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quinta-feira, 28 de março de 2013

O lado podre e mercenário da medicina




          Os petralhas infiltrados na cúpula do Governo Federal nunca desistiram de controlar a imprensa e liberar o aborto em terras brasileiras. Coibir a liberdade dos veículos de comunicação, nos moldes do engavetado Hugo Chávez, é algo que faz delirar os réus do mensalão e um curral de hipócritas desonestos. Na obtusa ótica dos que arrastam um projeto de poder que não se finda, até faz senso a pretensão de impedir a autonomia do jornalismo crítico. É mais difícil controlar o povão com gente bisbilhotando e denunciando artimanhas de causar asco.

         O que não dá para entender é a delinquência moral dos abortistas. Resta explicar porque assassinato de crianças é tão importante na estratégia de garantir a posse da chave dos cofres públicos. Por razões que só a ignorância, e a falta de caráter explicam, em certas camadas tornou-se moderno e progressista defender a liberação do aborto. As teses, mesmo sendo falsas e no recheio da impostura nauseante, estão sendo eficientes e conseguindo adesões que chocam.

    O último apoio nessa cruzada imoral contra fetos indefesos vem justamente do Conselho Federal de Medicina, que entendeu ser absolutamente natural atentar contra a vida desde que seja nas 12 primeiras semanas de gestação. Odioso constatar que essa posição tão cretina venha justamente de homens que juraram defender a vida dos seres humanos.

          Dizem os abortistas que triturar almas inocentes é uma atitude em defesa da dignidade feminina. Ora, cinismo deslavado, qualquer estudioso sério e dedicado poderá constatar que nenhuma mulher – salvo nos casos de estupro, em que legislação já prevê o aborto – é obrigada a engravidar. Existem inúmeras ações preventivas e a opção decente, honrosa e digna de seres que se consideram humanos, é evitar a concepção.

 Interessante que a ruidosa turba a favor do aborto, incluindo Eleonora Menicucci, amiga de Dilma e Ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, que realizou um treinamento na Colômbia para aprender a técnica de aborto por aspiração, sequer faz menção a uma cruzada em prol da adoção. Considera mais prático, talvez mais higiênico, o assassinato puro e simples.

         Turma asquerosa injeta ódio e chama de retrógrados indivíduos como eu que defendem o feto indefeso. Em nome de uma ideologia que joga Deus na latrina e se lixa para valores cristãos e considera progressista quem defende a carnificina no útero materno. Sem nenhum pudor, alardeiam que os abortistas é que são gente formidável e culta, que luta por um mundo melhor. Quanto nojo saber que médicos, na verdade mercenários da medicina, entram de sola neste jogo ordinário e sujo até os ossos. À custa de quem não pode se defender.

Rosenwal Ferreira: Jornalista e Publicitário
rosenwal@rrassessoria.com
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quarta-feira, 20 de março de 2013

Djalma Araújo e o mergulho no caldeirão do diabo



            Calar o vereador Djalma Araújo nunca foi uma tarefa fácil, mesmo sendo o líder do governo na primeira gestão de Paulo Garcia, ele se ergueu contra as diatribes de Luiz Carlos Orro - no escândalo batizado pela mídia de “Mutretama”- e preferiu deixar o cargo a ceder às ameaças da raivosa turba do Partido Comunista.  No final, pela dor de cabeça que se transformou  a reforma do parque Mutirama e pelo desfecho da ópera, provou que tinha razões de sobra para se rebelar.

          Atualmente Djalma Araújo mergulha no caldeirão do diabo ao questionar assuntos polêmicos que envolvem as vísceras da cidade. Fiel ao seu estilo de botar a boca no trombone, afirma que existem colegas dispostos a destruir a região norte da cidade com foco apenas no vil metal. Sem entrar em tópicos que ainda carecem de comprovação, ele já tem a seu favor duas equações cabeludas, que demonstram má fé, ausência de escrúpulos e inoperância dos órgãos que defendem o meio ambiente e os interesses da coletividade.

         Uma das aberrações são as atividades da antiga indústria Unilever, que continua jorrando seu nauseabundo composto de infamares odores nos céus da capital. O quadrilátero da empresa é uma orgia de erros que se perpetuam. Outro desatino, com distorções que até os críticos de Djalma Araújo, incluindo o presidente Clécio Alves, concordam que precisa ser investigado, são as obras do Shopping Passeio das Águas.
           Até as pedras do moribundo rio Meia Ponte sabem que o empreendimento está sendo erguido na marra. Técnicos que entendem do assunto garantem que mananciais de água estão sendo criminosamente assassinados e que a canalização do riacho fere princípios básicos que protegem o meio ambiente.
      É fato que Djalma Araújo subiu o tom de suas críticas se indignando acima do que preconiza os bons laços do parlamento. Mas é um assunto que não pode tirar o foco ou desmerecer suas acusações. Quem possui um mínimo de informação sabe que a especulação imobiliária está de olho na região norte. Os tubarões do lucro fácil se lixam com a comunidade.
     
      Sendo assim, é de se aproveitar o fervor das emoções para separar o joio do trigo. A história demonstra que a Câmara Municipal de Goiânia é um celeiro de vendilhões do templo. Tanto que, ao longo do tempo, a cidade foi cedendo espaço a monstrengos que jamais deveriam ser erguidos porque destruíram a qualidade vida dos bairros. Tudo com o aval de órgãos públicos e a aprovação de vereadores com interesses umbilicais. É necessário romper esse ciclo para salvar o que resta.   

. Rosenwal Ferreira: Jornalista e Publicitário
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quinta-feira, 14 de março de 2013

Deputado Marcos Feliciano é o retrato de um parlamento na sarjeta



      Se tivesse um mínimo de decência, o deputado Marcos Feliciano teria enfiado a viola no primeiro saco disponível, pedido para ir ao banheiro e nunca mais retornava a sentar numa cadeira do parlamento brasileiro.  Ao invés de procurar uma saída honrosa, o pastor brucutu se recusa a largar o osso de uma função que não tem a menor condição moral de exercer. Sujeito que enxerga o mundo por uma ótica miúda - mostrando um preconceito de causar nojo - torna indigna a presidência da Comissão de Direitos Humanos.

      Ele não é o primeiro, e infelizmente não será o último, a rezar a cartilha da falta de escrúpulos e não dar a menor importância ao clamor popular. Na verdade, segue os trilhos do presidente do Senado, o nauseabundo  Renan Calheiros, que no maior cinismo ignora milhões de eleitores que rejeitam sua presença no cargo.
   
   Marcos Feliciano não é diferente de muitos de seus pares que contribuem para jogar o legislativo na sarjeta. Ele se torna mais visível, e talvez mais asqueroso, porque mistura o nome de Deus em sua lambança. Ao contrário de honoráveis bandidos, travestidos de parlamentares, que ainda conseguem dissimular o mau caráter que lhes corrói a moral, ele mantém, a seu desfavor, um histórico de frases que beiram a insanidade.

   Estão certos os que protestam contra sua indicação e, se justifica os achaques que ele recebe quando se atreve a pregar o nome do Senhor, nos templos do País. Inadmissível que alguém possa acreditar que todos os povos de uma nação sejam amaldiçoados, citando a bíblia para justificar tamanha estupidez.

       Suas declarações homofóbicas lembram horrores típicos de déspotas que perseguem seres humanos somente porque não concordam com seu alinhamento sexual. Infelizmente, tudo indica que vai continuar firme e seguro mantendo o cargo parlamentar. Duro de engolir é que ordinários de igual calibre são eleitos porque encontram admiradores que apóiam suas posições anacrônicas. Em resumo: a lama que cobre o parlamento brasileiro é uma cortesia dos eleitores brasileiros.     
Rosenwal Ferreira: Jornalista e Publicitário
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quinta-feira, 7 de março de 2013

Hugo Chávez foi vítima da própria farsa



           O sujeito miúdo que atolou a Venezuela numa “democradura” acabou sendo vítima da própria farsa. Convencido de que era uma espécie de semideus a pairar acima dos mortais comuns, não se conformou com uma enfermidade de solução complexa e se enrascou numa rede de mentiras acreditando que podia enganar a morte assim como  ludibriou o povo venezuelano e outros incautos que acreditaram em suas teses estapafúrdias, fruto de uma colossal megalomania.

           Fosse ele um ser humano ético, disposto a viver e conviver  no quadrilátero da verdade e transparência, poderia vencer a batalha contra o câncer e permanecer vivo. Mas ao ser diagnosticado optou por se refugiar numa ilha prisão e, para garantir o sigilo, se entregou aos atrasos da medicina cubana.  Se tivesse seguido os conselhos do amiguinho Lula, teria sido tratado no Brasil com pesquisas de primeiro mundo e condições médicas adequadas. Qualquer pessoa minimamente bem informada sabe que o mito que envolve a excelência da medicina na terra dos ditadores Fidel e Raúl Castro é apenas isso: mito.

        Quando chegam a centros desenvolvidos como São Paulo,  os doutores cubanos se espantam com os equipamentos de última geração e com os avanços encontrados. Infelizmente a turba da esquerda raivosa se recusa em aceitar a dura realidade de que Cuba, em todos os aspectos, é de um atraso umbilical. O resultado foi ter que encomendar o caixão de Hugo Chávez antes que seus seguidores pudessem entender o que realmente aconteceu.

           Por incrível que pareça, e depois que o mundo todo acompanhou o engodo, aparecem ditadores, e seus filhotes inconformados, a soprar teorias conspiratórias absurdas, querendo culpar forças ocultas do capitalismo pela morte do tirano. Uma bobagem que não faz senso a qualquer mortal que tenha pelo menos um neurônio em pleno funcionamento. Chávez apressou seu encontro com o além porque foi tratado de forma errada desde o início.

          Irreverente, e acostumado a dar ordens que não se questiona, exigiu uma terapia que permitisse sua presença bombástica nas eleições do País. Num momento delicado da enfermidade, em que o paciente deve seguir duras recomendações de repouso, alimentação e cuidados minuciosos, se entupiu de corticóides e similares e zarpou em exaustivas horas de campanha. Evidente que o organismo não suportou os excessos cometidos.

           Bem que os médicos venezuelanos alertaram para a gravidade do assunto e questionaram a estratégia dos colegas cubanos. Alertaram que o enredo seria desastroso ao paciente. E foi exatamente o que aconteceu. Os saudosos de seu estilo fanfarrão vão procurar transformá-lo em mártir e tirar proveito da tragédia pessoal. Jamais vão conseguir esconder realidades factuais. Hugo Chávez será enterrado numa cova de mentiras e enganações. Comprovando que a farsa inevitavelmente acaba engolindo o farsante.

Rosenwal Ferreira: Jornalista e Publicitário
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