No momento em que as emoções da nação se voltam para o caos, desalento, morte e sofrimento nos rincões do Rio de Janeiro, é importante lembrar-se de importantes tópicos para evitar tragédias
O incrível é que mesmo com o alerta de professores da Universidade Federal de Goiás (UFG), especialistas como o jornalista Washington Novaes, entidades como a Verde Vale e apoio de vereadores que conhecem o problema, como Djalma Araujo, Paulinho Graus e outros, a especulação imobiliária irresponsável torna o desastre eminente.A Prefeitura e o Estado colaboram com o fracasso de quem procura defender a água deixando de fiscalizar.
O que preocupa é a possibilidade de um adensamento populacional na região próxima ao Campus II da UFG, na vizinhança do antigo Clube Itanhangá. Nesse quadrilátero o lenço freático é raso e existem centenas de minas d’água que estão sendo destruídas sistematicamente. Nem precisa ser um gênio para entender que a cabeceira do Rio Meia Ponte é o centro nevrálgico do abastecimento de água para milhões de goianienses. Se a fome dos empreiteiros conseguir autorização, como já aconteceu como o empreendimento dos globais Orlando de Moraes e Gloria Pires, para entrar de sola com moradias populares, o sinistro está garantido.
A Câmara Municipal bem que está procurando evitar a desgraça. O projeto é simples e salvaria o último nicho ecológico que circunda a capital. A legislação impediria glebas com menos de três mil metros quadrados, exigindo que boa parte seja preservada. Para aplacar a ira dos barões do lucro imobiliário, a Casa ainda deixou margem para se construir condomínios fechados com ordenamento. Fato que impediria parte do assassinato ecológico já
Apenas o empreendimento de centenas de moradias no setor Goiania 2, embora o projeto seja digno de elogios, já vai causar uma colossal desordem no trânsito nessa parte da cidade. Querem ir além. Desejam a todo custo ocupar, sem a devida cautela necessária, os terrenos que afetam o abastecimento de água da capital. Atualmente pipocam construções irregulares em todo o triângulo citado.Urge que o Paço Municipal aja com rigor. Não podemos cruzar os braços aceitando fato consumado capaz de azedar milhões de cidadãos. É fato que o Prefeito Paulo Garcia conhece a realidade e está ao lado de quem luta para impedir um dano irreversível. Mas não basta que o Prefeito seja um aliado. É necessária a cobrança permanente da imprensa e dos cidadãos conscientes.
Rosenwal, parabéns pela ótima matéria!!!
ResponderExcluirNormando Matos.
Excelente texto. Importante contribuição para o debate que temos a obrigação de travar sobre nossa sobrevivência. Isso mesmo. Não é sobre o meio-ambiente, ser diatante de nós. Estamos falando de nossa sobrevivência.
ResponderExcluirCaro Rosenwal, nosso espaço geográfico está em constante mudança, porém as mudanças sempre tendem ao caos.
ResponderExcluirVisto o crescimento exacerbado da Grande Goiânia, há muito já deveria ter um plano diretor sustentável... diferentemente do plano diretor atualíssimo de nossa cidade e que foi a "mão-na-roda" que faltava para as construtoras e imobiliarias da capital.
É chegada a hora dessas informações, como a já postada pelo senhor, serem amplamente divulgadas para que se tornem apelo público e assim adquirirem a notoriedade necessária para que medidas preventivas sejam tomadas.
Att.,
Ernesto Buarque
Sempre vejo em portas de escolas e locais de grande fluxo o bom trabalho do AMT e Policia Militar no intuito de melhorar nosso caotico transito, aplicando multas em veiculos que parao em fila dupla ou em lugar proibido, inclusive foi multado a algum tempo atraz, ciente do meu erro ja quitei minha multa, fico indiginado com a falta de fiscalizaçao junto a saida de Rio Verde proximo ao cruzamento da Av. Consolaçao com a Pedro ludovico Teixeira, local onde esta sendo efetuado uma obra para melhoria do transito na regiao, existe ali varias lojas as quais se dao o nome de desmanche, ferro velho, e inumeros outros nomes inclusive alguns ate pojorativo com a classe de comerciantes locais, nao entendo como tais comerciantes tem o poder de nao serem fiscalizados pelos orgaos de transito (AMT e Policia Militar), pois estes comerciantes sempre usam a calçada e tambem a rua para arrumar carros e fazer esposição de suas mercadorias, parao em fila dupla a todo momento, ocupão toda calçada
ResponderExcluirimpocibilitando a passagem de pedestres, estacionao seus carros em baixo da placa de proibido estacionar, fazem uma verdadeira afronta ás altoridades. Quero saber se nossa autoridade e conivente ou ainda nao se deu conta da situação, sera que nunca em horario de pico passou por ali algum carro do SMT ou PM, logico que passou e fez vista grossa ao problema, entao vamos fazer tambem vista grossa aos carros que parao nas portas das escolas em fila dupla para pegar seus filhos e tamtos outros que infligem a lei. Ai vamos deixar nosso tansito poir e nossas autoridades ainda mais desacreditadas.
OLÁ NOBRE PARCEIRO, SOU UM ALIADO E PREOCUPADO COM O MEIO AMBIENTE, ESTOU EM GOIÂNIA-GO A TRABALHO E FAÇO PALESTRAS PARA CONSCIENTIZAR AS PESSOAS DO GRANDE PROBLEMA QUE A NOSSA ÁGUA FAZ A SAÚDE. SE HOUVER COMO CONTRIBUIR COM VOSSA LUTA EM PROL DA VIDA DO HOMEM E DA NATUREZA, CONTE COMIGO.
ResponderExcluirPAULO HENRIQUES-GESTOR COMERCIAL HAILIVING
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