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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Paulo Garcia e o mau cheiro

Com seu habitual refinamento, o Dr. Paulo Garcia se exauriu em explicações para defender a jactância do protegido Luiz Carlos Orro. Foi até bonito ver o chefe do município se atirar aos abutres, oferecendo de bandeja uma reserva moral cuidadosamente armazenada, para salvar um auxiliar miúdo que se enrascou em trapalhadas. Dizem que ele não deu o braço a torcer como tática para mostrar tutano. Nesse aspecto saiu vitorioso. Ninguém duvida que ele é capaz de bancar a caturrice que bem entender.

Já que “aceçores” (assessores de fato existem poucos no Paço Municipal) fazem vista grossa e se lixam à fedentina que assola mais de 30 bairros, o Prefeito podia seguir dando vazão ao seu estilo. Devia participar de entrevistas explicando por que as empresa poluidoras, responsáveis por mais de 80% da lambança, continuam atuando. Que forças ocultas permitem que infratores contumazes, como a Unilever, mantenham sua atividade criminosa. Afinal de contas, por que a fiscalização não funciona? Se a culpa não é da Prefeitura, que nos mostre a quem devemos criticar.

Esse tema, convenhamos, é mais grave e importante do que oferecer desculpas sobre brinquedinhos adquiridos à sombra de incertezas e corrupções. Crianças e famílias doentes, vítimas do nauseabundo composto de infames odores, não tem condições de frequentar parque algum. Esse é um assunto muito sério. Urge explicações do poder público.

Será que ninguém percebe que milhares de goianienses estão amargando sofrimento cotidiano. Que a situação é calamitosa num amplo quadrilátero? Será que o dever de informar, explicitando providências a serem tomadas, é inferior à defesa de um secretário trapalhão? Os vereadores vão reagir frente à constatação de que são indústrias as responsáveis pela dor de cabeça?

É o diabo perceber a inversão de valores (valores?) quando se trata de satisfações à comunidade. Se o imbróglio é um contenta política todas as forças se aglutinam. Se o embate envolve sofrimento coletivo deixa-se para depois. As responsabilidades nunca são apuradas e fica por isso mesmo. Uma forma brasileira de administrar que precisa ser reavaliada.

Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário
Twitter: @rosenwalf

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A fedentina é culpa da imprensa

No apogeu de uma popularidade que embriaga as massas ignorantes e empana a razão, o ex-presidente Lula (ex?) urdiu uma balela capaz de alimentar a cretinice coletiva. Todas as vezes que os corruptos de seu governo foram incapazes de esconder suas diatribes, ele arrotou que a culpa pelas mazelas era da imprensa. Nos bastidores, oferecendo conselhos preciosos aos pupilos, reafirmou que a tática é tiro e queda para desviar atenções e fugir de responsabilidades.

Olhando sem preconceitos, a marota tese não deixa de apresentar razões pitorescas. Diversos problemas recentes no estado de Goiás foram causados pelos jornalistas. Foi essa raça maldita, por exemplo que saiu alardeando que o Rio Meia Ponte exala odores nauseabundos que prejudicam 30 bairros. Se a informação não fosse divulgada, ninguém estaria culpando as autoridades. Cada vizinho pensaria que foi o outro que soltou gases e todos viveriam felizes acostumados com o colossal traque coletivo.

Foram os perniciosos representantes da mídia, essa raça burguesa desprezível, que deram corda a denúncias envolvendo negócios fraudulentos na aquisição dos brinquedos do Mutirama. Não fosse sua maligna ingerência ninguém se lixaria com uma montanha-russa pronta para virar sucata render milhões aos vendedores e ninguém saberia que um secretário “fascistóide” ajeitou uma turma para jogar ovos e humilhar vereadores. Estava tudo certinho, combinado nos detalhes, é veio a imprensa criar encrenca. É sempre assim.

Fomos nós, os estúpidos da mídia, a inventar um clima de medo mostrando que a Secretária de Segurança Pública do estado – numa irresponsabilidade fundamental – permite soltar assassinos dementes porque não contratam psicólogos. Foram jornalistas sem pudor que deixaram a população insegura. Se o fato não fosse divulgado, mães de família poderiam ser estupradas, os pais roubados e assassinados sem a neura de ficar culpando o estado. Saber dessas coisas para quê? Só para ficar preocupado? Asnice.

Estão certos os que odeiam a liberdade de imprensa. Atolados na ignorância, o povão é mais feliz. Redatores como eu deviam se dedicar a coisas mais úteis do que ficar desmascarando os que controlam o dinheiro do povo. É mais saudável receber verbas generosas, ficar de bem com os deuses do poder e colaborar para que eles sejam reeleitos indefinidamente. Quem não gosta de político corrupto é jornalista neurótico. As massas votam neles e os admira. C'est la vie.

Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário

Twitter: @rosenwalf

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Vereador Djalma Araújo não se curvou ao colapso moral

Não existem dúvidas que o Prefeito Paulo Garcia precisa de uma sólida base de apoio para consolidar obras, gerenciar a cidade e imprimir seu estilo de governo. Entretanto, até para fazer jus ao seu propalado senso ético, urge o suporte de pessoas equilibradas que respeitam as leis e tenham consciência de seus atos. Ao contrário do que apregoa uma babel de corruptos encastelados nos órgãos públicos, líderes do governo não existem para sacramentar erros, impedir investigações e perpetuar desacertos nocivos.


Quando o Vereador Djalma Araújo defendeu o afastamento do Secretário de Esporte e Lazer, Luiz Carlos Orro, agiu para proteger o Prefeito. Ele sabe, como poucos, que se instalou um indefensável colapso moral na gestão do Partido Comunista do Brasil, capaz de contaminar os que atuam com seriedade. Recusou-se a dar continuidade em atos capazes de ferir sua honra. Algo digno de elogios, e registro histórico, visto que a política em nossas terras se tornou uma barganha sem caráter. Era mais fácil fechar os olhos e permanecer com apoio irrestrito a quem detém a chave do cofre. Atuou com raro equilíbrio.


Agir certo e reconhecer a diferença entre o bem e o mal alvejam consequências funestas na terra do pau-brasil. No torto do cerrado nem se fala. No paradoxo que destrói as vísceras da coisa pública, ele foi erroneamente analisado como um condutor inapto das intenções do chefe municipal. Armadilha urdida pelos irresponsáveis dispostos a participar do butim que arrasa o que pertence ao contribuinte. Se tivesse sido ouvido, Paulo Garcia teria evitado desdobramentos que comprometem a excelente análise que goza entre os que o conhecem.


Enquanto Dilma Rousseff colhe dividendos de popularidade realizando uma faxina nos Ministérios, Garcia optou – por enquanto – pelo estilo Lula de avalizar desregramentos, deixando de afastar os que cometem vícios no poder. Tudo em nome de parceiros que alimentam os ovos da corrupção. É necessário apoiar condutas semelhantes à de Djalma Araújo. Principalmente porque o foco das irritações se voltaram contra ele, deixando de combater o núcleo dos problemas. Sofreu justamente quem ousou solicitar afastamentos necessários para facilitar fiscalizações. A quem serve esse estilo de hipocrisia? Ao povo?


Rosenwal Ferreira é jornalista e publicitário

Twitter: @rosenwalf

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Mais uma denúncia envolvendo Luiz Carlos Orro



A Secmel está se transformando numa arapuca de problemas que sufocam o governo Paulo Garcia. Como se não bastasse a nebulosa negociação que jogou lama no projeto do Mutirama, Luiz Carlos Orro coleciona indícios de irregularidades administrativas dignos de registro e fiscalização. A mais recente acusação, que não foi possível de ser checada com o titular da pasta porque ele prefere jogar ovos a atender quem procura informações, diz respeito à cessão de servidores da Secretaria de Educação para o núcleo fatiado entre os amigos do Partido Comunista do Brasil.


Segundo minhas fontes, vários profissionais em educação, listados entre eles Jorge Ricardo Arantes, Valéria Batista Zireni de Sousa, Heloisa Nery, Rosalma Pereira (cunhada do Vereador Fábio Tokarski) foram cedidos à Secretaria de Esporte e Lazer. Na essência não existe nada de errado com o procedimento. Trata-se de um fato rotineiro na administração pública. O que chama a atenção e requer um exame das autoridades, é que os imprescindíveis funcionários são filiados do PCdoB e, mais intrigante ainda, com carga de 60 horas semanais.


Ao que consta apenas os profissionais da educação podem atuar com essa carga máxima (turnos de 30 horas cada), pois os professores exercem uma função extraordinária que envolve planejamento das aulas, correção de provas, trabalhos escolares e etc. Não se trata de uma função de normalidade, estilo hora/relógio, que é o caso das demais secretarias. A função dos servidores da pasta de Turismo e Lazer é técnica e não pedagógica. Na lógica administrativa realizada com seriedade, podem ter carga máxima de 40 horas semanais, divididas em 8 horas diárias.


Sendo uma informação verdadeira – e considerando que três testemunhas da própria equipe de Orro corroboram o que foi delatado – o fato explica o furor dos apadrinhados do chamado núcleo de ouro ante a possibilidade de Luiz perder o cocho dos alpistes. Ao que consta os funcionários gentilmente cedidos são efetivos da pasta da Educação e possuem carga de 30 horas semanais. Cedidos no regime de 60 horas o ônus fica para o órgão de origem. Bonito não? Certamente sobram funcionários e dinheiro no diretório que cuida da educação das crianças.


Pois é. Via telefone, fui informado que a pessoa designada para defender os atos de Luiz Carlos Orro é o prefeito em pessoa. Não acredito. Mesmo que o refinado Dr. Paulo Garcia tenha publicamente demonstrado fé em Orro capaz de mover montanhas russas enferrujadas, duvido que ele feche os olhos ao que precisa ser investigado. Vem mais por aí.


Rosenwal Ferreira é jornalista e publicitário

Twitter: @rosenwalf


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Tática de Orro afronta o legislativo e desmoraliza Paulo Garcia

O Secretário de Esporte e Lazer, Luiz Carlos Orro, resolveu fazer o que nem a oposição faz: desmoralizar o Prefeito, humilhar a base aliada e afrontar o Legislativo. Utilizando surradas táticas que funcionaram na extinta União Soviética e em outros países que implantaram o comunismo ditatorial, convocou os assalariados de sua pasta a comparecer na Câmara Municipal para intimidar Vereadores. Resultado: a sessão da última terça-feira se transformou num circo.


Parece-me claro que o ético Paulo Garcia não autorizou que funcionários do contribuinte fossem liberados a participar de tamanha pasmaceira. Eles não são pagos para jornadas de afronta a Vereadores. Sendo assim, Orro corrompeu e tirou a força moral do chefe do Executivo. A estratégia de jogar pedregulhos, cuspir, xingar e intimidar os representantes públicos é um ultraje. Homens dignos da base aliada sofreram ofensas e humilhações desnecessárias.


Não fosse essa estratégia arcaica o embate poderia ser frutífero, de alto nível e capaz de esclarecer dúvidas. O modelo circense causou desconforto e perplexidade a todos. O enredo ficou ainda pior. O que pensa o Secretário? Que vai apavorar os que clamam por explicações necessárias? Esse show mal ajambrado vai assustar o Ministério Público Federal? Os gatos pingados que urram para manter o emprego podem segurar o estrago na refrega de uma reeleição? Nem precisa responder.


O prejuízo moral com falta de tato de Luiz Carlos Orro é perceptível em todos os quadrantes. Estamos numa democracia que exige refinamento no questionamento dos opositores. Já pensaram algum ministro de Dilma levar uma claque para bradar impropérios aos parlamentares? É inimaginável a ousadia de um grupelho que faz tudo para manter suas benesses.


A população – essa que paga a mais pesada, injusta e mal aplicada carga tributária do planeta – não merece esse estilo de desaforo. A exemplo de Paulo Garcia – que se manteve soberbo e elegante ao ser entrevistado duramente pelo colega Paulo Beringhs – Orro podia ter rebatido com refinamento iluminando pontos obscuros. Dignificando esclarecimentos.


No final permanecem dúvidas sobre a aquisição de brinquedos usados e superfaturamento nas obras do Mutirama. Fala-se num embate ideológico. Bobagem. Como ressalta o Vereador Elias Vaz – um corajoso representante da esquerda que na participa das orgias condenáveis – corrupção e atos criminosos não possuem ideologia.


Mas como Luiz Carlos Orro não tem razão, se agasta em fanfarrice, em assalto ao bom senso. Ainda bem que esse estilo tem duas pontas distintas. Numa delas está o laço da forca. Até parece que Orro está a serviço dos que são contrários ao governo petista. Quem entra num parlamento munido de ovos acaba fazendo uma omelete do Prefeito. Eu não duvido de mais nada.


Rosenwal Ferreira é jornalista e publicitário

Twitter: @rosenwalf

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O brinquedinho de Luiz Carlos Orro

A Secretaria Municipal de Esporte e Lazer se transformou num parque de diversões para o deleite de comunistas que se deliciam em viver à custa do contribuinte. As farras sob o chapéu de Luiz Carlos Orro desafiam o bom senso. Ninguém entende porque um partido nanico como o PcdoB – sem votos e sem expressão na sociedade – consegue tão generoso cocho para abrigar membros de uma agremiação tão pífia. O recente escândalo envolvendo a aquisição de brinquedos para o tão prometido Parque Mutirama é apenas mais uma cereja no bolo de problemas que se enrasca o homem dos chapeletes.


Admiro a coragem do Vereador Elias Vaz, membro confesso da esquerda radical, em denunciar as incríveis tramoias de gente que, teoricamente, reza na mesma cartilha ideológica dele. Fica claro que ele preserva escrúpulos que fazem uma bruta falta no universo de Luiz Carlos Orro. Segundo informações confiáveis, o Vereador levou dias para acreditar que o Paço Municipal havia adquirido brinquedos usados por valores acima de unidades novas. A orgia com dinheiro público foi tão absurda que ele torceu para que as informações estivessem erradas.


O pior de todo esse imbróglio são as explicações estapafúrdias do Secretário. Certamente acostumado a iludir pessoas tolas, ele acreditou que seria possível convencer os eleitores que é normal adquirir objetos com décadas de uso para ser utilizado por crianças num megaparque de diversões. Como ele não é ingênuo, trata-se de má fé explícita. Pelo contrário, locais dessa natureza procuram trocar constantemente suas atrações por lotes novos e garantidos.


A ineficiência de Orro conseguiu algo que a oposição jamais conseguiria. Numa só tacada fez ruir a mais ampla campanha de marketing do governo Paulo Garcia. Todo o esforço em alardear um complexo de lazer infantil se derreteu num escândalo que vai dar panos para manga. O Prefeito petista é honesto. Foi jogado na mesma poça de lama porque manteve um auxiliar que herdou de Iris Rezende. Só não pode dizer que não sabia da tragédia anunciada. Falta de avisar não foi. Vem mais por aí.


Rosenwal Ferreira é jornalista e publicitário

Twitter: @rosenwalf

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Vítor Lenza e a lambança no Tribunal de Justiça

Não há mérito algum, mas fui o primeiro jornalista a alertar que o tal meio período no Tribunal de Justiça e no Ministério Público era um desastre anunciado. Na matéria, citei todos os insanáveis itens negativos exortando o presidente, Desembargador Vítor Barboza Lenza, a pelo menos adiar sua decisão até que pudesse ouvir servidores, advogados, juristas e representantes dos usuários.


Imaginei que o respeitado veterano não se jogaria numa aventura digna de um adolescente turrão. Infelizmente estava enganado. Apesar de suas inegáveis qualidades, hoje merece o título de cabeça de ferro. Sua birra em manter a resolução é mais infecunda do que um código ultrapassado.


Não é à toa que jorram críticas de todos os lados. Os próprios colegas lamentam a iniciativa. A OAB já se posicionou firme contra a medida. Os funcionários estão furiosos; a população, insatisfeita; e Lenza mantêm o boing de suas decisões em queda livre. A troco de que? Só para não dar o braço a torcer? Não pode ser.


Uma ideia da lambança: ontem os elevadores chegaram a demorar cerca de 30 minutos para completar uma viagem. Para não dizer que ninguém aprovou, os proprietários de estacionamento só faltam chamá-lo de santo. Tem gente até fazendo novena em sua homenagem. Eles dobraram o faturamento. Os profissionais vão amargar meio salário mínimo para estacionar um carro popular. Os irônicos arrematam: ainda bem que o transporte coletivo é um primor de eficiência.


Segundo consta, o argumento mais consistente se encaixa na redução de despesas. Tudo bem. Até faz senso. Entretanto, se a coisa é tão drástica, por que não fechar as portas e abrir apenas três vezes por semana? No duro, seria preferível isso a manter uma situação burlesca e improdutiva até os ossos sob o insustentável argumento de que a norma tem o objetivo de contribuir com os usuários.


É possível que o digno Dr. Vítor Barboza Lenza não seja o único culpado pela maquinação mal ajambrada. Contudo, é o responsável moral pela ação e o interlocutor adequado para retificá-la. Uma autoridade togada com o seu gabarito deve saber que, muitas vezes, retroceder é melhor do que avançar. Reconhecer e corrigir um erro é uma saída mais do que honrada.


Rosenwal Ferreira é jornalista e publicitário

Twitter: @rosenwalf

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O bom exemplo do prefeito Juracy Martins. E as mentiras de um grupelho petista.

Profissional de refinamento ímpar, homem de sucesso nas finanças pessoais, religioso convicto e zeloso pai de família, o Dr. Juraci Martins surpreendeu os amigos ao decidir-se pela carreira política. Lembro-me perfeitamente que comentei com membros da tradicional família Ferreira que ele não tinha perfil populista, não era de flexibilizar com erros e se azedava facilmente com os corruptos e aproveitadores. Em minha análise, não tinha a menor chance. Era um sonhador procurando dar sopa de legumes aos leões.

Felizmente me enganei. Os rioverdenses de boa índole – principalmente gente séria com saudades de um ídolo exemplar como Paulo Campos – uniram-se em uma rara corrente para colocá-lo na prefeitura. Foi a salvação da lavoura. A cidade que se derretia em sujeira explícita, caos administrativo, ausência de planejamento estrutural, carência de ética com o dinheiro público, uma babel de funcionários fantasmas e com o Paço Municipal fatiado por sanguessugas se ergueu firme em sólido e visível progresso.

Como era de se esperar, o Dr. Juraci moeu invejas e agastou interesses contrariados. Larápios de todos os matizes demoraram a entender que ele era para valer. A turma do contra está saudosa da era em que se podia mamar nas tetas do contribuinte na base do “vamos enriquecer juntos”. As famílias do município estão satisfeitas vendo que a casa está organizada. O desenvolvimento é manifesto em todos os quadriláteros.

Mesmo com esse cenário favorável, entra em cena um grupelho do petismo festivo que, na base do marketing e dos panfletos publicitários de engodo fácil, procuram difundir a mentira de que o progresso é um mérito da ala ligada ao governo federal. Os rioverdenses não são tolos.

Nós sabemos que a duplicação da rodovia, a ferrovia Norte-Sul e outras obras são frutos de vários anos de lutas, envolvendo diversas correntes, e não tem nada a ver com os paraquedistas atuais, incluindo entre eles os que batalham para impedir que verbas cheguem ao nosso Estado.

Ao invés de gastar energia imprimindo folhetos, distribuindo jornais em evidente campanha antecipada, bem que podiam se unir a Juraci e abrir portas em Brasília cobrando recursos à altura da importância do agronegócio em nossa região. Ao contrário do que se apregoa, estamos longe de recolher um fluxo de acordo com o mérito de nossos esforços na área rural.

Na surdina, muitos dos que hoje alardeiam proteger interesses dos pecuaristas apóiam a quadrilha do MST, se lixam para as dificuldades que oneram os produtores e ainda encaram os fazendeiros como elite a ser combatida. A hipocrisia reinante ofende a inteligência de quem conhece os bastidores. Juraci está de parabéns pelo trabalho executado e por não se importar com os arautos da falácia. No momento oportuno, eles serão desmascarados.

Rosenwal Ferreira é jornalista e publicitário
Twitter: @rosenwalf