Seguidores

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Porque sou a favor da liberação da maconha

      Segundo analistas, a loucura pode ser reconhecida em diversas facetas, a mais clássica é a seguinte: quando você faz sempre a mesma coisa esperando um resultado diferente, então você já se atolou na insanidade. Por razões lógicas, muito bem alinhavadas no livro “ O fim da Guerra”, hoje estou convicto que é necessário mudar o enfoque no combate às drogas, começando pela liberação da maconha.
    Sendo um profissional conservador, pai de cinco filhos, e ciente de que o uso de entorpecentes é algo danoso à sociedade, minha posição é a de um cidadão que enxergou a inutilidade do que estamos realizando.
     Primeiro que nada adianta gastar milhões de dólares em múltiplos aparados de policiamento, colocar milhares de pessoas na cadeia, num processo cuja demanda jamais diminuiu. É necessário reconhecer que a Cannabis sativa é de uso amplo e com aceitação recreativa em diversos segmentos da sociedade. Das chamadas elites intelectuais aos grotões do povão, o baseado corre a granel. Podem enjaular quantos bem entender que o consumo não vai reduzir.
   Os Estados Unidos, país que difundiu e intensificou o modelo de restrição em vigor no mundo, já se rendeu e a indústria da maconha se firma num mercado com bilhões em faturamento e arrecadação de impostos. Por quê? O Tio Sam sabe como poucos, que a proibição não resolve o problema. A lei seca foi um exemplo histórico.
    Muitos acreditam, erroneamente, que a sociedade vai se tornar uma Sodoma e Gomorra com gente queimando erva nos escritórios, hospitais e creches da nação. Não é bem assim, quem usa vai continuar tragando e quem não tem interesse em se drogar evitará o vício.     
     Se o Estado, como acontece no Uruguai, toma as rédeas da distribuição e do plantio, tira dos narcotraficantes o controle do segmento e, de quebra, fatura na cobrança de impostos. Todo o faturamento pode, e deve, ser canalizado na educação das crianças com a finalidade de prevenir viciados. É uma nova tática que pode funcionar. É bom lembrar que a atual já faliu.
     Sugiro aos leitores que busquem informações detalhadas, impossíveis de serem aglutinadas em um único artigo, no livro ( O fim da guerra), citado nesse artigo. Ali, o autor demonstra, com uma clareza difícil de ser contestada, a insanidade em se manter nos moldes atuais de combate à maconha.
    Na cartilha do momento, alimentada principalmente pela hipocrisia, apenas incentivamos o incrementa das quadrilhas e desviamos a polícia nos reais propósitos em defesa dos pais da família. Entendo que essa discussão é muito profunda e capaz de gerar debates acalorados. É necessário que aconteça. Evidente que a maconha faz mal. Assim como o álcool e o cigarro. Entorpecentes permitidos, que estão sendo combatidos de forma inteligente e com estratégias que reduzem o consumo.  
 
Rosenwal Ferreira: Jornalista e Publicitário
rosenwal@rrassessoria.com
Twitter: @rosenwalF
facebook/jornalistarosenwal

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Ala raivosa do PT faz escárnio da justiça

Imagine se cada familiar, amigo ou simpatizante de um condenado na justiça, fosse hostilizar membros do judiciário responsáveis pelo julgamento do réu? Seria impossível exercer dignamente a difícil tarefa de analisar a culpabilidade dos cidadãos e impor as penalidades previstas na legislação. No entanto por razões que envolvem ignorância, má fé, arrogância e síndrome ditatorial, uma ala raivosa do PT entendeu que possui o direito de perseguir o Ministro Joaquim Barbosa que se transformou, injustamente, no bode expiatório da lambança que enfiou gente graúda do partido atrás das grades.
Ora, é fato que as condenações aconteceram vitima de um colegiado de juízes, cuja maioria entendeu pela culpabilidade dos condenados. Incluindo entre eles amigos íntimos dos que estão encastelados no poder.
Assim sendo, quando o seboso André Vargas, vice-presidente da Câmara dos Deputados, mostrou o punho em riste, copiando o gesto dos condenados no mensalão, como forma de provocação aberta ao Presidente do Supremo, agiu de forma desnecessária, irresponsável, numa absurda infantilidade.
O Deputado miúdo, na forma e na essência de suas ações, jogou para a plateia dos descontentes, desmoralizando a si próprio e o representante do Judiciário brasileiro. O gesto, que tem ares  de um “tapa na cara”, serve a quem? A meu ver atende às quadrilhas e larápios de todos os matizes.
Ao degradar o Judiciário, corrompendo o bom nome dos juízes frente à sociedade, o incauto André Vargas dá esse direito a todos os que tiverem interesses contrariados. O pior é que ele defende o gesto podre na raiz, como um ato de exercício democrático. Trata-se de  uma bizarra visão de democracia. A que faz jus ao nome preconiza respeito entre os poderes. Não é a toa que ele é tido como um falastrão oportunista que fez carreira na base da politiquice rasteira. Provou tudo isso numa molecagem explicita que prejudica os bons petistas que militam no partido.
Rosenwal Ferreira: Jornalista e Publicitário
Twitter: @rosenwalF  

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Advogados de Sandro Mabel conseguem uma vitória que beneficia a sociedade


       As múltiplas ferramentas da internet, tendo como núcleo particular o Twitter, Facebook e comunicações similares, representam uma das mais preciosas e democráticas inovações do século vinte e um. Facilitando a informação rápida, direta e eficiente entre os seres humanos, os computadores, incluindo os telefones celulares, permitem romper os grilhões com a dispendiosa e manipulada mídia tradicional.
   Mas se de um lado a inovação trouxe benefícios, de outro criou distorções que urgem serem corrigidas. A mais visível delas é a sensação de anonimato, que incentiva os usuários a cometerem abusos e injustiças. Essa corrupção de intenções começa a ser corrigida com ações legais eficientes, capazes de enviar uma mensagem aos maus intencionados.

    Recentemente um escritório goiano, Marques Siqueira Advogados, comandado pelo respeitado Walter Marques Siqueira, obteve uma vitória que dá um recado claro aos que teimam em usar a internet para ofender, denegrir a imagem e arruinar reputações. A justiça condenou um usuário a indenizar o Deputado Sandro Mabel por adjetivações que nada tem a ver com o exercício da critica aceitável.

    A sentença estipula o valor de dez mil reais, quantia que não faz diferença para o Deputado. O que importa é a jurisprudência que se cria em torno do tema. Fica cada vez mais claro que as pessoas não podem se esconder nas nuvens da tecnologia para criar constrangimento, desabafar neuroses ou simplesmente exercer o espirito de destruição.

   A falta de ética, de caráter no trato com o semelhante, vai ter um preço. A justiça está sendo cada vez mais rápida e capaz de deixar bem claro os limites entre liberdade de expressão e libertinagem. Acho ótimo.

  Inúmeras vezes fui vítima de ofensas absurdas e acusações infundadas. Não sou o único profissional a enfrentar os delinquentes da internet. Jornalistas de todos os matizes já foram vitimas dos inescrupulosos de plantão. Basta não gostarem de uma análise, seja por interesses contrariados, seja por não concordar com uma tese no campo das ideias e logo surge o batalhão de caluniadores. Sandro Mabel pavimentou uma excelente avenida. De hoje em diante, a partir de um exemplo que deu certo, eu, assim com vários colegas, políticos e pais de famílias prejudicados, pretendo utiliza-la.
   
Rosenwal Ferreira: Jornalista e Publicitário
Twitter: @rosenwalF  

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Euler Ivo e Isaura Lemos arrastam o PCdoB numa ação que Ministério Público tem que investigar

Incomodados com as repercussões negativas que podem ferir as vísceras do PCdoB, três interlocutores ligados ao Partido entraram em contato com o Ministério Público, dirigentes da Caixa Econômica Federal e jornalistas escolhidos criteriosamente, para narrar fatos que se mostram estarrecedores e que podem  envolver má utilização de verbas públicas, fraude, danos aos mutuários e manobras ardilosas com fins obscuros. O mau juízo  indica o envolvimento da Deputada Isaura Lemos, seu esposo Euler Ivo e colaboradores ligados diretamente a eles.
A teia de implicações  é complexa e merece investigação minuciosa. O início dos problemas arrola o Movimento de Luta pela Casa Própria (MLCP) cujo presidente Valtuídes Mendes da Silva é lotado no gabinete da Deputada Isaura, embora testemunhas afirmem que ele não comparece à Assembleia. Sob a responsabilidade do MLCP foi erguido a Vila Adilair 2, cujas residências estão em estado precário, com o perigo de mais de 50 fossas abertas, acumulando reclamações dos mutuários, fornecedores e operários. Os primeiros não puderam ocupar o imóvel e os outros procuram receber dívidas que não foram quitadas.
Segundo os documentos, a obra foi terceirizada e entregue para a empresa Suporte que pertence ao esposo da então Secretária de Habitação de Aparecida, Limênia Alves. Para incrementar o nebuloso enredo, a empreiteira estranhamente faliu após receber cerca de 90% do valor da obra. Segundo consta, a MLCP coleciona ações trabalhistas por não acertar com trabalhadores humildes.
Euler Ivo é secretário da Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM), cuja Presidente é Bartira Perpetua Lima da Costa, membro do comitê Central do PCdoB. Ou seja: os moradores que se consideram lesados (tenho a lista deles) não teriam a quem reclamar porque Euler faz parte do esquema que não concluiu o Projeto a contento.
AliásEuler Ivo e Isaura Lemos dominam de forma questionável as entidades goianas ligadas a quem sonha ter um lar decente. A ACEMAT (Associação, Cultura, Educação, Moradia, Agricultura e Trabalho) é controlada por Vinicius Schiavinatoque tem o apelido de “Madruga” e atua como Assessor de Euler Ivo. A ACODES (Associação e Controle da Desigualdade Social) é da competência de Vera Lucia Alves de Sousa, também lotada no gabinete da Deputada Isaura Lemos como pode ser conferido no Portal da Transparência.
O pior de toda essa teia de incertezas, com gente simples esperando sua residência, é que o sistema regulado pelo  casal não só pleiteia a autorização para a construção de 900 apartamentos em Aparecida (as famílias já estão cadastradas) como pretende controlar o segmento na Prefeitura de Goiânia, forçando a entrada do pupilo Bruno Pena como Secretário de Habitação. A única experiência do moço é o convívio com o grupo de Euler e Isaura.
Segundo um dos informantes, Paulo Garcia está sob pressão porque precisa do voto da Vereadora Tatiana, filha do casal, para costurar alianças envolvendo áreas públicas.  É fato que o Prefeito é um homem criterioso e não vai entregar a pasta em mãos duvidosas. Só agora está tendo conhecimento dos graves problemas que envolvem a Vila Adilair.
Técnicos de alto nível da Caixa Econômica Federal, que constataram as distorções no Projeto Adilair já alertaram  o Governo Federal temendo as consequências. Principalmente porquê o futuro empreendimento envolve 60 milhões de reais e os desvios podem  transformá-lo num dos maiores vexames habitacionais do país - mostrando descaso do Governo Dilma e do Ministério das Cidades num projeto que Lula valoriza - caso seja tocado nos moldes do Adilair 2. Pesa um momento delicado em que os inescrupulosos  sonham manipular verbas parrudas capazes de engrossar os recursos de campanhas políticas umbilicais.

Rosenwal Ferreira: Jornalista e Publicitário
Twitter: @rosenwalF

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Os eleitores brasileiros são palhaços no circo de horrores



Depois que cabeças rolaram no horror, sangue e barbárie sob o feudo da família Sarney, alguns brasileiros tiveram acesso ao mar de lama que assola o estado do Maranhão. Um privilégio que as famílias sob o domínio do clã não tiveram. Afinal de contas, o poder exercido pelos senhores de senzala modernos inclui total controle dos veículos de comunicação. No estado que dominam, eles seguram com rédeas curtas as notícias de todos os rádios, jornais e televisões importantes. Os engraçadinhos que revelam dissabores via internet podem ter o pescoço colocado a prêmio.

O senhorio à la Sarney choca porque se revela nu e cru nas facetas ditatoriais. Mas é um retrato do Brasil na pseudodemocracia que ainda somos obrigados a engolir. O eleitor brasileiro é um palhaço no circo do arrepio. Em todas as unidades da Federação engole-se uma farsa que se perpetua. 
Os atores no palco são os mesmos e a encenação, sem graça e na desgraça da corrupção, se agasta na mesmice. Alardeada numa fanfarra de mentiras, a renovação dos que controlam o país é um engodo. Não importa quem assume o poder, as figuras de sempre vão azedar nosso cotidiano e agir como marajás intocáveis.

Lula mentiu aos quatro ventos quando jurou acabar com as oligarquias nordestinas - Entrou em Brasília com apoio e poder para fazer isso - mas não só aliou-se a elas, como fortaleceu as facções mais atrasadas da nação. A troco de que? De um projeto de poder com escassos compromissos num planejamento de Governo.

Em todos os rincões impera o desejo de mamar nas tetas do contribuinte e ocupar as delícias palacianas. Em Goiás, por exemplo, há meses se discute nomes dos “artistas” que pretendem se instalar ou continuar no trono do poder. Raras são as ocasiões em que se debruçou em possíveis  soluções para os graves problemas que nos afetam.

O pleito já está próximo e ninguém sabe ao certo que estilo de administração pode escolher. Na época das escaramuças na TV, com os partidos de aluguel vendendo espaço como se fosse um mercado persa da prostituição de baixo nível, os marqueteiros arrotam soluções criadas na pastelaria de sempre.

Ganha quem projeta a adulação mais astuciosa, a fraude mais palatável, a ilusão capaz de comover milhões de palhaços. E lá vamos nós, mais uma vez, acreditando que alguma coisa vai mudar. Que nada, muito antes de qualquer resultado, as famílias Sarney de plantão já leiloaram benesses capazes de acomodar a realeza. Que o inferno engula todos eles, eis minha esperança. 

Rosenwal Ferreira: Jornalista e Publicitário
Twitter: @rosenwalF
facebook/jornalistarosenwal

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

A empresa aérea Gol humilha os passageiros e desmoraliza o Brasil


    Não fosse a obtusa visão brasileira de que alguns serviços pagos podem ser realizados como se fosse um bruta favor, algumas empresas jamais prosperariam no mercado. É o caso, por exemplo, das linhas aéreas Gol. A companhia opera num festival de desacertos que oscila entre o caos e a bagunça inoperante.

     Logo no balcão de atendimento é perceptível a ausência de profissionalismo e o treinamento improvisado. Sempre de cara amarrada, seja por excesso de trabalho ou remuneração que consideram aviltante, os atendentes sequer olham para os passageiros e espirram informações na base do azedume. Parece que estão ali não para facilitar o embarque, mas para criar empecilhos como forma de se vingar da Gol. Muitos falam abertamente que odeiam a empresa, como se o passageiro fosse culpado por alguma coisa.

      Parece que o mau exemplo vem de cima, considerando que a Gol tem sido campeã em atrasos acima da normalidade, tendo sido recentemente punida por isso. Cada vez mais, viajar pelo Gol se torna uma romaria que agoniza.

      Na aeronave, os comissários de bordo só faltam rosnar para os passageiros, muitas vezes dando informações básicas com rispidez. Uma aeromoça nos confidenciou que a maioria atua na base de comprimidos que controlam o estresse à beira de um ataque de nervos. Nem precisa dizer que servem apenas água e que vendem um arremedo de lanche que faria corar de vergonha a mais ingrata lanchonete do cais do porto.

     Recentemente numa aventura via Gol no Uruguai, cheguei às duas horas da madrugada no aeroporto, junto comigo dezenas de brasileiros insones, para um voo que iria decolar às quatro horas. Soubemos depois que a Gol havia transferido o horário para as seis horas. Muito sem graça, os recepcionistas uruguaios pediram desculpas concordando que a Gol deveria ter avisado os clientes. Pesquisei entre os passageiros e apenas uma meia dúzia havia recebido a comunicação.

      Como se fosse uma cereja de horrores, constatei que as poltronas estavam sujas e numa delas havia nítidos sinais de que alguém havia despejado insatisfação e vomitado à vontade. Pontos para uma moça simpática que fez uma limpeza de emergência e ainda teve ânimo para dar um sorriso amarelo como desculpa.

     Tenho que confessar que estão melhorando, dessa vez minha bagagem chegou intacta e com todos os volumes disponíveis. Na última empreitada via Gol, tive que esperar quatro dias para receber duas malas. O leitor deve indagar porque insisto em utilizar os péssimos serviços da Gol. É simples: faltam alternativas. Num trocadilho infame, só uso a Gol quando estou na marca no pênalti e sem outra chance. Não tenho dúvidas que, nos moldes atuais,  a Gol desmoraliza o sistema de transporte aéreo no Brasil.

Rosenwal Ferreira: Jornalista e Publicitário
rosenwal@rrassessoria.com
Twitter: @rosenwalF

facebook/jornalistarosenwal