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quarta-feira, 23 de março de 2011

O DETRAN no atoleiro

Fonte inesgotável de problemas em todos os Estados da Federação, o Departamento de Trânsito de Goiás (DETRAN) segue a tradição e se arrasta como um tsunami a criar empecilhos para a comunidade. Mesmo que seja prematuro exigir providências do atual responsável, o distinto Edivaldo Cardoso de Paula, é necessário registrar que os problemas se agravam e requerem atenção imediata.

Os que se atrevem a enfrentar o órgão, seja por falta de opção ou por desconhecer alternativas oferecidas (como os excelentes Vapt Vupt), acabam sugados por um rol de malvadezas que já deviam ter sido abolidas do serviço público. Por razões que não se justificam, os funcionários estão rosnando para os usuários, os procedimentos são oferecidos na base do tapa e, apesar dos esforços, alguns serviços só são agilizados na base da gorjeta.

Gente de boa índole afirma – com razão –que o “propinoduto” só se consolida e prolifera quando existe o corrupto e o corruptor. É fato. Vão além: lembram que o Governo não apóia maracutaias e que a solução é denunciar. No caso do DETRAN são verdades que merecem análises interessantes.

Os que atuam no segmento com frequência, concessionárias de automóveis e despachantes a granel, sabem que o buraco é mais embaixo. Quem se atreve a delatar entra numa espécie de lista negra e as engrenagens emperram. Muitos procedimentos ainda ficam a critério de quem fiscaliza. Alguns itens, se levados a ferro e fogo, podem demorar semanas ou meses.

Atualmente, segundo consta para impedir ações moralizadoras em curso, uma turma do contra está em movimento contrário à atual direção. Esses funcionários, embora em minoria, se concentram em posições chave dentro da instituição e são capazes de engendrar embaraços infernais.

Se todos os recantos do departamento tivessem câmeras, seria o nirvana para desmascarar os corruptos de ocasião e valorizar os que atuam com retidão. Já passou da hora de agilizar a maioria das operações utilizando tecnologia de ponta, deixando uma margem mínima para decisões personificadas.

Existem problemas, nas vísceras do que citamos nesse artigo, visíveis ao homem comum que utiliza os serviços. Parece-me óbvio que alguns agentes camuflados, em rodízio e com plantão permanente, poderiam facilmente desmascarar os infratores. Fica aqui uma sugestão simples que não parece estar sendo colocada em prática.

Não é fácil desatar todos os nós que impedem o DETRAN de atingir a excelência. As dificuldades são mais amplas do que se imagina. Tanto que o diligente Bráulio, que obteve resultados acima da média, se entupiu do pão que o diabo amassou. Tapou todos os buracos que conseguiu enxergar, mas continuou atolado. A essa altura o atual gestor já sentiu como será quente o bafo de Belzebu. Faço votos que acelere fundo nas correções necessárias. A lama está jorrando como nunca. Boa sorte.

Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário

2 comentários:

  1. amigos, bom dia..
    Sim, o atoleiro está cada vez mais fundo.
    infelizmente o nosso querido presidente Edivaldo Cardoso não se deu conta que alguns auxiliares direto estão levando-o para mais fundo ainda.
    vejam só,.. o caso das vistorias de veículos por terceiros.
    engajaram uma campanha falsa para que o presidente entrasse, e ele caiu de cabeça, está perdendo todas na justiça, e está prejudicando os usuários que estavam ganhando pelo menos 2horas em suas transferências, e ainda com a garantia assegurada pelas empresas de vistorias.
    infelizmente, se o sr.Edivaldo nao acordar, irão colocá-lo em uma grande fria.
    abs
    Cláudio Gomes

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  2. O ideal é a privatização de qualquer DETRAN que exista no país.

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