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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

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Lula e a marcha da insensatez

O atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, é o exemplo clássico do mito capaz de corroer impunemente o bom senso e a realidade. Aprovado como um semideus em todas as camadas sociais, adquiriu uma audaciosa personalidade “teflon” impermeável ao negativo. Os seus minguados críticos pregam no deserto e facilmente são desqualificados por idólatras que sequer pensam em analisar o conteúdo das censuras. Entretanto, que alívio, ainda estamos numa democracia e existem espaços para mostrar o lado escuro do iluminado Lula. Indiretamente arcado pelo contribuinte, considerando que somente empresas com interesse no governo bancaram milhões de reais em contribuições, o filme Lula, O Filho do Brasil é um divisor de águas na panaceia da autopromoção política.

Somente Lula, que calou a UNE com a algibeira do contribuinte, transformou as centrais sindicais em garçons do poder, utiliza o Congresso nacional como desodorante, o Itamarati como perfumaria, nega o mensalão, recebe o presidente do Irã que não reconhece o Holocausto e que mantém cacife para tal empreitada. Poucos são os que enxergam os perigos na marcha da insensatez. Estima do eleitor e aprovações a granel não são motivos que justificam rompimento com o juízo ético. No governo de Marconi Perillo, com o atual senador na apoteose do sucesso, chaleiristas estilo baba-ovo sugeriram um longa-metragem narrando sua carreira. Assim como Luiz Inácio e milhões de brasileiros, entre os quais eu me incluo, a vida de Perillo mantém ingredientes para uma película.

História de quem nasceu pobre, ralou, sofreu e obteve sucesso existem aos borbotões. Mal a ideia vazou nas futricas palacianas e o pau comeu solto. Na época critiquei duro porque saquei o óbvio: o documentário teria que ser patrocinado por interesseiros de ocasião. O bom senso e a certeza de que seria um Deus nos acuda fizeram o governador cortar a iniciativa pela raiz.

O mesmo não aconteceu com Lula. Pelo contrário, confundindo o público com o privado, Inácio montou uma força-tarefa para viabilizar a produção, colocou ministro para dar palpites e está patrocinando a distribuição. Após essa, digamos assim, flexibilidade, o céu é o limite. Os que chiam são invejosos que não participam do café da manhã.

Aos que estudam limites que separam ditadores e democratas, estamos pisando em campo minado. Na terra, o muro que separa o paraíso do inferno é muito baixo. São atitudes que parecem inofensivas que fazem derreter as democracias. O companheiro Hugo Chávez usou programas de TV. Quando os venezuelanos lúcidos perceberam a armadilha, já estavam sem luz e papel higiênico. No Brasil não tem crise. Por enquanto a gente apenas vai ao cinema ...



Rosenwal Ferreira é jornalista e publicitário

terça-feira, 24 de novembro de 2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Policiais civis exageram na dose

Nacionalmente admirados pela competência e garra na solução de crimes de alta complexidade, os policiais civis do Estado de Goiás raramente foram compensados à altura de sua delicada e perigosa função. As distorções, no entra e sai de múltiplos governos, culminaram em perigoso funil de reivindicações muito justas. Entretanto, como se trata de um rol de demandas reprimidas em várias gestões, os fatos indicam que o comando da greve radicalizou em tópicos que não podem ser atendidos.

Segundo informações confiáveis, a Ugopoci e o Sinpol, zelosos representantes dos grevistas, solicitaram a criação de classe especial para agentes e escrivães, criação de cargos e salários (com fixação de níveis salariais compatíveis), realização de concurso público, reforma nas delegacias e aumento salarial em que o contracheque em final de carreira ficaria em torno de R$ 11.000,00.

O governo cedeu e, no campo das promessas, confirmou a intenção de cumprir as demandas com exceção da remuneração solicitada. Destaca-se que a 6ª e 17ª delegacias foram recuperadas, o concurso foi realizado e as nomeações serão feitas em quatro etapas. Evidente que resta conferir e cobrar.

Responsavelmente, considerando que estamos no final do governo, não foi possível comprometer o justo soldo final de R$ 11.000,00. A realista contraproposta bate na casa de R$ 5.122,00 contra os irrisórios R$ 3.500,00 em curso atualmente. Nem precisa ser um gênio em finanças para concluir que o ideal não é algo possível no momento.

Os responsáveis pela negociação precisam entender essa incapacidade. Radicalizar nesse item é como fazer careta para cego. Mesmo que o patamar ideal seja um sonho do secretário de Segurança Pública Ernesto Roller e um desejo íntimo do governador Alcides Rodrigues, não é possível fazer jorrar essa quantia das fontes do contribuinte.

Urge uma solução que seja plausível. Permanecer irredutível é manter uma crise que compromete a categoria. Até esse momento, mesmo com o poder judiciário tendo apontado a greve como ilegal, os membros da corporação possuem o apoio da comunidade. Afinal de contas, apenas para lembrar um item que nem devia ser exigido no calor da uma paralisação, reformar repartições públicas é o mínimo que se espera.

Resumo: tem mais valia comprometer o que já foi conseguido, fiscalizando para que tudo seja fielmente cumprido, do que teimar numa birra estilo tirar leite de pedra.



Rosenwal Ferreira é jornalista e publicitário

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Dr. Áureo Ludovico violenta o CRM

Considerado um dos mais habilidosos cirurgiões do Brasil, o dr. Áureo Ludovico protagoniza um desnecessário imbróglio capaz de comprometer seus colegas de profissão. O lado cientista em sua admirável atuação o coloca na vanguarda das pesquisas modernas. Existe consenso que sua técnica ultrapassou os limites do Estado de Goiás, sendo que o sucesso de suas intervenções cirúrgicas, por méritos visíveis e alardeados, caiu no gosto das estrelas do circuito hollywoodiano nacional. As pedras, bisturis e suturas no meio do caminho esbarram no rito que protege pacientes de todas as classes sociais.

Um dos itens da rigorosa norma internacional, referendada pela comunidade médica brasileira, exige que o paciente saiba que se trata de uma operação experimental e que, por esse motivo, o médico não deverá receber pela intervenção realizada. Segundo informações do confiável senador Demóstenes Torres, ao operá-lo o cirurgião Ludovico deixou claro que se tratava de um tratamento com eficiência a ser comprovada. Vários outros pacientes satisfeitos, que colocam o esculápio do cerrado num pedestal, confirmam está valiosa informação.

Infelizmente, para o azar da comunidade científica local e agonia dos atuais responsáveis pelo Conselho Regional de Medicina, a própria defesa do cirurgião reprova sua conduta. Inúmeros clientes, incluindo satisfeitos e descontentes, comprovam que ele recebeu generosos honorários. Como é que fica?O CRM ignora? Se deixa levar pelo arrastão da mídia, pelos elogios do Faustão, Kajuru, Demóstenes e outros?

A queda-de-braço é uma violência contra os responsáveis por coibir ações que atropelam o indispensável método do trabalho científico. Se não agirem abre-se um precedente perigoso. Acontecendo uma punição, que segundo consta antecede infrutíferas tentativas de um acordo na seriedade que o assunto exige, estará em curso um danoso confronto com a mídia e inevitável pressão dos leigos. Essa realidade será, anotem, mais um carma para os irretocáveis especialistas goianos.

Admirador confesso da classe médica de meu Estado, certo das boas intenções e genial habilidade do dr. Áureo Ludovico, não entendo suas contradições éticas. Seguir os melindres da ciência é um caminho difícil e sem dúvida menos rentável. Mas são esses escrúpulos, que superficialmente parecem exageros, a separar a raça humana de macacos, ratos e cobaias utilizados nas pesquisas.



Rosenwal Ferreira é jornalista e publicitário.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Lourenço de Castro Tomazette e sua esposa Vanessa

Salvo uma casta que se protege ora fazendo o jogo do poder, ora mostrando sua capacidade em retaliar, o grosso do funcionalismo público brasileiro historicamente sofre como um náufrago açoitado pela tormenta sempre nadando contra a maré. Vítima de ambiciosos, aproveitadores e populistas, tornou-se joguete nos destinos de quem utiliza a coisa pública como se fosse a rede de sua própria varanda.

Além da mixórdia da politiquice, com o salseiro dos protegidos de primeira e última hora, os que recebem do contribuinte se atormentam com uma política salarial que nem sempre faz jus aos que levam o trabalho a sério. Os alardeados planos de carreira e compensações acabam sendo apenas promessas estilo boca de urna.

Todo esse contexto negativo, aliado a uma verdadeira gangue especialista em conseguir cargos e benesses sem fazer coisa alguma, deixa uma espécie de DNA de maus fluidos entre a população e os que prestam serviços públicos. Mesmo assim, ou apesar de tudo isso, existem milhões de brasileiros que honram as funções exercidas em prol da comunidade.

É dignificante encontrar pessoas que se esforçam, desdobrando-se em tarefas bem executadas não importa o que esteja acontecendo. São heroicas figuras que mantêm o mesmo sorriso, a constante preocupação cotidiana, não importa que o salário esteja atrasado ou que os apadrinhados sem mérito continuem abocanhando a maior fatia do bolo. Mostram-se firmes, atenciosos, atuando como executivos de uma multinacional.

Felizmente são muitos os que agem com essa luz mesmo na escuridão e no festival de mediocridades. Eles são fáceis de serem identificados. Seja uma enfermeira que se desdobra em meio ao caos de um posto de saúde lotado, um atendente que verifica documentos com reverência e educação ignorando a gritaria geral, uma professora que envida o maior esforço, um policial que não se corrompe etc.

Por uma dessas gratas satisfações do destino, conheci incríveis funcionários públicos que se enquadram nessa categoria especial. Registrar todos os nomes seria um ato de justiça. Na impossibilidade de realizar esse desejo, concentro minhas homenagens no especialista Lourenço Tomazette.

No título, de forma premeditada, o denominei como “um certo Lourenço Tomazette”, na verdade, ele merece a qualificação de “Lourenço Tomazette, o certo”. Comunicador de lavra fecunda, conhecedor dedicado de rádio e televisão, é uma espécie de guru na complexa estrutura no operativo da Secretaria de Comunicação Estadual.

Funcionário de carreira, não almeja posições, não busca sinecuras de cargos especiais, não puxa o tapete dos colegas e não se mete em tricas e futricas típicas do poder. Homem de sólidos laços familiares mantém prazer colaborando na qualificação dos órgãos de comunicação do governo. Seu estilo de atuação, seu incansável esforço, lembra a garra dos que agem ganhando os tubos na iniciativa privada.

Recentemente, num jantar agradável desfrutando da companhia dele e da esposa, fiquei surpreso ao saber que está se dedicando a uma pós-graduação, capaz de aprimorar seus conhecimentos em computação gráfica televisiva e inovações tecnológicas do segmento. O lado mais feliz e contagiante dessa informação é que Lourenço está próximo da aposentadoria. Mas isso não diminuiu seus esforços, sua busca na perfeição e seus altos parâmetros no serviço ao contribuinte. Gente como Tomazette nos faz acreditar no mundo melhor, mais justo e consequente. Orgulho-me ao registrar a excelência de seu trabalho homenageando, com seu nome em destaque, todos os funcionários públicos que agem nessa irretocável linha de conduta.



Rosenwal Ferreira é jornalista e publicitário

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Jornal da Sucesso com Rosenwal Ferreira

Com apenas cinco meses no ar, o Jornal da Sucesso superou todas as expectativas iniciais, através de discussões de assuntos atuais e de interesse da população.

De segunda a sexta, sempre ao meio-dia, a Rede Sucesso 98,3 (frequência de Goiânia) apresenta uma hora de debate ancorado pelo jornalista mais influente de Goiás Rosenwal Ferreira e a presença de convidados de excelência.

A Rede Sucesso emite o sinal do programa para mais de 50 cidades de Goiás e estados vizinhos, o que permite a participação de inúmeros ouvintes ligados nos qualificados debates sobre as notícias locais, nacionais e internacionais, sem deixar de lado, é claro, o bom humor.

Confira abaixo todas as cidades onde você pode acompanhar o Jornal da Sucesso e participar ao vivo. Para ampliar a figura, clique na imagem.

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