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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Mal informado e arrogante, Nelclier Martins Marques prejudica o Governo Marconi Perillo


           Alguns supostos intelectuais goianos, que normalmente sobrevivem à custa do contribuinte em cargos sem concurso público, decidiram inverter um fundamento básico que norteia os governos sérios: ao invés de responder, de forma qualificada e inteligente, as críticas da imprensa, utilizam a tática de atacar, ridicularizar e, sempre que possível, destruir a reputação de quem se manifesta em alguma análise que não lhes agrada.

   Foi o caso do advogado e psicólogo Nelclier Martins Marques que, ao contrário do seu chefe, o digno Aparecido Sparapani, que ofereceu uma resposta educada a um artigo em que teci criticas à Goiás Turismo, decidiu unir arrogância e desinformação para me intimidar, zombar de minhas observações, numa truculência que certamente não interessa ao Governo Marconi.

   Em primeiro lugar, o distinto advogado deveria informar ao leitor que ele pertence aos quadros da citada autarquia. Portanto, mantém interesses particulares em seu agressivo artigo. Esclareço que, na internet, no site oficial do órgão (www.goiasturismo.go.gov.br), informa que o nome é Agência Estadual de Turismo. Se não estivesse tão incomodado em ofender jornalistas, o diligente advogado bem que podia corrigir essa errônea informação.

    Quanto ao fato de tecer observações sobre temas diversos, incluindo “escapamento de fusca e sexo dos anjos”, informo-lhe que nos meus 40 anos de jornalismo já escrevi sobre quase tudo. Este é meu trabalho. Os profissionais de imprensa, você pode investigar, terminam por emitir opiniões multifacetadas. Com erros ou acertos, faz parte da natureza de nosso trabalho.

    Ao contrário do que deduziu o advogado Nelclier, em nenhum tópico do meu artigo fiz qualquer ataque pessoal ao presidente Sparapani. Minhas observações foram todas sobre o empenho na consolidação do turismo de alto nível. Apenas isso.

    No afã de macular meus exames, e certamente pensando em manter seu emprego, Nelclier Martins Marques mostrou uma absurda falta de informação. Estruturas criadas para incrementar, manter e aprimorar o turismo devem agir em estreita parceria com todas as secretárias, alertando e, muitas vezes, exigindo providências que afetam o setor.

    Na obtusa ótica do advogado Nelclier, as agências de turismo nada tem a ver com policiamento, com placas de estradas ou com sons que azucrinam o turista. Quanto engano. A delegacia do turista, no Rio de Janeiro, foi criada à partir de uma ideia do setor de turismo. A cidade de Campos do Jordão, para citar um bom exemplo, se qualificou impedindo carros de som e impondo um estilo musical que transformou o quadrilátero num dos municípios de maior arrecadação nas férias. Entendeu? Tudo realizado em parceria com o núcleo paulista que desenvolve o turismo em moldes profissionais.

    Sendo advogado da Goiás Turismo, o senhor Nelclier devia saber que urge existir uma íntima relação do órgão para resolver todos os aspectos que afetam o visitante. Portanto, caro Nelclier, se não existe informações adequadas nas estradas, se os campings atendem na maior sujeira, se não existe respeito às famílias, a Goiás Turismo deve tomar providências sim senhor. Como?
Exigindo que os demais setores façam sua parte. É simples assim. Na verdade “quarta-feira” (como o senhor me classificou) é quem pensa de forma primária, imaginando que a Goiás Turismo só deve cuidar do que lhe diz respeito direto.

     Quanto a sua gozação de que “velho é que não curte o som da galera.” Procure se instruir. Os que o senhor qualifica pejorativamente de “velhos”, são os turistas mais cobiçados do planeta. Seus investimentos são muito superiores aos dos jovens. Não gostam de som alto que atrapalha a paz, e o sossego para desfrutar a natureza, e merecem respeito. Ou não?

     Isso não impede que os jovens, dentro dos limites do bom senso, possam também curtir ao seu modo. Sua zombaria não ofendeu apenas a mim. Mas um importante núcleo de cidadãos e eleitores. Gente, tenho certeza disso, que o Governador Marconi e o Presidente Sparapani nutrem profunda consideração. Definitivamente, o senhor Nelclier Martins Marques não está qualificado a ocupar um cargo na Goiás Turismo. Será que pode ser dispensado pelo bem do serviço público?   

 No arremate, meu texto não teve e não tem a função de denegrir o senhor Aparecido Sparapani ( cidadão que não conheço)  serve como alerta no que precisa ser corrigido. Pessoas de alto nível entendem que o artigo representa uma contribuição. Apenas os medíocres encaram como uma quizila pessoal a ser rebatida com ódio.   

Pergunta ao Governador Marconi Perillo: para que serve a Agência Estadual de Turismo?


Segundo informações confiáveis, a Agência Estadual de Turismo, Goiás Turismo, não é um mar de rosas e está sempre à beira do caminho esperando um comboio de verbas que não chegam na hora certa. Ninguém duvida que se trate de um osso duro de roer. Entretanto, nada justifica a abismal falta de empenho de quem aceitou o encargo de administrar o segmento em terras do cerrado.

           Se não é possível incrementar produtivas estratégias capazes de nos tirar de um cansativo marasmo, o mínimo que se pode exigir é a manutenção adequada das estruturas que ainda atraem turistas para o Estado de Goiás. Não é o que está acontecendo.

          
         Vamos tomar como exemplo a bucólica Pirenópolis -- ícone de atração em Goiás que se ergue na majestade de serras e cachoeiras --  que atualmente  se derrete num incompreensível descaso. A começar que não existem placas indicativas capazes de levar o viajante de Goiânia até os limites do lugarejo. A não ser pelos que já conhecem o trajeto, nenhum forasteiro tem condições de chegar ao local sem perder. O mínimo que se pode exigir são orientações básicas. Será que o digno Aparecido Sparapani (presidente da agência) nunca se dirigiu até Pirenópolis para constatar essa necessidade?

     Como as quedas d’água representam a maior atração do quadrilátero, era de se esperar que o pequeno trecho de estradas no Parque Estadual dos Pirineus, que agrega também restaurantes e múltiplos campings, fosse uma joia a alardear pelo Brasil e pelo mundo, o zelo do Governador Marconi Perillo. Bobagem, a estrada é um salseiro de buracos e armadilhas capazes de destroçar qualquer veículo.   

         Nota-se que não existe uma sintonia entre a prefeitura e a Agência de Turismo. O barulho de carros de som é um inferno que afasta as famílias e elimina qualquer possibilidade de sossego. A fiscalização é de uma precariedade que assusta. A maioria dos campings opera na sujeira, sem agentes capazes de impedir danos ao meio ambiente.

        Apesar dos esforços do policial Dias e seus colegas de farda, o reduzido contingente lotado no município torna impossível conter os abusos do bando de jovens alcoolizados que se juntam na zorra do final de semana. Resultado: o que devia ser uma comunidade tranquila enrasca- se numa folia que podia ser evitada com planejamento estrutural.  Algo péssimo para o turismo de alta rentabilidade.

       Pois é. Por esses, e outros exemplos até piores, fica uma pergunta: Para que serve a Agência Estadual de Turismo?

Vira homem Dilma!


Antes que as feministas, e a patota dos politicamente corretos, se agitem no fuzuê para me jogar na fogueira, esclareço que o título acima é apenas uma isca para chamar a atenção do leitor. Se Dilma adotasse típicas reações masculinas não seria rima nem solução. Destaca-se que seu antecessor era um marmanjo barbado e foi ele quem deixou a lambança que fez Dilma perder o rebolado.

         O que a presidente precisa fazer é segurar as rédeas do país sem mentiras, hipocrisias e estratégias que não tem nada a ver com o que se exige nas passeatas. O embuste utilizado por sua excelência, para afastar o foco dos graves problemas nacionais, é algo que provoca repugnância. Desafio dona Rousseff a mostrar a foto de um único cartaz solicitando voto distrital, lista aberta, financiamento público de campanha e todo o besteirol que se pretende na bizarrice do plebiscito. Um desperdício de milhões de reais que podem ser utilizados de forma mais produtiva.

        O que o povo brasileiro deseja, e Dilma não tem coragem de realizar, são ações concretas contra a corrupção deslavada, o clientelismo, a compra de votos e o poder a qualquer custo, que minaram a legitimidade moral do PT. As pessoas estão pedindo escolas decentes, hospitais qualificados e transporte urbano digno. Por acaso a cretinice de uma consulta popular, nos indecentes moldes propostos, vai melhorar algum desses itens?

         Ao invés de cancelar ministérios, criados para multiplicar tetas para mamar dinheiro do contribuinte, Dilma regurgita seu passado ditatorial e se apressa a obrigar médicos a atuarem no SUS. Uma típica reação dos que possuem DNA comunista nas veias. Quer dizer que o cidadão paga escolas particulares, faculdades que custam os tubos e depois ainda tem que atuar dois anos para atender o governo que nada fez por ele? É justo isso?

      O grito das ruas exige punição para assassinos que matam e ficam livres, demanda segurança para as famílias, fim do voto obrigatório, cadeia para corruptos de todos os matizes (incluindo o grupinho do mensalão). Exigimos que os jatinhos da FAB deixem de ser usados para orgia dos poderosos e que as viagens da senhora Presidenta não seja um regalo das mil e uma noites a custo milionário.

     No entanto, apostando que as multidões vão se cansar de cair no cassetete, Dilma ajeita o sarapatel da embromação. Vai se dar mal. O eleitor percebe, muito claramente, que o atual jogo da politiquice só está atendendo a agenda de uma gangue do poder. Firma-se uma demanda, que não vai cessar, por renovação moral e administração de resultados. Ou Dilma percebe isso ou vai sentir, com mais ira e revolta, a força das ruas.  

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Lula e a farsa que não quer calar

        Está cada vez mais difícil esconder embaixo do imenso tapete brasileiro a farsa que Lula, na sua reconhecida habilidade, vendeu para consumo internacional e deleite das massas ignorantes. Acossado pelo grito das ruas, o lulopetismo se engasga na própria saliva e roga que a multidão reconheça as transformações que o messias realizou no País. Balela. Para quem enxerga além da ponta do próprio nariz, todos os índices demonstram que os dez anos de poder se derretem como picolé fora da geladeira.
      Após décadas de ufanismo na base do marketing com dinheiro do contribuinte, o Brasil ocupa o desonroso 85º lugar no IDH, tendo subido pífios 5% na era Lula atolando e praticamente sem nenhum crescimento no período da mulher que pisou no tomate. Se gabando de ter retirado milhões de patrícios da linha da pobreza, na base da esmola improdutiva que mantém eleitores presos ao cabresto do governo, Luis Inácio criou uma geração de parasitas que não sabem pescar e que podem morrer no barranco do rio achando  que os peixes vão pular no balaio.
     O líder que saudou o defunto Hugo Chávez como gênio do socialismo do século 21, conseguiu a proeza de transformar o Brasil num País com 50.000 assassinatos por ano, nação em que cerca de 70% da população, incluindo beócios com diploma universitário, é incapaz de entender plenamente o que lê.
    O sistema de saúde, que precisa atender principalmente os milhares de patrícios que puderam comprar motos, carros, e que se mutilam no mal ajambrado trânsito das cidades, é uma espécie de açougue improvisado no eterno laboratório da agonia. Na linguagem dos internautas, que se cansou de ter papas na língua, uma merda para vaso sanitário nenhum botar defeito.   
   Sequer os segmentos que, apesar do governo, deram certo, podem afirmar que o lulopetismo representa o progresso. O agronegócio mal pode exportar porque não há capacidade normal de escoamento nos portos. A ferrovia norte-sul, apesar dos bilhões injetados, é um conto de fadas.
   O único setor em que o Lulopetismo avançou em berço esplêndido foi a corrupção. Nunca antes nesse País, para usar a expressão preferida do intelectual da politiquice, houve tanta sujeira permitida abertamente. É difícil apontar um único mês isento de escândalos de causar espanto. Embora o mensalão, com a turma de José Dirceu fazendo troça do falido sistema judiciário, tenha se firmado como ícone da bandalheira, aberrações a granel foi regra e não exceção no governo do habilidoso homem dos nove dedos.
    Pois é, Dilma herdou tudo isso e, como não podia deixar de ser, não sabe que diabos fazer com o espólio da viúva. Não é por mero acaso que Lula se assustou com o brado das ruas, estocou bons charutos cubanos e vinhos de safra nobre, e se escondeu num confortável mocó cinco estrelas. Deve ter se lembrado de que é possível enganar muita gente por um longo período, mas não todos infinitamente. O Brasileiro começou a acordar. Ufa, ainda bem.