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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A punição Kafkiana do juiz Ari Queiroz



           Trabalhador incansável, o Juiz Ari Queiroz Ferreira mantém uma produtividade acima da média. Fato que pode ser comprovado facilmente pelas estatísticas disponíveis na estrutura do sistema judiciário.  Corajoso no exercício da função, jamais procrastinou decisões polêmicas mesmo que isso tivesse o efeito de aglutinar inimigos poderosos. Durante décadas, Ari Queiroz dignificou o Judiciário atendendo a imprensa com explicações claras e objetivas. Não foi por mero acaso que ganhou o apelido do “Juiz que fala e o povo entende”.

         É claro que esse perfil, num país em que é melhor ficar na moita, sem agir, do que se expor em trabalho árduo, gerou uma gosma de inimigos e invejosos. Faz parte, ele sempre soube disso. O que não podia imaginar é que seria punido, de forma bizarra e inacreditável, pelo órgão que deveria zelar por juízes com seu naipe de atuação. Ele foi afastado pelo CNJ, Conselho Nacional de Justiça, num processo que o coloca numa espécie de “jaula Kafkiana.”    

       Exposto na mídia de forma brutal, como se fosse um corrupto a ser extirpado da função, está sendo criticado, pasmem, por agir com celeridade demais ( numa ação que se arrasta a mais de vinte anos, envolvendo o poderoso banco Itaú), por se expor em demasia e por sentenças com as quais alguém não concorda. E dai? Então significa que os juízes, não só ele, podem ser afastados por suas decisões?

        Se for assim estamos perdidos. Os juízes vão ter que ordenar suas convicções de olho nos autos e nas reações do CNJ ou de quem reclamar ao órgão? Até um beócio, como eu, na área de direito sabe que tal posição seria a ruína da justiça em terras brasileiras. Estaria implantado um esquema à la Hugo Chavez travestido de democracia.

       Ao que me consta, fato que até o momento ninguém provou o contrário, Ari não tirou nenhum proveito de sentenças em que lavrou o seu nome. Tanto que o CNJ não cita essa possibilidade. É preciso ser bem claro nesse item. Erros de avaliação podem existir e justamente por isso é que existem inúmeras formas de recorrer. Afastar magistrados que contrariam interesses é deduzir que milhares estão em risco.


Qualquer pendenga vai deixar um vitorioso e um derrotado. Ou será que devemos instituir o empate para quem não deseja entrar em rota de colisão?

Rosenwal Ferreira: Jornalista e Publicitário
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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Vilmar Rocha é o politico do ano sem a chave do cofre


       Normalmente alimento um azedume crônico frente ao resultado que aponta “O político do Ano”. Minha urticária se manifesta porque, regra geral, o escolhido acaba sendo uma figura que detém a chave do cofre podendo liberar verbas publicitárias e contribuir com favores nem sempre republicanos. Para minha grata satisfação, e surpresa, o resultado da última votação fez justiça sem o puxa-saquismo com interesses de gaveta. O secretário do gabinete civil, deputado federal licenciado e presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, eleito pelo Clube dos Repórteres Políticos, o “Político do Ano” (Versão 2012), merece a honraria.

        Homem de fino trato social, com uma cultura rara no mediano celeiro dos que atuam no segmento, Vilmar se destaca por qualidades pessoais raras num pomar em que sobram frutas podres. Cativou respeito dos profissionais de imprensa sem a necessidade de sair distribuindo favores e nunca utilizou o cargo como balcão de negócios. Justo e parcimonioso nas ações cotidianas, revigorou suas funções mantendo a ética.

        Enfrentou duras tempestades, e um vulcão de problemas, sem perder a compostura ou comprometer sua histórica trajetória. Se de um lado cumpriu a função na defesa do Governo, de outro soube absorver as criticas com a dose necessária de dignidade. Não aprovou e não aprova retaliações, perseguições ou vinganças comezinhas. É um diplomata por concepção de vida.

        A não ser por minguados desafetos que tiveram interesses contrariados, Vilmar Rocha não planta inimigos, acredita na colheita de amigos que cultiva com facilidade. Admirado na imprensa nacional pelos conhecimentos e pela defesa de uma lei de imprensa justa e moderna, tem ampla aceitação dos que entendem a legislação que trata desse tema.

  Parabenizo o Clube dos Repórteres Políticos pela lúcida e gratificante indicação. Vilmar Rocha dignifica a premiação. Sua escolha demonstra que é possível ser reconhecido sem ocupar cargos que possam oferecer um generoso troco. Oferece aos poucos que ainda procuram realizar política em tom maior, um ânimo especial, um folego novo. Na minha concepção esse é um bom serviço  do Clube dos Repórteres Políticos: votar, e destacar, quem possui méritos próprios, sem abrir a famosa torneirinha que jorra recursos do contribuinte. Valeu.

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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Inábil e oportunista, Marina não tem moral para criticar Ronaldo Caiado


         É fato que gente com parcas habilidades, e estruturas precárias, consegue juntar os cacos em diversos estados da Federação e ajuizar um partido político para agregar à sopa de letrinhas na bizarrice das agremiações políticas brasileiras. Apenas Marina Silva, justo ela que mantém um cacife  de vinte e dois milhões de votos, foi inábil ao ponto de inviabilizar o tal Rede de Sustentabilidade. Poucos ousam admitir claramente, porque, hoje, ela é o docinho de coco do segmento “deslocado” da Nação, mas o que se viu foi uma demonstração de incompetência.
     Se não consegue estruturar um partido, na lambança e na babel dos 32 que pipocam como se tivessem sido aquecidos em forno de micro-ondas, como Marina pretende governar o país? Acha que será fácil? Pois bem, essa senhora, com todas as qualificações éticas que jura possuir, deu com os burros n´agua e foi pedir arrego no PSB de Eduardo Campos. Foi um golpe de oportunismo interessante. Balançou a hegemonia ditatorial do PT e pode até azedar as intenções do lulopetismo em se perpetuar no poder. Eis algo positivo.
     Só que Marina não é inepta apenas na empreitada de formar uma organização política. Algumas de suas teses básicas são de um atraso paquiderme e alguns de seus representantes em Goiás se atolam no subdesenvolvimento da esquerda raivosa e improdutiva.
     Vítima dessa obtusa visão do mundo, Marina foi logo escoiceando o Deputado Ronaldo Caiado, ícone que defende um dos poucos segmentos que salvam o minguado PIB brasileiro. O agronegócio, num trocadilho que faz senso, é a salvação da lavoura. Logo depois, imaginando que os ruralistas são beócios capazes de serem levados na base da conversa fiada, afirmou que a censura ao deputado não tinha nada a ver com senões ao segmento que ele tão bem representa.
   Bobagem Marina. Caiado é a essência, o rótulo coerente e confiável que dignifica a luta dos que atuam nesta difícil área. Dispensar Ronaldo Caiado, no ralo intempestivo de suas ações comezinhas, mostra seu despreparo. Dilma tem razão: vai estudar. O buraco do Brasil é mais embaixo.
   Não morro de amores pela democradura lulopetista. Mas se a lógica de Marina Silva for essa do oportunismo irresponsável, é melhor colocar as barbas de molho. Ao contrário do que se apregoa, pior que tá, fica! Basta alçar ao poder grupelhos que radicalizam justamente com o que está dando certo.Vade-retro.

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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

A democradura e a maldição do verão



          Estamos vivendo uma síndrome ditatorial de causar arrepios. Os que  lutaram  seriamente contra o regime que gerou o famigerado AI5, ( fique claro que não inclui os oportunistas que tiraram proveito recebendo pensões à custa do contribuinte) estão percebendo o amargo de diversas atitudes semelhantes no cerceamento das liberdades e desrespeito a cidadania. Hoje, o Governo Federal atua nos limites de uma democradura. Somos uma nação melancia, na casca o verde de uma democracia representativa, na essência, no miolo das decisões, o ranço típico das tiranias comunistas que destroem valores fundamentais fingindo defender o povo.

          Do programa mais médicos, que retira dos CRMS a responsabilidade de emitir os registros para os doutores importados às artimanhas para controlar as ações do judiciário, colocar a UNE no cabresto, domar os sindicatos, aparelhar o Estado de forma abusada, impedir a criação de partidos que possam ameaçar a perpetuação no poder  e ignorar o clamor das ruas, são muitas as façanhas indignas de uma democracia. 

            A história de que o país existe em função do povo é uma farsa que se corroí nos detalhes cotidianos.  Tirando as sórdidas jogadas de marketing, os deuses do planalto se lixam para a saúde da população. Prova cabal disso é a fixação, ordenada e enfiada goela abaixo, do absurdo horário de verão que será instalado nas próximas semanas. Sequer o regime militar, que tanto se condena, teve a coragem de manter essa aberração.

           Médicos cientistas de todos os matizes comprovam que a mudança provoca malefícios físicos em cascata, prejudicando principalmente idosos e crianças. Os trabalhadores produtivos diminuem seu ritmo, com visíveis danos a indústria e ao comercio, e no balanço entre prejuízos e economia o processo não faz o menor sentido. Mesmo assim, e apesar dos apelos das famílias e dos governadores atingidos, o Governo Federal mantém o decreto.

            Enquanto candidato, e em referencia especifica ao horário de verão, Lula afirmou, na extinta rádio K, com o meu testemunho e outros jornalistas, que “se eleito, vou acabar com essa bobagem.” Mentiu. Como mentiu que iria acabar com as oligarquias nordestinas e com a farra do dinheiro público no leilão dos ministérios. Não tenho ilusões de que ele, Dilma que age em se nome, ou qualquer um dos energúmenos que controlam os feudos políticos do país, possam mudar o onda de banditismo oficial que nos assalta. Mas que pelo menos nos deixem em paz para trabalhar duro e pagar a mais alta carga tributária do planeta. Continuem com a ladroagem de sempre, mas não roubem uma hora de sono das famílias. Abandonem  essa canalhice suprema.   


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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

João Pedro Stédile não tem moral para criticar


        Eternizado como uma espécie de Czar do Movimento dos Sem Terra ( MST), o argucioso João Pedro Stédile se atreve a pipocar nos veículos de comunicação criticando segmentos da administração no país. Em qualquer análise cuidadosa, o homem não tem moral para censurar ninguém. A sua marcha de insensatez é um dos tópicos mais nefastos da sociedade brasileira.
      Os parasitas do MST, apesar da injeção de bilhões de reais dos cofres da viúva, sequer conseguem produzir para o consumo de suas próprias saladas domésticas, prejudicando de forma abismável um dos poucos setores que salvam o pífio desempenho da macro economia da tia Dilma e seu staff de incompetentes. O agronegócio, inimigo declarado de Stédile, é responsável por 5% do Produto Interno Bruto e foi o único segmento a apresentar 10% de crescimento impedindo uma queda maior na previsão do já minguado  PIB nacional.  
   Tudo isso, destaca-se, apesar da falta de estrutura para escoamento da safra, dos impostos abusivos, da ausência de segurança no campo e das investidas do MST, atropelando o direito de propriedade e ordem. Ninguém deve se esquecer dos brucutus do movimento destruindo plantações de laranja, pelo sádico prazer de mostrar que estão acima da lei.
    Em recente entrevista ao DM, João procurou jogar a responsabilidade do mensalão no colo de Fernando Henrique Cardoso, afirmando que o ex-presidente inventou o processo comprando a reeleição. E dai? Sendo verdade, isso justifica a lambança do lulopetismo? Então tá! Na ótica matreira de Stédile se alguém criou um sistema corrupto nada mais justo do que dar continuidade aprimorando a bandalheira. É isso? Não seria mais ético eliminar os processos de falcatrua?  A tese de Pedro não convence ninguém de QI positivo.
   Outro detalhe que nunca foi esmiuçado, mas que merece escrutínio, é saber como sobrevive o bacana do João Pedro. Trabalha em que? Quem paga suas viagens de jatinho pelos rincões do País, hospedado em hotéis confortáveis e saboreando picanha de primeira?  Enquanto isso,  um rol de miseráveis, patética figuras ignorantes, caminham ao sol mastigando mandioca fria mal cozida, prontos a servir de bucha de canhão nas ocupações de prédios públicos e invasões criminosas.   
   No arremate, que alguém me diga qual foi o beneficio que o MST trouxe ao país? Trata-se de uma verdadeira quadrilha a extorquir governantes e vomitar incertezas na zona rural. Nada, além disso.

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