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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Violência e anarquia não merece respeito.


          Eu me incluo entre os milhares de brasileiros que levaram os filhos e esposas para engrossar as fileiras da mais expressiva manifestação de repúdio aos desmandos do País. Nas passeatas, eu senti orgulho quando constatei que a gritaria tocava o âmago dos problemas nacionais, deixando de lado os tradicionais desejos umbilicais. Minha satisfação foi maior ainda quando proibiram a permanência de bandeiras que representam partidos oportunistas. Nem precisa dizer que políticos de todos os matizes foram punidos com a rejeição que merecem.

        Entretanto, como tudo em terras do circuito afrolusotupiniquim, um grupelho de rebeldes decidiu bagunçar tudo em labaredas de violência e anarquia. Assim não dá. Estão confundindo -- sabe-se lá a interesse de quem --- reivindicações democráticas com anarquismo improdutivo. Ao contrário do que alguns apregoam os vândalos que se infiltram nas marchas de protesto são apenas bandidos. Nada mais.

   Mesmo que tenham nomes bonitinhos, capazes de invocar a nobreza dos guerreiros, como Ninjas, Samurais e etc, suas ações representam o cerne da covardia. Não existe dignidade alguma na destruição de propriedades que foram conquistadas com o suor do trabalho, num País em que se amarga a maior carga tributária do planeta, de longe a mais injusta e mal aplicada.

   O que resolve destroçar edifícios e repartições públicas construídas com o dinheiro do contribuinte? Um bem de todos os patrícios que deverá ser reconstruído tirando o dinheiro dos cofres da viúva. Nem precisa ser um gênio para deduzir que são atos insanos e desleais.

   No entanto, ainda existem figurinhas carimbadas a defender tal corja de desordeiros. Incluindo notáveis ligados a OAB e e segmentos dos Direitos Humanos, dispostos a colaborar para subverter a ordem, transformando o Brasil no quadrilátero da mixórdia.
  Uma coisa é se revoltar contra os deuses da política que continuam a desrespeitar o povo e sugar a nação, outra é transformar o País em cinzas como se fosse útil adubar quarteirões arrasados pela extravagância e desvairamento. É necessário separar, de forma clara e sem hipocrisia, os arruaceiros dos que lutam por uma causa justa.

   Mais importante ainda é entender, de uma forma justa e profissional, o árduo trabalho dos policiais. Homens que estão se derretendo numa sofrida pressão levando paus, pedras e criticaria de todos os lados, sem nenhum refresco. Se agir contra os criminosos camuflados entre os que demandam reformas sérias, são chamados de truculentos, se deixarem correr solto recebe a nome de omissos.

É bom lembrar que o Brasil chegou ao fundo do poço em função da impunidade. Se ao reivindicar transformações, colocamos mais lenha na fogueira dos crimes sem castigo é de se prever que tudo vai piorar.

Rosenwal Ferreira: Jornalista e Publicitário
Twitter: @rosenwalF
 facebook/jornalistarosenwal

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