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quinta-feira, 29 de julho de 2010

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A culpa é da imprensa e dos policiais

Numa tese marota, que vicejou até nas páginas do Diário da Manhã, alguns analistas procuram diminuir a culpa de assassinos, estupradores e bandidos de todos os naipes, acusando a imprensa de alardear detalhes que provocam comoção popular. Em sua obtusa visão, a mídia devia agir como expectador distante narrando dados, fatos e detalhes, como um juiz cauteloso.

Trata-se de um besteirol que ganha corpo principalmente nos trilhos da esquerda raivosa. Eles sabem que não existe caminho mais fácil para a implantação de uma ditadura do que desmoralizar e constranger a imprensa. Para esses farsantes, quando o goleiro Bruno, para citar um caso recente, ordena matar, esquartejar e esconder o corpo da amante, a culpa é da imprensa que fuçou detalhes e do polícia que investigou o que não devia.

Sapecam críticas como se os jornalistas investigativos é que estivessem errados na história. O que desejam eles? Que a mídia enfoque apenas o superficial, não se aprofunde em nada e permita que os poderosos possam sair impunes. Afinal de contas eles são ídolos, deviam pairar acima do bem e do mal.

É exatamente com esse princípio que agem os atuais donos do poder. A essência do Governo Lula é de minar tirando todo o crédito de quem denuncia. As publicações independentes, entre os poucos que não se renderam à farra generosa das verbas publicitárias estilo é melhor ficar calado, recebem o epíteto de radical, perseguidora e vai por aí.

Para confirmar a tese de que a mídia é parte do problema e não da solução, citam um caso isolado que culminou em prejudicial desacerto. É claro que a imprensa erra. Mas nem por isso deve ser apresentada como algoz da sociedade.

O melhor dos mundos, para os adeptos da sociedade ordinária à la Hugo Chávez, é que a policia não faça a prisão de ninguém e que a imprensa não faça alarde ou jornalismo investigativo. Sem essas duas forças azucrinando, o mundo seria cor de rosa. O Flamengo não ficaria sem goleiro, não existiria o mensalão, Lula não seria multado, as Farcs poderiam se dar ao luxo de realizar banquetes com o Movimento dos Sem Terra, Sarney continuaria um milionário respeitado, Maluf daria palestrar sobre ética e estamos conversados.

No arremate, podem notar, a maioria dos que malham o jornalismo, criticando as ações dos profissionais, fazem da profissão apenas um bico. Na verdade sobrevivem nos cabides de emprego recebendo do contribuinte. Esse que lhes interessa manter no obscuro dos fatos. No que me toca, jornalista sério realiza furos, grava e divulga o que não interessa e acaba sendo um pé no saco.



Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

quarta-feira, 21 de julho de 2010

José Carlos dos Santos, continuidade e atraso no CRA/GO?


Ao responder um artigo em que condeno a atual fúria arrecadatória do Conselho Regional de Administração, o senhor José Carlos dos Santos acertou em dizer que sou um jornalista respeitado. É verdade. É por isso que me atrevo a escrever denúncias que irritam caixas de marimbondo provocando exaltação e raiva dos que não aceitam ver seus interesses contrariados.

Suas alegações são primárias e demonstram, claramente, que ele não está preparado para ser conselheiro. Menos ainda pleitear a presidência perpetuando os atuais donos no poder. Na tentativa em defender o indefensável, salvando os poucos eleitores que avalizam e confiam no continuísmo, cometeu vários erros. O maior deles foi não combinar a refutação com membros importantes da atual diretoria.

Toscamente, procurou mostrar que marketing é uma atividade dos administradores. Se não for ignorância é má fé. Meu caro José Carlos, todos os bons administradores contratam agências de publicidade para realizarem as ações de marketing. Se entendessem do assunto, dando conta do recado, não precisavam de nossos serviços.

Eu não tenho o menor problema em colocar um administrador em minha folha de pagamento se essa expertise fosse capaz de criar slogans, jingles, spots, ações de merchandasing, teaser e etc. Desafio o senhor, à qualquer momento, a me provar ser capaz de criar uma campanha publicitária. É isso o que eu faço. Envia-me um administrador que sabe executar o serviço e este será contratado.
Minha modesta empresa existe há mais de 22 anos. Apenas este ano o CRA/GO descobriu que estou irregular? Onde estava sua turma todo esse tempo? Pelo que informam seus ex- aliados, incluindo o atual vice presidente Luciano Pedroso, o ex- presidente Samuel Albernaz e a zelosa conselheira Maria Kátia, o senhor e o grupelho que representa, estão em papos de aranha com dívidas e ações complicadas.

Onze pessoas ligadas ao CRA/GO, deixaram centenas de páginas com documentos em meu escritório que certamente serão discutidos na próxima eleição. Entre as acusações que emergem, existe uma dívida, pleiteada pelo senhor Edgar da empresa Trip, em torno de 350 mil reais vítima do fracassado Congresso Brasileiro de Administração, coordenado pelo senhor José Carlos. Quem vai pagar por esse fracasso? Nós que não temos nada a ver com o CRA/GO?

Causa muito desconforto entre os administradores saber que o escritório de advocacia, contratado para atender o CRA/GO e pago através de RPA para prestar serviços ao órgão, pertence ao filho do atual presidente. Pode não se ilegal. Mas será ético? Problema de vocês, claro. De minha parte estou incomodado com o Conar, Sindicato das Agências de Publicidade e Sindicato dos Jornalistas. Mas se a lei me obrigar a uma filiação, o que duvido seriamente, vou engrossar o coro dos que exigem explicações.

Um bom começo de encrenca, das mais cabeludas, é se ater ao relatório da conselheira Maria Kátia que demonstra um arrazoado de malversações intrigantes. Pode ser que ela esteja errada. Estou longe de ser especialista nos intestinos do CRA/GO. Do segmento tenho apenas diplomas e troféus atestando a prática do bom jornalismo.

Não tenho o menor prazer em continuar discutindo com membros do CRA/GO. Para que possam lavar a roupa suja em público, com regras justas e democráticas, já coloquei meu programa de TV, Opinião em Debate, à disposição para os envolvidos na próxima eleição.

A oposição já aceitou o convite. O senhor José Carlos dos Santos será chamado em carta protocolada. Aceitará o desafio? Certamente que sim. O homem é um gênio. Com tantos profissionais competentes no segmento, ele acumula os cargos de Diretor de Fiscalização, Presidente da Comissão de Obras, Membro da Comissão de Tomada de Contas, Presidente da Comissão de Eventos e Presidente da Comissão de Licitações. Ou seja: solicita, contrata e atesta. Faz tempo que não estudo, mas será que já suprimiram o artigo 37 da Constituição?

Se ele concordar será interessante. A comunidade, e principalmente os filiados, vão saber quem está defendendo o que. Não se preocupe com minha atuação. Eu serei apenas mediador. As regras são as mesmas dos debates da OAB. No arremate, sei que a atual diretoria não se intimida com absolutamente nada. Intimidados estamos nós, humildes empresários, que somos obrigados a contratar advogados e nos defender de ações do CRA/GO.

Que o digam mais de 167 cidadãos que me prestaram solidariedade porque se consideram vítimas da mesma injustiça. Eu tenho receio de vocês. São capazes de tudo. Inclusive de me perseguir juridicamente na certeza de tirar proveito mesmo perdendo as ações. Esquema perfeito.



Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário.

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Greve dos peritos médicos é um pedido de socorro

Poço de maracutaias que ainda enriquece larápios e espertalhões de todos os matizes, a Previdência Social (INSS) é um órgão importante que se recusa a tomar juízo. Essa realidade é tão indigesta que forçou os peritos médicos, classe que normalmente prefere manter-se distante de polêmicas, a deflagrar uma greve nacional.

Os médicos não estão visando o egoísmo de melhores salários. Suas reivindicações estão mais focadas no que interessa aos seguradores do que aos seus próprios umbigos. Muito embora a paralisação esteja prejudicando, somente em Goiás, cerca de sete mil e quinhentos segurados em apenas 15 dias, a cúpula do órgão se lixa às reivindicações. O que são elas? Pedidos esdrúxulos e absurdos que não podem ser atendidos? Nada disso, trata-se de aspirações que são de interesse da própria organização.

Senão vejamos: Os doutores solicitam que seja realizada uma campanha educativa, interna e externa, mostrando o papel da perícia. Temerosos de serem agredidos, o que acontece sempre, rogam que um profissional neutro informe ao solicitante o motivo das recusas. Exigem a ampliação das nomeações no último concurso e preenchimento de todas as vagas existentes. O próprio INSS calcula a defasagem de peritos em mais de mil profissionais.

Solicita o bom senso no estabelecimento de 30 horas semanais como forma de aperfeiçoar os espaços existentes e propiciar melhores condições de atender a demanda. Zelosos na profissão, querem liberdade para trabalhar sem interferências externas ou externas que acabam ferindo a ética.

Os peritos médicos demandam o que devia ser norma: a ocupação de cargos com poder de decisão sob a batuta de servidores competentes e não por pessoas despreparadas. Hoje, por incrível que pareça pseudoprofissionais decidem assuntos sem ideia da gravidade. Algumas áreas, de competência de médicos peritos, são ocupadas por gente que plantava couve e foi indicada por um padrinho influente.

O segmento cansou-se de ver o triunfo da incompetência em detrimento do que merece o cidadão. Estão fartos de tolerar desmandos, falta de organização administrativa e descaso com o dinheiro de quem trabalhou duramente. Exigem, em nome de quem não tem como resolver os problemas, tempo e estrutura para atender a população brasileira com segurança, cuidado e dedicação.

Inclusive, notem bem a responsabilidade, o movimento considera o aumento salarial com a parte menos importante nas demandas. De todas as greves que proliferam no país, muitos com absurdo teor político, a dos peritos médicos do INSS é uma das mais significativas. Para o bem da população e não contra ela.

O que fez o governo e a cúpula até agora? Aproveitando-se que as filas são virtuais, e o sofrimento restrito a agoniados lares, finge-se de morto. O funeral é o do próprio órgão em que repousam as esperanças de pais de família que anos a fio depositam uma parte importante fruto de seu trabalho. Espantoso concluir que não interessa organizar o INSS na seriedade que o contribuinte merece. Oxalá os responsáveis tomem juízo. Um bom começo seria ouvir os peritos médicos.
Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

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Maravilhas da medicina complementar

Predisposições hereditárias, aliadas a uma profissão que agrega toda sorte de stress, e com o odômetro do tempo ao meu desfavor, sou vítima de dores crônicas que se tornaram fieis companheiras. A mais perseverante delas, e que me deu importantes lições colocando-me de joelhos, é uma compressão na quinta vértebra lombar. Sua intensidade já me levou a experimentar cadeira de rodas e o êxtase da morfina em injeções de alívio.

Outra amiga leal no combate ao meu orgulho foram 18 cólicas renais que me fizeram esquecer o refrão de que homem não chora. Fiz mais do que isto: urrei clamando todos os santos do universo. Para meu consolo, minha dedicada esposa Kétina Ferreira suportou os momentos mais agudos do merecido sofrimento.

Certamente cansada de padecer com um “seminovo” apresentando tantos problemas, foi que ela pesquisou encontrando técnicas capazes de auxiliar o Dr. Sérgio Dayer e outros mestres que me recuperam das crises. Com sua iniciativa, e lamento que isso não tenha ocorrido décadas atrás, foi que descobri os prodígios do Reiki, da (RPG) Reestruturação Postural Global, BodyTalk, Reflexologia, Constelação, Acupuntura e Yoga.

Os que atuam seriamente nessas especialidades devem ser considerados como doutores da medicina complementar. Muitos dedicaram décadas no aprendizado, incluindo anos na Índia, Japão e China. Suas habilidades sintonizam ações que levam à cura ou diminuem os períodos de crise, com excelentes efeitos na saúde global do paciente.

Meu caso particular, que apenas corrobora o que milhares de pessoas já usufruíram, é digno de ser alardeado para que outros seres humanos possam ser beneficiados. Para quem não possui conhecimento sobre as artes citadas, e considerando que todas elas possuem explicações detalhadas, sugiro que os interessados procurem informações na internet.

É muito importante checar a qualificação e a formação dos que oferecem os serviços. Os métodos são de longa origem e exigem intensa dedicação. Os que aplicam precisam exercer amor ao próximo e dose extra de sensibilidade espiritual. O segmento não comporta aventureiros dispostos apenas a faturar.

Colaborando no sentido de que os interessados possam iniciar suas pesquisas, indico com segurança a Clínica Dhyana estabelecida no setor Marista que se tornou referência em reiki, constelação e yoga. Os mestres Valério Lima, Pethula Catein, Kleida Leal, Martha Molinare e Thais Simon, atendem com excelência e são palestrantes reconhecidos em todo o País. Com um detalhe que faz diferença: reservam horas para se dedicar aos que não podem pagar pelos serviços.

O Centro Eqpsi, localizado no bairro de Nova Suíça, possui especialistas na área de RPG e BodyTalk contando com as dedicadas Juliana Blanco e Myrella Brasil, que são pioneiras na especialidade. Com todo esse time auxiliando finalmente encontrei um pouco de paz. Nada mal para um paciente que já frequentou os melhores centros de pesquisas científicas do mundo, sem encontrar soluções. Lamento que alguns médicos não recomendem essas e outras técnicas da medicina complementar aos que amargam dores crônicas.

Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário.