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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O meu rei não está nu. O do PCB sim.

Os inimigos da democracia, e que pretendem implantar um regime comunista no Brasil, me odeiam num ápice próximo das paixões incontroláveis. No mar de excelentes artigos defendendo o Diário da Manhã contra a tentativa de censura do Partido Comunista do Brasil, o professor Fernando Viana só teve a coragem de citar o meu nome. É o amor. Ele ficou tão arrebatado que até errou a grafia. Escreve-se Rosenwal com w. Ok, docinho?

Ao dizer que sou amigo do rei, e todo mundo entendeu que o monarca em questão é o digno jornalista Batista Custódio, o mestre em história acertou. Ele consta em meu caderno de amigos distintos. Batista Custódio é um exemplo tão gratificante de democracia que aceitou seu artigo (criticando a empresa que pertence a ele), sem nenhuma censura, utilizando quase meia página do jornal. Sabe quanto custa isso? Duvido que saiba. Raramente um comunista é capaz de investir e tocar uma empresa. Gostam mesmo é de viver à custa do contribuinte, mamando nas generosas tetas de um serviço público. Será que Fernando Viana foge a essa regra? Tomara.

Ao contrário dos monarcas do PCB, o meu rei Batista Custódio não está nu. Por conhecer a história é que tenho nojo do comunismo e não ao contrário. Endeusado pelo PCB, Joseph Stalin foi responsável por 20 milhões de mortes e de 18 milhões enviados para os Gulag. Isso para não citar 14, 5 milhões de mortos pela fome durante o regime comunista.

O regime vermelho de Pol Pot foi responsável por 2 milhões de mortes. Uma ditadura sangrenta com apoio dos que preconizam o comunismo mundial. A tirania em Cuba, que ainda leva dissidentes às masmorras e impede qualquer liberdade de imprensa, é o perfume que leva o PCB ao delírio.

Quantas famílias sofreram horrores com o absurdo muro de Berlim? Milhões. A aberração foi imposta e avalizada pela insanidade comunista. Se dependesse do comunismo, o modelo ideal de imprensa seria o pensamento único permitido na China e os destinos da Venezuela com o neo ditador Hugo Chávez.

O senhor Fernando Viana está propondo um debate porque o partido dele não tem votos e não alcançou o poder. Fosse o contrário, como acontece em Cuba, eu não teria espaço sequer para reclamar que falta papel higiênico. Sempre foi assim. O meu artigo doeu porque falei a verdade. O PCB não tem votos. Sua representação é pífia.

O partido vive das migalhas. Depende da boa vontade de quem mantém lucidez e consegue eleger representantes. Na fosse a ingenuidade de pós-adolescentes que canalizam rebeldia nas ilusões da esquerda raivosa, o partido seguiria os rumos da extinta União Soviética. Ou seja: desapareceria.

No arremate, Fernando Viana diz que “donos dos jornais não estão acima dos direitos e deveres da Constituição”. Exato. Batista Custódio não está. Quem deseja isso são vocês, defensores do Movimento dos Sem Terra, grupo que promove invasões, assassinatos, roubos e causa pânico no campo. São vocês que acham lindo e usam camisetas das Farcs, fechando os olhos para guerrilheiros que se tornaram narcotraficantes.

Quer mostrar competência? É simples. Criem um jornal e sejam capazes de oferecer empregos e contribuir com o progresso. Mas isso vocês não querem. Dá muito trabalho e exige dedicação. Mais fácil é exigir um espaço que não lhes pertence. E ainda por cima dar uma de defensores do povo.

Em nenhum lugar do mundo, em qualquer época da história, o regime comunista foi bom para o povão. Para os dirigentes são outros quinhentos. É por isso que Fernando Viana, Secretário Político do Partido Comunista Brasileiro de Goiás, se exalta em sua defesa. Não vem que não tem. No Brasil precisa de votos.


Rosenwal Ferreira é Jornalista e Publicitário.

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