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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Vira homem Dilma!


Antes que as feministas, e a patota dos politicamente corretos, se agitem no fuzuê para me jogar na fogueira, esclareço que o título acima é apenas uma isca para chamar a atenção do leitor. Se Dilma adotasse típicas reações masculinas não seria rima nem solução. Destaca-se que seu antecessor era um marmanjo barbado e foi ele quem deixou a lambança que fez Dilma perder o rebolado.

         O que a presidente precisa fazer é segurar as rédeas do país sem mentiras, hipocrisias e estratégias que não tem nada a ver com o que se exige nas passeatas. O embuste utilizado por sua excelência, para afastar o foco dos graves problemas nacionais, é algo que provoca repugnância. Desafio dona Rousseff a mostrar a foto de um único cartaz solicitando voto distrital, lista aberta, financiamento público de campanha e todo o besteirol que se pretende na bizarrice do plebiscito. Um desperdício de milhões de reais que podem ser utilizados de forma mais produtiva.

        O que o povo brasileiro deseja, e Dilma não tem coragem de realizar, são ações concretas contra a corrupção deslavada, o clientelismo, a compra de votos e o poder a qualquer custo, que minaram a legitimidade moral do PT. As pessoas estão pedindo escolas decentes, hospitais qualificados e transporte urbano digno. Por acaso a cretinice de uma consulta popular, nos indecentes moldes propostos, vai melhorar algum desses itens?

         Ao invés de cancelar ministérios, criados para multiplicar tetas para mamar dinheiro do contribuinte, Dilma regurgita seu passado ditatorial e se apressa a obrigar médicos a atuarem no SUS. Uma típica reação dos que possuem DNA comunista nas veias. Quer dizer que o cidadão paga escolas particulares, faculdades que custam os tubos e depois ainda tem que atuar dois anos para atender o governo que nada fez por ele? É justo isso?

      O grito das ruas exige punição para assassinos que matam e ficam livres, demanda segurança para as famílias, fim do voto obrigatório, cadeia para corruptos de todos os matizes (incluindo o grupinho do mensalão). Exigimos que os jatinhos da FAB deixem de ser usados para orgia dos poderosos e que as viagens da senhora Presidenta não seja um regalo das mil e uma noites a custo milionário.

     No entanto, apostando que as multidões vão se cansar de cair no cassetete, Dilma ajeita o sarapatel da embromação. Vai se dar mal. O eleitor percebe, muito claramente, que o atual jogo da politiquice só está atendendo a agenda de uma gangue do poder. Firma-se uma demanda, que não vai cessar, por renovação moral e administração de resultados. Ou Dilma percebe isso ou vai sentir, com mais ira e revolta, a força das ruas.  

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