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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

NÃO PERCA!!

Ao Dr. Alcides com respeito

É muito fácil e cômodo desafogar indignação a um governo que respira os últimos suspiros do poder. Embora não tenha me furtado em realizar críticas pontuais ao Dr. Alcides, fui cauteloso ao censurar sua administração. Nas poucas ocasiões em que manifestei publicamente minhas reprovações, o tom foi ao ponto máximo do equilíbrio. Tenho razões que justificam essa atitude.

Na qualidade de vice de Marconi Perillo, ele cativou meu respeito em manifestações de apoio em momentos delicados de minha cruzada jornalística. Publicamente se mostrou favorável ao meu projeto de recuperação da Polícia Militar, comparecendo pessoalmente à entrega dos troféus de “Herói do Mês”, numa ocasião em que colegas de profissão condenavam a iniciativa.

Ao assumir o cargo, logo nas primeiras semanas, me convidou para uma conversa íntima no Palácio assegurando que nenhuma censura seria exercida no meu programa na TBC Cultura. Cumpriu sua promessa do começo ao fim. Sendo um programa temático, muitas vezes o governo foi duramente criticado. Evidente que tive o bom senso no equilíbrio dos assuntos. Nunca fui tão ousado que pudesse ser encarado como provocador nem medroso ao ponto de ser classificado como puxa-saco.

No rádio, e nos comentários da TV Serra Dourada, considerando que nesses veículos eu não tenho vínculos com o Estado, abri as comportas da irritação canalizando os maus humores da população. Pelo menos em duas ocasiões, auxiliares próximos chegaram a pedir minha cabeça na emissora do Governo. Ele sequer cogitou dar prosseguimento no assunto. Como sei disso? Interlocutores presentes na reunião, pessoas que eu confio, me contaram os detalhes.

Pois bem. Com todos os erros e acertos de seu governo, no particular com esse jornalista ele foi íntegro na promessa cumprida. Como não sobrevivo de verbas do governo, confesso que é muito importante a manutenção dos espaços que conquistei com muito esforço.

Com essa longa e necessária introdução, passo ao assunto que interessa. Com todo o respeito Dr. Alcides, o senhor está cometendo um erro brutal ao deixar de colaborar com a equipe de transição. Essa birra é tola, improdutiva e se ergue como uma borra no desfecho de sua gestão.

Não faz o menor sentido prejudicar milhões de seus conterrâneos numa vendeta particular. A ausência de cooperação é um ato de vandalismo que não se coordena com um homem de formação médica. Sequer os seus aliados conseguem justificar, ou encontrar senso, num juízo tão errado. As más línguas falam que se trata de uma estratégia para encobrir desajustes. Bobagem. A documentação não desaparece no pipocar do ano novo.

Espero que nas próximas horas o senhor possa beber o chá do bom juízo. Acordar célere indicando interlocutores de boa fé. Que se entregue informações úteis ao seu povo. Justificando, dignamente, a homens como eu um apreço pós-governo. O ranço atual, nesse quiproquó que nega apoio a quem vai assumir, derrete o lado positivo de sua imagem. Ao meu ver, sem nenhum proveito para ninguém.

Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Anúncio publicado pela Unilever no Jornal O Popular (12/11/2010) pág. 05

Unilever mente e continua destruindo o meio ambiente


Na quarta-feira passada, 10 de novembro, escrevi um artigo, corajosamente publicado pelo Diário da Manhã, denunciando as agressões da indústria Unilever em terras do cerrado. Numa incrível demonstração de cinismo, e descaso pelas autoridades, a fábrica tomou duas providências: publicou no jornal O Popular, sexta-feira, 12 de novembro, página 05, um imenso anúncio afirmando o “extravio da caderneta de inspeção sanitária da unidade Iza Costa” e enviou uma nota ao DM, sem assinatura de responsáveis, dizendo que minha denúncia não era verdadeira.
Os irresponsáveis que continuam jorrando imundice nas imediações da Unilever imaginam que toda a sociedade é cretina e frouxa como a lei que não os atinge. Nem toneladas de óleo de peroba podem lustrar a cara de pau dos que orientaram a falcatrua. Perder a caderneta de inspeção dois dias após minha denúncia? Uma conveniência que não engana ninguém.
Certamente por instrução dos advogados, e dando continuidade na chacota ao Ministério Público, o soberbo anúncio foi ajustado apenas no jornal concorrente. Se realizado no DM a farsa iria do intragável ao vomitante.
A tal comissão de comunicação externa, que assinou o inerte arremedo de resposta às minhas denúncias, ignora que tenha provas. Mantenho uma lista com mais de 40 pessoas dispostas a testemunhar. Todas elas me procuraram pessoalmente oferecendo endereço e identidade numa rara demonstração de solidariedade coletiva. Levo muito a sério minha profissão, não invento fatos. Estou disposto e sou capaz de provar que a Unilever mente.
Os inescrupulosos não sabem que existem fotos e testemunhas oculares das atividades criminosas que relatei. Toda a Diretoria da VerdiVale, sem exceção, está coesa confirmando minhas sérias denúncias: os caminhões da Unilever estão destruindo o asfalto da região e despejando líquido nauseabundo nas chácaras e terrenos do setor Mansões do Campus.
Ao invés de tentar desqualificar minha reputação jornalística, e pagar os tubos para engendrar “perda” de documentos importantes, porque não agem corretamente? A Unilever continua com as ações predatórias. Só mudou os horários acordando moradores no bafo da madrugada.
Concordo que a Unilever possui 80 anos de tradição e industrializa produtos importantes. O fato em questão desmoraliza a empresa. Sua continuidade é um acinte.
Ao contrário do que imaginam, o grupo comunitário que represento não está disposto a negociatas capazes de camuflar os danos ao meio ambiente. As centenas de famílias envolvidas não estão à venda. Seu nutrido corpo de advogados não vai nos intimidar. Quem está cometendo um erro brutal é a Unilever e não os moradores prejudicados. Se pretendem conversar com seriedade, e corrigir rumos, estamos de braços abertos. Vamos dialogar.
No arremate, não se iludam, eu não estou sozinho. Sou apenas o canal capaz de desaguar a enxurrada de reclamações. Chega. A Unilever já abusou demais da região que escolheu para ser o lixo do seu quintal de impropriedades. E, por favor, não escolham outro local. Respeitem os goianos.


Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

ACOMPANHE

Unilever destrói o meio ambiente e faz chacota do Ministério Público

Na contramão das empresas modernas, admiradas porque respeitam a comunidade, a indústria Unilever de Goiás engrossa o caldo de irresponsabilidades que destrói a qualidade de vida da população. Os caminhões da empresa, com toneladas extras, provocam destruição e erosões no asfalto em torno do antigo Clube Itanhangá, realizando um trajeto que não está preparado para o tráfego de cargas pesadas.

Em episódio recente, a Unilever foi apontada como responsável por uma vomitante fedentina coletiva. Um nauseabundo composto de infames odores que fez mais do que ofender narinas: causou cólicas, inapetência, enxaquecas e alergias respiratórias. Escaldada por escândalos de todos os matizes, a população logo esqueceu a lambança.

Ao que consta a Unilever safou-se com relativa tranqüilidade. Aprendeu a lição? Que nada. Tudo indica que se tornou mais arrogante do que nunca. Advertida, e até mesmo punida, por contaminar os arredores com o esgoto de sua produção, esperou alguns meses e voltou à velha prática.

Presenciei inúmeras vezes e na presença de várias testemunhas, os caminhões da Unilever despejar resíduos - imundice tóxica que contamina o lençol freático – no quarteirão de minha residência no setor Mansões do Campus. São toneladas de uma aguaceira imunda, mal cheirosa, que atrai moscas e provoca uma carnificina matando o solo.

Numa dessas ocasiões, estando ao lado do crime sendo cometido, liguei para o diligente promotor Nardini que exclamou irritado: “Não acredito! Essa gente não toma jeito!” Infelizmente, como era véspera de um feriado prolongado e ele estava fora da capital, não foi possível documentar o flagrante.

A vizinhança já está acostumada com os truques da Unilever. Os veículos que poluem mudam rotas, utilizam horários na madrugada e foram instruídos a acelerar frente à aproximação de pessoas. Tudo para continuar com falcatrua assassina. A troco de que? De economizar dinheiro e matar o planeta?

Não tenho elementos para afirmar se a cúpula da empresa avaliza esse banditismo ecológico. Mas será que tudo acontece à revelia dos responsáveis? Algo possível mas difícil de acreditar. Entendo que esse artigo significa uma denúncia pública. A VerdiVale, instituição sem fins lucrativos que luta pela preservação da região, está ao meu lado e mais do que disposta a reagir.

No arremate, muitos afirmam que a Unilever, através de seu nutrido corpo de advogados, está fazendo chacota do Ministério Publico. Sob a condição de permanecer no anonimato, um graduado funcionário da empresa nos garantiu que eles nunca tiveram a intenção de cumprir nenhum acordo.

A intenção, afirmou ele, sempre foi a de tirar o maior lucro possível, fechar as portas e sair de Goiás. Deixar para trás uma terra arrasada seria apenas conseqüência desse projeto. Mesmo com essas informações, e com os fatos que parecem confirmá-las, ainda tenho a esperança de que não seja verdade. Conheço excelentes profissionais que atuam na Unilever. Rogo que eles sejam capazes de corrigir essas distorções. O nome Unilever não merece o que está ocorrendo. Os produtos são bons e a indústria gera importantes canais de emprego.

Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A esquerda raivosa derrotou Iris Rezende

Iris Rezende Machado é uma das mais expressivas figuras da história de Goiás. Carismático e trabalhador, alcançou conquistas e vitórias políticas que dificilmente poderão ser igualadas. Foi um governador de obras fundamentais na estrutura do cerrado, Ministro da Justiça em tempos difíceis, ocupou o Ministério da Agricultura e, mesmo no atoleiro da inflação galopante, foi responsável por uma das mais expressivas safras colhidas em solo nacional. Na prefeitura de Goiânia deu um show de competência que deixa saudades.

Com todo esse teatro de importância, e apoiado pelos Governos Federal, Estadual e Municipal, perdeu a eleição por absoluta falta de confiança na própria capacidade. Sendo maior do que o PT, e na específica história de Goiás do que o endeusado Lula, o capi di tutti capi do PMDB se aliou à insossa ala xiita da esquerda, que possui votos no sentido inverso de sua ruidosa participação popular. Ou seja: muito barulho mas importância pífia nas urnas.

Preguiçosos na essência, parasitas do serviço público, inimigos dos ruralistas, apoiadores de invasões de terras, contrários à liberdade de imprensa e dispostos a introduzir o comunismo em terras brasileiras, foram acolhidos por Iris que nunca rezou em suas ultrapassadas cartilhas.

Em detrimento de parceiros tradicionais, toda sorte de oportunistas passou a manter status de honra junto a Iris Rezende. A troco de que? De fazer bonito para uma ala podre que só tem importância nos conchavos de Brasília. Em Goiás não significam nada e sensibilizam apenas alguns gatos pingados encastelados no segmento universitário.

Apenas para citar um exemplo, que de tão emblemático diz quase tudo, o folclórico Luiz Carlos Orro se encastelou na pasta do esporte sem ter votos ou curriculum para tal empreitada. Enganado com os radicais de fala macia, Iris sequer percebeu que turma de Orro, a babel comunista de sempre, levou uma taca quando procurou tomar a OAB de Goiás de assalto.

Ao realizar jogadas ensaiadas com o PC do B, e outros raivosos que jamais lograram êxito nas urnas, Iris chocou famílias goianas, principalmente nas cidades tradicionais do interior, que não entenderam a necessidade de alianças tão incongruentes.

Ora convenhamos, até ontem essa gente urrava impropérios contra Iris e seus aliados. Uma coisa é se curvar frente à avassaladora aprovação de Lula, outra é unir-se aos beijos com quem nunca realizou nada pelos goianos.

Por que será que ninguém de bom senso mostrou a Iris que os radicais além de não ter votos – no máximo as vezes espirra um isolado representante – sugam votos? Se tivesse apostado no próprio cacife, e nos companheiros leais qualificados para agradar a massa de eleitores, Iris seria imbatível. Faltou lhe coerência com o próprio curriculum.

Ao circular de braços dados com Fábio Tokarski e Cia Ltda., Iris constrangeu parceiros como o Deputado Luiz Bittencourt, Barbosa Neto e lideranças rurais que gaguejaram explicações nada convincentes. Deu no que já se esperava.

Eu tenho pena é do prefeito de Goiânia Paulo Garcia, um petista moderado e progressista, que terá que digerir a pressão para ajeitar cargos aos parasitas esquerdoidos. Eles já estão babando a espera de uma boquinha na Prefeitura. A melhor sugestão é que sejam empurrados aos esgotos improdutivos do Governo Federal. Ao contrário da Prefeitura, as tetas controladas por Dilma possuem leite extra que pode ser derramado.

De resto, que as novas lideranças do PMDB, com destaque para o excelente Waguinho da Comurg, Paulo Rassi, Dona Iris e outros, enxerguem a lição. Aliados que se erguem como faróis, mas não possuem luz, não só podem como devem ser dispensados.

No arremate, que o Governo Federal tenha a dignidade de convocar Iris para algum Ministério. Ele tem qualificações, experiência e merece. Seria um ato de justiça. Com bons dividendos para o Estado de Goiás e certamente com proveito para o próprio Marconi Perillo.

Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário.