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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A quem interessa destruir Goiânia?

Se não for um caso de corrupção camuflada, trata-se, no mínimo, de irresponsabilidade com os destinos da Capital

Em São Paulo, a Justiça mandou prender 14 suspeitos de integrar esquemas de falsificação de guias que permitem construir além do limite legal. Eu não tenho provas de que existe um esquema semelhante em terras do Cerrado. Mas existem firmes evidências de que há algo de podre no reino do Paço Municipal. Se não for um caso de corrupção camuflada, trata-se, no mínimo, de irresponsabilidade com os destinos da Capital.

Não é possível que os órgãos públicos não enxerguem que os arranha-céus empilhados, concentrando um enorme contingente humano em quadriláteros exíguos, são um desastre anunciado. Bairros inteiros, antes tranquilos, estão se transformando em cortiços de má sina.
Alguns locais, próximos ao aprazível Parque Flamboiant, por exemplo, se ergueram como essência em qualidade de vida para se transformar em caos vítima da ganância imobiliária. Até um asno consegue visualizar o excesso de edifícios na região. Mesmo com essa gritante anomalia, edificações são aprovadas.

Por que será que órgãos como AMT, Amma e outros certificam essas autorizações? Por que não conseguem enxergar o óbvio? Duvido que sejam tão incompetentes. Isso comprova existência de maracutaia? Não exatamente. Entretanto, bem que seria interessante ouvir explicações.
Quem sabe os responsáveis possuem dados de alguma tribo extraterrestre indicando ser mais saudável empilhar gente no mesmo poço urbano. Vai ver que essa história de avaliar impacto ambiental e zorra no trânsito seja apenas neurose desse jornalista
? Não descarto nada. Mas gostaria de ver uma investigação sobre o assunto. Vale conhecer a quem interessa destruir Goiânia. Contudo, isso são apenas sonhos de uma noite sem chuvas. Sequer a fedentina se consegue resolver. Imagine dar um basta em gente poderosa. Todos muito dispostos a oferecer mimos a granel.

Rosenwal Ferreira
jornalista e publicitário
rosenwal@terra.com.br
twitter: @rosenwalf

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Salvem as cachoeiras de Pirenópolis

Reconhecida como patrimônio histórico da humanidade, a cidade de Pirenópolis é uma das mais preciosas joias do cerrado goiano. Mesmo tendo sido berço da imprensa em nossas terras – ali surgiu o primeiro jornal do cerrado com o nome “Matutina Meiapotense –, a região se encontra órfã de quem defende o assassinato cotidiano de suas belezas embriagantes. As matérias que envolvem o bucólico município ignoram graves problemas a serem enfrentados.

Com isso, segue em curso uma devastação imoral como se a natureza não estivesse ameaçada. Um tópico crucial, entre muitos que urgem uma revisão rápida, foca-se na utilização das cachoeiras. De olho apenas nos míseros vinte reais que se paga para usufruir das águas límpidas, quem explora as quedas d’água se lixa com a devastação em curso.

Todos os finais de semana, hordas de turistas procuram as margens das corredeiras munidos de caixas de isopor com cerveja e toda sorte de comida. Em qualquer rincão civilizado do planeta isso seria proibido. Os visitantes deixam como rastro latas de alumínio, ossos de galinha, sacos vazios de farofa e outros itens poluentes.

Já visitei locais semelhantes em diversos pontos do mundo e nenhum deles permite o acesso para um piquenique improvisado. É uma questão de lógica. O consumo de álcool é incompatível com o respeito à natureza. Em todos os parques qualificados existem fiscais e placas reforçando que é proibido fumar. Eu presenciei, em todas as corredeiras visitadas, o nojo de fumantes jogando tocos de cigarro a esmo.

A Câmara de Vereadores precisa urdir uma lei que proíba essas ações bárbaras. Quem explora o manancial deve manter fiscais que impeçam a entrada de bagulhos poluentes. Se precisar, instalem câmeras de vigilância. Na Nova Zelândia existem guaritas que inspecionam os automóveis impedindo que recipientes que ofereçam riscos à natureza possam adentrar nesses ambientes.

Os lugares de comilança e bebidas são restritos e controlados. É assim que deve ser. Aqui sempre vai existir um cretino afirmando que se trata do entretenimento do povão. É uma hipocrisia, um embuste. É desculpa para não se oferecer condições adequadas e continuar a destruição.

Essa é uma batalha a ser enfrentada em conjunto com o Município, o Estado e a Federação. Medidas que devem ser tomadas em caráter de urgência. Omitir-se é a pior desgraça. O duro é que existem os gananciosos de sempre que buscam apenas tirar proveito econômico da região. Ainda existem condições de reverter o desgaste e a poluição que afeta as águas. Que os políticos tenham consciência dessa necessidade enfrentando os poderosos, mas com todo o apoio da população.



Rosenwal Ferreira

Jornalista e Publicidade.

Twitter: @rosenwalf

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O PMDB rugiu! Vai morder?

Reunidos no sol escaldante de Brasília e suando bicas com o desgaste na saída de mais um ministro, os principais líderes do PMDB mostraram os dentes rosnando as seguintes frases de efeito: “O PMDB não tem medo de cara feia” e “Quem quer a paz precisa estar preparado para a guerra.” Como discurso intimidatório, para afetar uma presidente que não mantém o calibre populista do antecessor, pode até causar um ligeiro frisson. Na prática tem gosto e sabor de picolé de chuchu.


Qualquer analista mediano sabe que o partido arrasta a asa apenas para manter as sinecuras do poder. Todas as escaramuças têm como finalidade sustentar espaços conquistados. A mais importante agremiação do país não sabe viver ao sol da oposição. Sempre optou pelas sombras do poder. Nenhum analista sério acredita na bravata de que o partido vai defender seriamente candidato próprio ao trono do Planalto.


Essa seria uma aventura de risco. O PMDB de José Sarney, Michel Temer e Cia Ltda só entra em jogo de azar se as cartas estiverem marcadas. São raposas que adulam frangas no galinheiro apenas para deixarem que cresçam e se tornem galinhas apetitosas. Sem essa de sair no agreste à procura de caça fugidia.


Ainda se a habilidade do mestre Lula, um mágico na arte de agradar deixando que todos participem do butim que sangra o contribuinte, Dilma Rousseff ainda está azoinada com os astutos de plantão. Não tem como avaliar se o PMDB vai lacrar a mandíbula e qual será o tamanho da mordedura. Recua taticamente engolindo o fel de parceiros insaciáveis.


Mas existe um componente muito novo que pode conter o rebusnar dos que hoje ameaçam conter ímpetos da faxina. O eleitor começa a reagir contra a corrupção. Dilma possui pesquisas que demonstram a insatisfação popular. A agremiação pode se enroscar na própria avidez. Se não tomar cuidado corre o risco de ser o alvo preferido dos eleitores que desejam mudanças. Salvando a pele do PT cujo partido se arranhou nas teias do poder. Por enquanto, o rugido do PMDB é um faz de conta. A verdadeira batalha é contra gente miúda de suas próprias fileiras. Se desejarem a paz que exija ética e honra dos afiliados.


Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário.
Twitter: @rosenwalf

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Usos e abusos no serviço de telefonia

Num País em que há pouco tempo uma linha telefônica valia o preço de um veículo zero quilômetro e constava no imposto de renda como patrimônio, é compreensível que muita gente dê graças a Deus por ter um aparelho celular. Os deslumbrados chegam a pendurar orgulhosamente na cintura três engenhocas. É o nirvana. De catadores de lixo a executivos da bolsa de valores, todos podem adquirir uma maquininha falante. Com isso, abusos fundamentais são permitidos num absurdo salseiro que nenhum país civilizado aceita.


As empresas de telefonia – todas elas sem exceção – achincalham o usuário com práticas desrespeitosas. São campeãs de reclamações no PROCON, fazendo troça da Justiça, considerando que não pagam as multas aplicadas e continuam com suas exorbitâncias.


Os chamados call centers são treinados para apoquentar quem deseja cancelar um contrato. Agem de forma ordinária e com técnicas desonestas para desestimular reclamações justas. A canalhice explícita, de forma cotidiana e sistemática, demonstra que não existe empenho para mudar.


Um tópico absurdo – que ninguém conseguiu me explicar a contento – é o custo altíssimo na modalidade pré-paga. Os usuários brasileiros são tratados como cretinos. Afinal de contas, fica mais caro pagar antecipadamente? Pode uma coisa dessas? No Brasil pode.


A absurdez é tão gritante que, na prática, não existe concorrência. As empresas estão todas no mesmo balaio. Não conheço uma pessoa séria que não tenha percorrido o calvário das mudanças para, no final, se estabelecer com a “menos pior”. Todas as pesquisas – pode testar – demonstram que estamos à mercê de um complô de ganâncias. Em qualquer reunião de pessoas proliferam reclamações de toda a sorte.


Como é possível um segmento se perpetuar com tamanha desconsideração, ultraje e dano real, com sacanice que prejudica milhões? São poderosos com bala na agulha para comprar a consciência da mídia influente, de ministros e políticos que se ajeitam nas benesses impublicáveis. Em Goiás, Estado que amarga aborrecimentos a granel, surge uma esperança. O PROCON-GO agiliza uma estrutura capaz de oferecer um suporte mais célere ao usuário. É necessário oferecer amplo apoio à diligente superintendente Darlene Araújo. Ela vai sofrer retaliações. Anotem.


Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário.
Twitter: @rosenwalf

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A ala podre do PT deseja a censura no País

Suprema ironia: a pior informação possível sobre José Dirceu partiu dele mesmo. O homem que jogou o PT na vala comum, destruindo irreversivelmente a bandeira da ética que outrora marcou o partido, afirmou que foi expulso do curso de coroinha “porque roubava hóstias para comer”. Como não era por conta de fome crônica, tudo leva a crer que ele cresceu com um insaciável apetite por atos que a boa consciência reprova. Não é por mero acaso que ele se transformou no cérebro do maior esquema de corrupção do Brasil. Quem afirma isso, em ação que está em curso, é a própria Justiça.


Ao contrário de petistas honrados, que sabem conviver muito bem com a democracia e a liberdade de imprensa, Dirceu coordena uma ala podre com delírios ditatoriais. Ele e seus camaradas não respeitam sequer a presidente Dilma Rousseff. Esse grupelho, que mantém representantes fanáticos em terras goianas, sustenta uma ideia fixa: desejam tutelar a imprensa evitando matérias investigativas e denúncias que possam desmascará-los.


Eles utilizam métodos fascistas, intimidam profissionais, perseguem quem não reza em suas ultrapassadas cartilhas e guardam rancor no freezer. O único estilo de jornalismo que aceitam é o da turma “do beija a mão”. De preferência os que topam participar do butim que assalta os cofres públicos, com a liberação de verbas generosas.


A investida de Dirceu contra o que ele e seus pregoeiros chamam de mídia capitalista tem como finalidade promover o pensamento único no estilo dos tiranos. Gente que não se conforma em respeitar a inteligência do cidadão. Acreditam que a sociedade precisa de uma tutela digna das mentes infantis. Míopes na análise e na forma de agir, não acreditam que somos capazes de discernir o certo do errado.


Que a imprensa livre tem suas distorções ninguém discute. É o preço que se paga pela legítima democracia. Contudo, não é com o controle pretendido pela banda podre que vamos aprimorar o sistema e corrigir os erros. O ímpeto de José Dirceu, que sensibilizou o renque contaminado do PT, prova que é necessário continuar a defesa do rito democrático. Ao menor vacilo a censura estará de volta. Quem possui um mínimo de memória sabe como é difícil reconquistar a liberdade.


Rosenwal Ferreira
Twitter: @rosenwalf

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Alguns gays ainda não entenderam: Homofobia é coisa séria.

O conteúdo circense que envolveu a parada gay de Goiânia é uma ação improdutiva que alimenta a intolerância. As pessoas qualificadas que se unem contra o preconceito não merecem ver lutas históricas se diluírem num carnaval de mediocridades. É necessário reconhecer erros e reavaliar posições. Nada resolve reunir cinquenta mil pessoas como farra imperdível. A despeito das boas intenções foi isso que aconteceu.


É muito importante reivindicar uma legislação capaz de proteger os homossexuais. Concordo com a tese. Mas como levar adiante um projeto tão polêmico tendo como foco ações que agridem uma comunidade majoritariamente conservadora? Os organizadores precisam ter consciência disso. A 15ª Parada podia ter amadurecido no formato e na essência.


Ao invés de encarar com naturalidade os excessos no consumo de álcool, que levaram dezenas de jovens ao perigoso limite do coma, podiam ter organizado uma manifestação sem o uso de bebidas. Por que não? Qual o sentido das fantasias de deboche e dos trajes inadequados? É uma mesmice que já não faz mais sentido.


Estou convicto que a esmagadora maioria do universo LGBTT é gente equilibrada. Mantém-se num cotidiano de lutas semelhante à qualquer cidadão. Não pode ser nivelado a esse resíduo bizarro como se tudo fosse parte de um zoológico humano diferente. Chega dessa história de soltar a franga na avenida fingindo que essa catarse coletiva vai diminuir a aversão aos homossexuais. Não vai mesmo.


É possível que a próxima versão consiga reunir o dobro de participantes. E daí? Significa respeito? Ou será que a festa licenciosa, grátis e no embalo dos trios elétricos é apenas mais uma alegria desabrida sem repressão às atitudes críticas? Que diferença faz uma data extra no erotismo liberado? A meu ver nenhuma. É necessário progredir.


Sem perceber, o movimento se fechou numa armadilha. Alimenta o interesse e nutre a interpretação maldosa da turma do contra. A sociedade precisa conhecer o âmago dos problemas sem o estigma da zombaria. A fase de chocar já passou. A dose extra de irreverência é uma nuvem que encobre a seriedade em torno dos atos contra a homofobia, que devem ser combatidos com inteligência, ética e moderação.


Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário
Twitter: @rosenwalf

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Cai a farsa da esquerda radical

Nada como o sol da história para clarear o lado covarde, assassino e hipócrita da esquerda radical. O ditador Gaddafi – hoje provavelmente escondido em um buraco lamacento –lambuzou-se em mimos com os arautos do atraso. Até semana passada, ignorando os desejos do povo líbio, Hugo Chavéz, o déspota da Venezuela, jorrou elogios ao tirano hipotecando solidariedade a um governo moribundo. Estou certo que ele enxergou o próprio futuro nas precárias condições do opressor impiedoso. O arbitrário Chavéz dever estar suando frio. Sua vez chegará.


Adepto da encenação sadomasoquista, Hugo se faz besuntar de ridículos programas televisivos com direito a sórdidos monólogos de catequese que lembram os loucos que jogaram o mundo na guerra e nas trevas. O símbolo de sua cruzada contra o capitalismo, Simón Bolívar, se atola na incoerência. O grande herói da independência latina temia que negros e mestiços tomassem o poder e instalassem um governo dos pardos, composto por ex-escravos e mulatos. A demência megalomaníaca de Hugo Chavéz já destruiu boa parte do país.


A impostura é a principal arma dos raivosos que pretendem destruir o rito democrático. Os ícones dos medíocres, gente que pretende um Estado com tetas gigantes para mamar com proveito, são puro barro. O ícone Che Guevara se envolveu em pelo menos 144 mortes, muitas delas cometidas a sangue frio, sem direito a defesa ou julgamento.


Famoso por confiscar terras, Pancho Villa sequer ofereceu migalhas aos necessitados. Apenas os soldados de alta patente se beneficiaram do butim. O homem fez escola. Os líderes do MST no Brasil viajam confortavelmente em jatinhos, freqüentam hotéis e restaurantes cinco estrelas e deixam a arraia miúda realizar marchas cansativas, comendo o pão que o diabo amassou.


Aqui em Goiás prolifera a turma da “causa própria”, das ONGs fajutas, dos mestres universitários que praticam pedofilia intelectual, dos comunistas estilo uísque importado que deitam e rolam nos cargos públicos. Sempre do lado dos que controlam o poder. O eterno Lula, uma espécie de ópio do povão, é um grude com autoritários de todos os matizes. Gaddafi foi um deles. Ao ver escancaradas as fétidas prisões e os comoventes relatos de tortura, finge que nunca aprovou nada. A balela é sempre a mesma: existem distorções no capitalismo selvagem. E daí? Isso justifica aberrações como Gaddafi, Fidel Castro e Hugo Chavéz? Para os hipócritas sim.


Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário

Twitter: @rosenwalf