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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Rompeu-se o consórcio da corrupção



        Não é por mero acaso que os ratos que infestam o Congresso Nacional estão num chiado infernal, o STF (Supremo Tribunal Federal) rompeu o mais nefasto consórcio de corrupção que assola o país. Ao impedir que os deputados mensaleiros pudessem salvar o mandato via proteção de seus pares, a corte máxima da nação mostrou, pela primeira vez, que a liga dos depravados não está acima da lei. Felizmente o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, afirmou o óbvio: decisões da estância maior da justiça brasileira existem para serem acatadas e PT saudações. Do contrário é a bagunça, o caos jurídico e derrocada das instituições democráticas.

       É claro que a clã de José Dirceu, Genuíno, Delúbio e CIA Ltda., berra como um bode desgarrado. Condenados a amargar cadeia, utilizam a cassação dos deputados como factóide para anular o histórico julgamento. O pior é que ainda encontram alguns milhares de neófitos dispostos a rebusnar a mentira para ver se ganha ares de verdade. No meio da turba de ignorantes que não enxergam o que está em jogo, se arrasta José Dirceu nos últimos pupilos de um pavão que já não tem mistério. O homem foi o chefe da maior quadrilha que engoliu as vísceras do governo brasileiro.

   O grupelho da impunidade não contava com um negro humilde que faz jus ao sobrenome famoso. A exemplo de Rui Barbosa, Joaquim é uma águia que crocita no momento correto e lava a alma da nação. Os arautos da lambança, os que pretendem fazer do episódio um confronto entre os poderes, vão se dar mal.

     O presidente da Câmara, Marcos Maia (PT/RS) corveja enlouquecido porque sabe que a turma do mal perdeu o controle. Biltres de todos os matizes perderam o seu bunker de proteção. Neste momento os “Josés” se perguntam: “E agora?”. Ninguém está a salvo. O próximo pode ser o Sarney, o Luís, o Paulo e lá se vão as proteções do banditismo pago pelo contribuinte. Chega!
   
      É claro que vão aparecer juristas experientes criticando a decisão do STF num alarido que lembra o regouga de centenas de raposas. Bobagem. Será apenas um grugulejar de peru com sacrifício garantido. Muito embora José Dirceu ainda seja capaz de mobilizar alguns milhares de “esquerdoidos” que sonham em transformar as conquistas democráticas em pastel de quinta categoria, serão apenas morcegos a farfalhar sandices que não chegam a lugar algum. Parabéns ao STF e a imprensa brasileira que não se deixaram intimidar.  

Rosenwal Ferreira: Jornalista e Publicitário
Twitter: @rosenwalF
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O heróico nono batalhão da PM


        Fossemos um País capaz de cultuar, e difundir, atos de bravura e heroísmo em defesa da sociedade, as ações do nono batalhão da Polícia Militar do Estado de Goiás poderia render episódios holywoodianos, como acontece com seriados estilo CSI Miami, New York NYPD e outros. Encravada num dos mais turbulentos cotovelos da capital, esta unidade tática tem conseguido resultados notáveis mesmo lutando em condições adversas. Atualmente sob a responsabilidade do Major  Hunrikson, um oficial respeitado pelo senso ético, pelo rigor na  utilização correta da farda e raro profissionalismo, o local agrega policiais que merecem destaque.

      Mesmo que a condição de segurança de Goiânia esteja longe do ideal, e muito aquém do que merece o contribuinte que amarga uma carga tributária injusta e mal aplicada, não fosse a garra do nono, o caldo estaria muito pior. A tarefa não é fácil, todos os dias, como se fosse uma interminável enxurrada que chega de um esgoto infindável, o quadrilátero confiado ao Major Hurikson, recebe uma babel de migrantes com fichas corridas de arrepiar.
   
   Infiltrados na massa de trabalhadores, gente humilde que realmente chega à procura de trabalho e remuneração acima dos Estados de origem, entram de sola foragidos da justiça, estupradores, olheiros de quadrilhas, narco- traficantes, drogados que buscam refúgio porque foram ameaçados, e uma complexa babilônia de encrenqueiros. A parte visível dessa lambança, batizada de cracolândia, é apenas uma tênue amostra da violência que os policiais enfrentam num submundo cada vez pior.

       Sem alarde na mídia, e utilizando refinadas técnicas de investigação policial, o nono tem conseguido edificar uma sequência de bons resultados. De forma incansável, agiliza operações que encontram motos e veículos roubados, prende traficantes, desarticular quadrilhas e inibe atos marginais. É de se registrar que o Major Hunrikson não permite que sua tropa esmoreça frente às frustrações do famoso “prende e a justiça solta”. Sua tese é simples como seus hábitos de vida. Prende de novo, quantas vezes forem necessárias. Alguns larápios foram detidos 40 ou 50 vezes. Até irem buscar outra freguesia. Faz parte, afirma o Major com resignada paciência.

     É uma verdadeira saga de heroísmo. Silenciosa, útil, incansável. Longe das picuinhas e dos holofotes dos que procuram benesses. Muitos companheiros tombaram nessa batalha, alguns amargam stress, vítimas de ameaças constantes, outros foram vitimas do próprio sistema e condenados injustamente no complô do banditismo. Mas nada disso verga os valorosos profissionais do nono batalhão. Eles sabem o que fazem e se orgulham em proteger as famílias. Merecem respeito e reconhecimento.
  
Rosenwal Ferreira: Jornalista e Publicitário
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Lula tinha namorada e ninguém sabia



        Antes que algum dos fanáticos por Lula venha me condenar, normalmente soltando fogo pelas ventas, por afirmar que ele tinha uma namorada, é bom ressaltar que a constatação foi da revista Carta Capital, cujo maior trunfo editorial é defendê-lo com unhas e dentes.
Depois que Rosemary Noronha desabrochou nos múltiplos noticiários, num escândalo de corrupção que obrigou Luiz Inácio a se escafeder numa estratégica viagem ao exterior, apareceram dezenas de testemunhas confirmando que ela era uma espécie de Regina Duarte particular do ex- presidente da República. Enfim, uma namoradinha que fez turismo às nossas custas em mais de 24 países. Que “chic”, não?

    Íntima do homem que Obama batizou de “O cara” a tal Rose não é flor que se cheire. Ela apadrinhou uma ralé em locais estratégicos, num festival de cafajestice para ninguém botar defeito. Apostou todas as fichas que ninguém seria capaz de bulir com ela sem a permissão de Lula e José Dirceu. Errou feio. A Polícia Federal, que não liga para sumbaré de ninguém, deu na telha de investigar todos os envolvidos e armou o sururu pós mensalão.

     Ninguém sabe o que pensou José Dirceu quando a moça ligou para ele, no bafo da madrugada, dando uma de donzela em apuros vítima da presença dos agentes federais. “Eu hein?” Deve ter pensado o “capo di tutti i capi” do mensalão “se a turma não respeitou sequer a noiva do bicheiro Cachoeira, vai dar uma bruta zebra com a ex do ex. Tô fora!” O negócio dele é continuar enganando uma meia dúzia de neófitos universitários. Era tarde demais, o caldo já havia entornado.

    Nesse imbróglio em que sobram perguntas e faltam explicações,  eu estou me lixando para o lado colorido que envolve Lula nas tramóias inconfessáveis.  Quem tem que se preocupar com as possíveis aventuras é Dona Marisa. O que interessa é que a mocetona se lambuzou, usando o nome do poderoso petista e lesando o contribuinte.

     Parece até uma firula criticar o fato de que ela realizou invejosas excursões com o suado dinheiro dos impostos dos brasileiros. Parece claro que as maracutaias somam bilhões de reais. Ou seja: se a coisa tivesse ficado apenas por conta do deleite da presença de Rose ao lado do então presidente, dava até para engolir.   

    O pior nessa ópera de mau gosto, e bota tranqueira nisso, é que ainda existem defensores que não enxergam nenhuma responsabilidade de Lula. É uma turma obtusa com a seguinte tese: Lula foi bom para o país e esse acerto lhe dá o direito de se atolar em qualquer outro erro impunemente. Não concordo. Tanto ele quanto Rosemary tinham que explicar suas relações perigosas ao povão. Mas isso não acontecerá. Rose foi blindada com aço político de primeira e Lula continua untado com teflon de garantia estendida.   

Rosenwal Ferreira: Jornalista e Publicitário
Twitter: @rosenwalF
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