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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Vilmar Rocha é o politico do ano sem a chave do cofre


       Normalmente alimento um azedume crônico frente ao resultado que aponta “O político do Ano”. Minha urticária se manifesta porque, regra geral, o escolhido acaba sendo uma figura que detém a chave do cofre podendo liberar verbas publicitárias e contribuir com favores nem sempre republicanos. Para minha grata satisfação, e surpresa, o resultado da última votação fez justiça sem o puxa-saquismo com interesses de gaveta. O secretário do gabinete civil, deputado federal licenciado e presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha, eleito pelo Clube dos Repórteres Políticos, o “Político do Ano” (Versão 2012), merece a honraria.

        Homem de fino trato social, com uma cultura rara no mediano celeiro dos que atuam no segmento, Vilmar se destaca por qualidades pessoais raras num pomar em que sobram frutas podres. Cativou respeito dos profissionais de imprensa sem a necessidade de sair distribuindo favores e nunca utilizou o cargo como balcão de negócios. Justo e parcimonioso nas ações cotidianas, revigorou suas funções mantendo a ética.

        Enfrentou duras tempestades, e um vulcão de problemas, sem perder a compostura ou comprometer sua histórica trajetória. Se de um lado cumpriu a função na defesa do Governo, de outro soube absorver as criticas com a dose necessária de dignidade. Não aprovou e não aprova retaliações, perseguições ou vinganças comezinhas. É um diplomata por concepção de vida.

        A não ser por minguados desafetos que tiveram interesses contrariados, Vilmar Rocha não planta inimigos, acredita na colheita de amigos que cultiva com facilidade. Admirado na imprensa nacional pelos conhecimentos e pela defesa de uma lei de imprensa justa e moderna, tem ampla aceitação dos que entendem a legislação que trata desse tema.

  Parabenizo o Clube dos Repórteres Políticos pela lúcida e gratificante indicação. Vilmar Rocha dignifica a premiação. Sua escolha demonstra que é possível ser reconhecido sem ocupar cargos que possam oferecer um generoso troco. Oferece aos poucos que ainda procuram realizar política em tom maior, um ânimo especial, um folego novo. Na minha concepção esse é um bom serviço  do Clube dos Repórteres Políticos: votar, e destacar, quem possui méritos próprios, sem abrir a famosa torneirinha que jorra recursos do contribuinte. Valeu.

Rosenwal Ferreira: Jornalista e Publicitário
Twitter: @rosenwalF
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Instagram: jornalistarf

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