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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Joga bosta no Joaquim Barbosa, o negro é feito para apanhar, ele é bom é de cuspir.


          O núcleo corrupto do PT, que se lambuza nas frases de Chico Buarque de Holanda para se defender das bandalheiras comprovadas em prosas e versos, bem que pode utilizar o refrão da música “Geni e o Zepillin”, para acomodar mais um rol de impropérios contra  o Presidente do Supremo, Ministro Joaquim Barbosa. Na ótica obtusa, e visivelmente racista, dos condenados no histórico processo, Joaquim Barbosa é uma espécie de urubu expiatório capaz de esconder a realidade que não se pretende encarar. Alvo visível, muitas vezes isolado na coragem que o cargo lhe exige, um rol de hipócritas bate duro, joga bosta e cospe no Ministro.

      Até agora, ele, apenas ele, sofre a ira do petismo raivoso e desonesto. Ninguém culpa o procurador-geral Rodrigo Janot, que antecipou o pedido de prisão dos membros da quadrilha, todos se lixam aos que concordaram com a culpabilidade dos réus e a necessidade de enjaular a corriola. Por que? Porque são brancos? Deve ser. Estão querendo retaliar Barbosa e culpa-lo pelas fadigas coronárias de José Genuíno. Os compadres que defendem a patifaria ignoram que ele se mostrou forte e rígido, com ampla documentação em fotos e video, saudando a prisão de punho cerrado. Não me pareceu combalido e prestes a falecer. O próprio Ministério da Justiça, do governo petista, confirma que a debilidade estilo “pé-na cova”, foi um teatro.

      Condena-se a data em que se firmaram as detenções – 15 de novembro – como se isso representasse uma heresia. Imagine tirar os mensaleiros das praias em pleno feriado? Segundo os que são pagos para ofender nas redes sociais,  “só podia ser coisa daquele negro ordinário e suas macaquices jurídicas.” Para o lulupetismo, negro só tem valor quando está a favor dos mandatários de plantão. Bobagem. A birra contra Joaquim é um caso típico de quem está disposto a matar o carteiro por odiar o conteúdo da carta.

    O distinto Ministro Joaquim Barbosa, ídolo de um geração que está farta de ser roubada, honra o país e dignifica a raça negra. Deu um banho de competência e está certíssimo em utilizar a emblemática data para enfatizar que as coisas devem mudar. Começou com o PT. E dai? Méritos para o partido que está no poder a 11 anos.

      Essa balela de classificar o episódio como julgamento de exceção, de vender os corruptos como presos políticos e afirmar que estamos num país ditatorial, é uma parvoíce digna da esquerda raivosa. Um besteirol sem nenhum suporte, que cai no colo de Lula e Dilma. Afinal de contas, são eles que controlam e mandam  no país.  Não dá para culpar os militares ou a oposição. Outra tese marota é dizer que foram vítimas de um complô da direita burguesa. A não ser que estejam se referindo aos íntimos de Lula como Paulo Maluf, José Sarney, Renan Calheiros, Jader Barbalho e outros. Maluf, espertíssimo, e de sacanagem, não ensinou todos os truques. Incluindo o de ficar livre, leve e solto.
   
No arremate, quanto a julgar e botar na jaula corruptos do PSDB e outros partidos, aguardo com a mesma ansiedade. Cadeia neles. Se puder na mesma cela para dobrar o castigo...  

Rosenwal Ferreira: Jornalista e Publicitário
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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A arte de pagar caro para ser roubado



     Se alguém lhe afirmar que a escancarada safadice do segmento politico é o mesmo lamaçal em todos os países, não acredite. É mentira. Já vivenciei experiências em várias nações, e sempre acompanho desdobramentos em dezenas de países, e garanto que o Brasil é um dos mais profícuos celeiros de corrupção do mundo. Sequer nações do cone sul, nessa eterna babel de problemas latinos americanos, conseguem nivelar uma sordidez tão constante e imutável.

    Em nosso imenso quadrilátero, pagamos caro pelo direito de ser roubados. Destaca-se que os representantes do povo, nas esferas: Municipal, Estadual e Federal, recebem salários acima do que  em países generosamente ricos. Nem precisa dizer que o contra cheque dos parlamentares não estabelece parâmetros com a média dos trabalhadores. Trata-se de um esquema tão absurdo que os empregados é que decidem quanto vão receber dos empregadores.

    Não bastasse essa ingrata correlação, os deuses desse sistema viciado e umbilical, podem acrescentar benesses dignas de uma realeza mimada e insaciável. Somos obrigados a quitar o luxo mensal de um aluguel mesmo que eles tenham residência a poucas quadras do local de trabalho. No melado das sinecuras a de se incluir passagens áreas, pagamento de pródigas diárias, ressarcimento nas excursões gastronômicas, garantia de tanque cheio e uma enxurrada de generosidades que se acrescenta de acordo com os humores de ocasião.

    Tudo isso para que? Pela garantia de um trabalho irretocável? Pelo zelo da ética e da produtividade com retorno ao cidadão? Que nada. O que se colhe são as ações mesquinhas, o toma lá da cá, a roubalheira em mil facetas e as artimanhas inconfessáveis. Somos umas bestas de carga. De um modo geral, eles se lixam aos que lhes garante essa inacreditável farra.

  A fatal armadilha é que não podemos, e nem devemos, prescindir dos políticos na essência de democracia. Mas ao contrário do que se imagina, ora por acomodação ora por desanimo, não é necessário perpetuar o modelo destrutivo que se ergueu em solo brasileiro. Urge uma revolta social para exigir mudanças. Caso contrário, na insaturável orgia já estabelecida, nada valerá à pena. A violência com que os políticos nos assaltam se desdobra na coação assassina que se esparrama em todas as direções. Controla o País, uma casta de ordinários com interesses em manter a impunidade que destrói a nação.

Rosenwal Ferreira: Jornalista e Publicitário
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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A Corrupção na prefeitura de Goiânia vai bem?


            No cruzamento de dados, e com base em inúmeras fontes que jorram informações todos os dias, eu estou convicto que o prefeito de Goiânia,  o médico Paulo Garcia, é um homem digno, ético e que certamente vai sair do cargo sem participar de falcatruas para enriquecer. Essa é uma realidade compartilhada até pelos adversários mais renitentes. Isso significa que não existem bolsões de corrupção na prefeitura? Infelizmente não. No submundo do banditismo com timbre oficial as quadrilhas continuam agindo.

    A exemplo do que foi identificado em São Paulo, alguns funcionários encastelados em funções de limbo delicado, e com efetivo poder de decisão, devem ser investigados pela natureza dos bens acumulados e estilo de vida incompatível com os medianos salários. As áreas de atuação são muito parecidas com o esquema paulistano, com tentáculos que se espalham nas autorizações para construções de edifícios e múltiplos projetos.

    Consta nos bastidores que pelos menos dois deles já estão na mira de criterioso escrutínio. Minhas fontes garantem que faltam molhos para colocar algumas barbas justamente num grupo de compadres, com oito sócios,  de uma relação extremamente rentável. O grupelho tem Know How e experiência na bandalheira. Vai ser um Deus nos acuda.

  Foi ótimo que Fernando Haddad tenha colocado o olho na fechadura e se mostrou disposto a investir, com verba até do próprio bolso, para desmascarar os ordinários do dinheiro fácil. Que outros chefes possam sentir-se confortáveis investigando os subalternos. Separar o joio do trigo é uma obrigação que defende a maioria do funcionalismo que age nos contornos da honestidade.

     Quem conhece os bastidores sabe, com detalhes que chocam, que muitos dos envolvidos em podridões inconfessáveis estão nesta contra dança desde os tempos de Nion Albernaz. São influentes, poderosos, sabem retaliar quem ameaça suas manobras e sobreviveram ao crivo de muitos administradores que não conseguiram romper esquemas bem arquitetados. Chegou a hora da onça beber água? Espero que sim!

Rosenwal Ferreira: Jornalista e Publicitário
Twitter: @rosenwalF

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