Alguns supostos intelectuais goianos, que normalmente sobrevivem à custa
do contribuinte em cargos sem concurso público, decidiram inverter um
fundamento básico que norteia os governos sérios: ao invés de responder, de
forma qualificada e inteligente, as críticas da imprensa, utilizam a tática de
atacar, ridicularizar e, sempre que possível, destruir a reputação de quem se
manifesta em alguma análise que não lhes agrada.
Foi
o caso do advogado e psicólogo Nelclier Martins Marques que, ao contrário do
seu chefe, o digno Aparecido Sparapani, que ofereceu uma resposta educada a um
artigo em que teci criticas à Goiás Turismo, decidiu unir arrogância e
desinformação para me intimidar, zombar de minhas observações, numa truculência
que certamente não interessa ao Governo Marconi.
Em
primeiro lugar, o distinto advogado deveria informar ao leitor que ele pertence
aos quadros da citada autarquia. Portanto, mantém interesses particulares em
seu agressivo artigo. Esclareço que, na internet, no site oficial do órgão (www.goiasturismo.go.gov.br), informa que o nome é Agência Estadual de Turismo. Se não
estivesse tão incomodado em ofender jornalistas, o diligente advogado bem que
podia corrigir essa errônea informação.
Quanto ao fato de tecer observações sobre temas diversos, incluindo
“escapamento de fusca e sexo dos anjos”, informo-lhe que nos meus 40 anos de
jornalismo já escrevi sobre quase tudo. Este é meu trabalho. Os profissionais
de imprensa, você pode investigar, terminam por emitir opiniões multifacetadas.
Com erros ou acertos, faz parte da natureza de nosso trabalho.
Ao
contrário do que deduziu o advogado Nelclier, em nenhum tópico do meu artigo
fiz qualquer ataque pessoal ao presidente Sparapani. Minhas observações foram
todas sobre o empenho na consolidação do turismo de alto nível. Apenas isso.
No
afã de macular meus exames, e certamente pensando em manter seu emprego,
Nelclier Martins Marques mostrou uma absurda falta de informação. Estruturas
criadas para incrementar, manter e aprimorar o turismo devem agir em estreita
parceria com todas as secretárias, alertando e, muitas vezes, exigindo providências
que afetam o setor.
Na
obtusa ótica do advogado Nelclier, as agências de turismo nada tem a ver com
policiamento, com placas de estradas ou com sons que azucrinam o turista.
Quanto engano. A delegacia do turista, no Rio de Janeiro, foi criada à partir
de uma ideia do setor de turismo. A cidade de Campos do Jordão, para citar um
bom exemplo, se qualificou impedindo carros de som e impondo um estilo musical
que transformou o quadrilátero num dos municípios de maior arrecadação nas
férias. Entendeu? Tudo realizado em parceria com o núcleo paulista que
desenvolve o turismo em moldes profissionais.
Sendo advogado da Goiás Turismo, o senhor Nelclier devia saber que urge
existir uma íntima relação do órgão para resolver todos os aspectos que afetam
o visitante. Portanto, caro Nelclier, se não existe informações adequadas nas
estradas, se os campings atendem na maior sujeira, se não existe respeito às
famílias, a Goiás Turismo deve tomar providências sim senhor. Como?
Exigindo que os demais setores façam sua parte. É simples assim. Na verdade “quarta-feira” (como o senhor me classificou) é quem pensa de forma primária, imaginando que a Goiás Turismo só deve cuidar do que lhe diz respeito direto.
Exigindo que os demais setores façam sua parte. É simples assim. Na verdade “quarta-feira” (como o senhor me classificou) é quem pensa de forma primária, imaginando que a Goiás Turismo só deve cuidar do que lhe diz respeito direto.
Quanto
a sua gozação de que “velho é que não curte o som da galera.” Procure se
instruir. Os que o senhor qualifica pejorativamente de “velhos”, são os
turistas mais cobiçados do planeta. Seus investimentos são muito superiores aos
dos jovens. Não gostam de som alto que atrapalha a paz, e o sossego para
desfrutar a natureza, e merecem respeito. Ou não?
Isso não impede que os jovens, dentro dos limites do bom senso, possam
também curtir ao seu modo. Sua zombaria não ofendeu apenas a mim. Mas um
importante núcleo de cidadãos e eleitores. Gente, tenho certeza disso, que o
Governador Marconi e o Presidente Sparapani nutrem profunda consideração.
Definitivamente, o senhor Nelclier Martins Marques não está qualificado a
ocupar um cargo na Goiás Turismo. Será que pode ser dispensado pelo bem do
serviço público?
No
arremate, meu texto não teve e não tem a função de denegrir o senhor Aparecido
Sparapani ( cidadão que não conheço) serve como alerta no que precisa ser
corrigido. Pessoas de alto nível entendem que o artigo representa uma
contribuição. Apenas os medíocres encaram como uma quizila pessoal a ser
rebatida com ódio.