaças de retaliação podem sofrer o processo bumerangue. Ao me processar sem motivos, considerando que sempre teve o mesmo espaço para se defender, a lei pode lhe alcançar. Sabia? Acho que não. Assim como não sabe que uma de minhas sócias é uma administradora. Ou seja: eu não preciso de nada no órgão que o senhor tentou, e não conseguiu, se estabelecer como ditador. Esqueça-me, ô cara. Escolha outro para continuar na mídia e fazer campanha.

Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

ACOMPANHE

Chapa de José Carlos subestima inteligência dos administradores


Numa campanha de bolsos generosos, e com intenção nitidamente enganosa, a Chapa 1 espalhou dispendiosos outdoors em todos os quadrantes da capital. Bem elaboradas sob o ponto de vista de marketing, as peças publicitárias falam de RENOVAÇÃO. A informação é capciosa com proposital intenção de esconder a verdade. O principal mentor da ideia, administrador José Carlos, não só é da situação como acumula cargos a granel.

O seu charme é tão irresistível que ele conseguiu ser eleito às seguintes funções: “Presidente da Comissão de Licitações, Presidente da Comissão de Eventos, Presidente da Comissão de Obras, Diretor de Fiscalização, Membro da Comissão de Tomada de Contas”. Fosse uma partida de futebol, ele seria, ao mesmo tempo, juiz, zagueiro, atacante, goleiro, técnico, dono da bola e tesoureiro do time. Segundo suas próprias declarações, a fenomenal ocupação de cargos é “porque ninguém mais se oferece para trabalhar.” Coisa de louco.

Mesmo sabendo que o Conselho Regional de Administração (CRA/GO) é um antro de preguiçosos crônicos, que joga todo o peso dos serviços em suas costas, o seu grupo gasta os tubos para se reeleger e continuar sofrendo.

Em minha análise, considerando que a eleição extrapolou os limites da autarquia e se transformou numa fanfarra pública, a Chapa funciona como uma cerveja Brahma às avessas. Ignora a inteligência dos administradores com se eles fossem bêbados que não raciocinam.

Está na cara que José Carlos tomou gosto pelas diversas presidências ocupadas e almeja controlar todos os destinos do CRA de Goiás. Como esbanja sedução em sorrisos fáceis, gestos ensaiados, retórica atraente, ternos dignos de um lorde, tem a confiança de eleição garantida.

Resta saber se esse incrível estro pessoal vai encobrir realidades indigestas. Será que, na hora do voto, os administradores vão esquecer as dívidas e as mazelas do CRA/GO? Ignorar contas pendentes? Vão desconhecer licitações que não obedeceram a lei? A simpatia de José Carlos será capaz de sanar litígios pendentes e denúncias realizadas no Ministério Público Federal? Nas urnas a resposta.

Para o CRA/GO, e os minguados administradores que ainda teimam em participar do órgão, essa não é uma eleição comum. É um marco capaz de tirar o CRA/GO de um lodaçal que não merece, ou continuar na mesmice capaz de destruir algo socialmente importante. Ao contrário do que pensam, e alardeiam, algumas mentes miúdas, a Associação não deve satisfações apenas aos umbigos que dela participam. Suas ações atingem toda a comunidade. Haja vista que muitos empresários humildes amargam prejuízos vítima de erros cometidos pela atual gestão.

Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

ACOMPANHE

DILMENTIRA

O título acima é uma feliz idéia do professor Marcos das Neves, mais conhecido como Tucano, diretor do prestigiado Colégio Integrado Jaó. A candidata do presidente Lula é um fantoche com recheios mentirosos para mais de metro e meio. Escolhida no sufoco do improviso, e sem nenhum curriculum que justifica a bizarra preferência, Rousseff é um inesgotável poço de contradições.

Ela nega, mas os fatos demonstram com uma clareza constrangedora: Erenice Guerra, a funcionária das mil e uma falcatruas, é uma das obras primas à la Dilma Rousseff. A preferida de Lula mantém uma falta de escrúpulos digna dos que fazem qualquer coisa para chegar ao topo do poder. Sua falsidade em torno do aborto é apenas uma ilusão entre muitas que se incorporam a sua biografia.

Não fosse a imprensa livre que Dilma tanto odeia, e que certamente fará tudo para destruir ao sentar no trono do poder, se perpetuaria o engodo de que ela possui um curso de mestrado e doutorado em economia pela Unicamp. Durante décadas, mesmo sabendo que se tratava de uma habilidosa mentira, Dilma arrastou os títulos que nunca existiram.

Apostando na ignorância coletiva, que raramente realiza leituras em programas de governo, Dilma entregou a Justiça Eleitoral uma proposta para controlar a imprensa brasileira. Logo depois, alegou hipocritamente que assinou tudo sem ler. Falsidade de quem está acostumada a enganar para atingir seus objetivos. Ela não só tinha conhecimento do teor do que assinou, como foi idealizadora do conteúdo.

Por ausência de conhecimentos, e de know how no assunto, criticou duramente a política do Banco Central e, logo depois, não se furtou em dizer que a análise era uma brincadeirinha. Ao fingir ser católica de carteirinha, se dando ao luxo de fazer um sinal da cruz repleto de rococós, Dilma faz escárnio da religião. Quem a conhece dos primórdios da guerrilha sabe que a religião, e os preceitos cristãos, nunca fizeram parte de sua bagagem de armas.

As reais convicções de Dilma Rousseff continuam protegidas numa caixa preta. Sua face real é um dos mais bem guardados segredos da era Lula. É um risco eleger uma figura desconhecida que se perpetua em imposturas que ferem a ética e assaltam o bom senso.

Dissimulada nas ações e nos gestos, Dilma apóia ditadores do cone sul e mantém profunda admiração por déspotas que odeiam a democracia. Culpa a imprensa por fatos desonestos realizados embaixo da mesa em que toma o café da manhã. Felizmente a nação está acordando. Oxalá ela não seja eleita como prova de que vale a pena mentir e enganar as massas ignorantes. Tudo indica que a nação esta acordando, e percebendo com justiça, que Dilma não é Luiz Inácio. A mulher é apenas uma criação de um presidente popular. Nem todos os reconhecidos méritos de Lula podem esconder o embuste Dilma.

Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Dilma é uma caixa preta


A vitória moral do primeiro turno na eleição presidencial foi de Marina Silva. Com seu jeitão brejeiro, mas sem menosprezar a cultura, a moça deu uma lição moral ao lulo-petismo que a tratou como um farrapo desprezível. Foi ela, com recursos mínimos e carisma admirável, que derrotou a arrogância do presidente. A derrota política de Luis Inácio foi límpida e cristalina. A maioria da população não lhe deu alforria ditatorial. Na soberba de uma aprovação acima de 80%, ele confundiu popularidade com legitimidade.

No segundo turno Lula vai cometer mais um erro violento. Já ordenou cancelar suas viagens internacionais para se tornar peão de obra da campanha de Dilma. Sendo essa a tática, a empertigada Rousseff vai continuar sendo uma caixa preta inviolável. Até agora, após anos de campanha, ninguém sabe ao certo que apito ela toca.

O país conhece Lula e tem noções do que ele é ou não capaz de realizar. Dilma é uma esfinge a ser desvenda. Mantém segredos intocáveis. Apenas para citar um deles, talvez o mais emblemático, a ninguém é dado acesso aos autos do processo que levou Dilma Rousseff à prisão. Os documentos estão lacrados em um cofre da presidência do STM (Superior Tribunal Militar).

O sigilo é tão grande que nenhum dos grandes jornais do país, mesmo os que tentaram obter informações via jurídica, conseguiram autorização para isso. Já pensaram a existência de um documento sigiloso envolvendo o passado de José Serra? Seria liberado aos milhares e com direito a transmissão ao vivo.

Como se trata de uma mulher poderosa, que ao seu bem entender cheira as barbas do presidente Lula, é possível manter o assunto em segredo inviolável. Por essas e outras é que a nação está acordando. Não estamos reelegendo Lula. Os votos são para uma espécie de poste sua estimação. Mas temos o direito de saber se o tal poste ilumina, se vai dar choque ou se tem a base podre.

Mesmo que a frase não tenha existido, ou foi tirada de um contexto, pegou mal à Dilma imaginar que nem Jesus Cristo seria capaz de lhe tirar a eleição. A voz do povão é o bafo de Deus. Vale lembrar uma frase, repetida por Lula no escândalo de Erenice Guerra: “é possível enganar muitos por um longo tempo. Mas jamais enganar a todos infinitamente”. Ou Dilma revela o que existe na caixa preta ou vai perder numa virada histórica.


Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário.