Segundo informações confiáveis, a Agência Estadual de Turismo,
Goiás Turismo, não é um mar de rosas e está sempre à beira do caminho esperando
um comboio de verbas que não chegam na hora certa. Ninguém duvida que se trate
de um osso duro de roer. Entretanto, nada justifica a abismal falta de empenho
de quem aceitou o encargo de administrar o segmento em terras do cerrado.
Se
não é possível incrementar produtivas estratégias capazes de nos tirar de um
cansativo marasmo, o mínimo que se pode exigir é a manutenção adequada das
estruturas que ainda atraem turistas para o Estado de Goiás. Não é o que está
acontecendo.
Vamos tomar como exemplo a bucólica Pirenópolis -- ícone de atração em Goiás que se ergue na majestade de serras e cachoeiras -- que atualmente se derrete num incompreensível descaso. A começar que não existem placas indicativas capazes de levar o viajante de Goiânia até os limites do lugarejo. A não ser pelos que já conhecem o trajeto, nenhum forasteiro tem condições de chegar ao local sem perder. O mínimo que se pode exigir são orientações básicas. Será que o digno Aparecido Sparapani (presidente da agência) nunca se dirigiu até Pirenópolis para constatar essa necessidade?
Como as quedas d’água representam a
maior atração do quadrilátero, era de se esperar que o pequeno trecho de
estradas no Parque Estadual dos Pirineus, que agrega também restaurantes e
múltiplos campings, fosse uma joia a alardear pelo Brasil e pelo mundo, o zelo
do Governador Marconi Perillo. Bobagem, a estrada é um salseiro de buracos e
armadilhas capazes de destroçar qualquer veículo.
Nota-se que não
existe uma sintonia entre a prefeitura e a Agência de Turismo. O barulho de
carros de som é um inferno que afasta as famílias e elimina qualquer
possibilidade de sossego. A fiscalização é de uma precariedade que assusta. A
maioria dos campings opera na sujeira, sem agentes capazes de impedir danos ao
meio ambiente.
Apesar dos esforços
do policial Dias e seus colegas de farda, o reduzido contingente lotado no
município torna impossível conter os abusos do bando de jovens alcoolizados que
se juntam na zorra do final de semana. Resultado: o que devia ser uma
comunidade tranquila enrasca- se numa folia que podia ser evitada com
planejamento estrutural. Algo péssimo para o turismo de alta
rentabilidade.
Pois é. Por esses, e outros
exemplos até piores, fica uma pergunta: Para que serve a Agência Estadual de
Turismo?
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