Antes que as feministas, e a patota dos politicamente corretos,
se agitem no fuzuê para me jogar na fogueira, esclareço que o título acima é
apenas uma isca para chamar a atenção do leitor. Se Dilma adotasse típicas
reações masculinas não seria rima nem solução. Destaca-se que seu antecessor
era um marmanjo barbado e foi ele quem deixou a lambança que fez Dilma perder o
rebolado.
O que a
presidente precisa fazer é segurar as rédeas do país sem mentiras, hipocrisias
e estratégias que não tem nada a ver com o que se exige nas passeatas. O
embuste utilizado por sua excelência, para afastar o foco dos graves problemas
nacionais, é algo que provoca repugnância. Desafio dona Rousseff a mostrar a
foto de um único cartaz solicitando voto distrital, lista aberta, financiamento
público de campanha e todo o besteirol que se pretende na bizarrice do
plebiscito. Um desperdício de milhões de reais que podem ser utilizados de
forma mais produtiva.
O que o povo
brasileiro deseja, e Dilma não tem coragem de realizar, são ações concretas
contra a corrupção deslavada, o clientelismo, a compra de votos e o poder a
qualquer custo, que minaram a legitimidade moral do PT. As pessoas estão
pedindo escolas decentes, hospitais qualificados e transporte urbano digno. Por
acaso a cretinice de uma consulta popular, nos indecentes moldes propostos, vai
melhorar algum desses itens?
Ao invés de
cancelar ministérios, criados para multiplicar tetas para mamar dinheiro do
contribuinte, Dilma regurgita seu passado ditatorial e se apressa a obrigar
médicos a atuarem no SUS. Uma típica reação dos que possuem DNA comunista nas
veias. Quer dizer que o cidadão paga escolas particulares, faculdades que
custam os tubos e depois ainda tem que atuar dois anos para atender o governo
que nada fez por ele? É justo isso?
O grito das ruas exige punição
para assassinos que matam e ficam livres, demanda segurança para as famílias,
fim do voto obrigatório, cadeia para corruptos de todos os matizes (incluindo o
grupinho do mensalão). Exigimos que os jatinhos da FAB deixem de ser usados
para orgia dos poderosos e que as viagens da senhora Presidenta não seja um
regalo das mil e uma noites a custo milionário.
No entanto, apostando que as multidões
vão se cansar de cair no cassetete, Dilma ajeita o sarapatel da embromação. Vai
se dar mal. O eleitor percebe, muito claramente, que o atual jogo da
politiquice só está atendendo a agenda de uma gangue do poder. Firma-se uma
demanda, que não vai cessar, por renovação moral e administração de resultados.
Ou Dilma percebe isso ou vai sentir, com mais ira e revolta, a força das ruas.
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