Seguidores

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Aviso à praça: Eliz Brandão é mulher!

Só para recapitular: em Goiás a esquerda raivosa me odeia. E com toda a razão. Eu tenho o péssimo hábito de criticar e cobrar dos comunistas radicais. Eu falo, e os fatos comprovam, que a maioria vive à custa do contribuinte, se agarra em órgãos públicos como se fosse sanguessuga, odeia a imprensa livre, procura intimidar quem os censura e persegue ferozmente os críticos independentes.

Recentemente, depois de ter enviado duas correspondências sem obter respostas, critiquei a atuação do secretário de Esporte e Lazer, Luiz Carlos Orro, que, em minha avaliação, deixa muito a desejar no exercício da função. Antecipei no artigo que a réplica seria pessoal e ofensiva. Não deu outra. A companheira Eliz Brandão, secretária do Partido Comunista do Brasil, se apressou no papel de jagunço.

A moça tem qualidades impressionantes. Afirma que é “goiana, historiadora, comunicadora, trabalhadora, socialista, mãe e mulher”. No duro? Nem precisava Eliz Brandão. Sua foto mostra nítidos contornos femininos. Dois aspectos de seu, digamos assim curriculum, chama atenção. És “trabalhadora”. Que coisa. Confesso que foge ao lugar comum. A turma que me ofende, que desopila ódio, normalmente se delicia nas sinecuras de um cargo público, com direito a bônus e mordomias, e pouco trabalho. Sendo verdade, parabéns. Quanto ao fato de se declarar “socialista” (e não comunista, como é o nome do partido) faz bem. O comunismo é uma porqueira que não deu certo em lugar algum.

Eliz Brandão afirma que eu tive “boa formação”. Obrigado. Acertou em cheio. Sou formado pela tradicional Cásper Libero em São Paulo e pós-graduado na Wayne State University com louvor. Quanto à acusação leviana e sem nenhuma prova, que minhas críticas garantem almoços e jantares gratuitos nos melhores restaurantes, tenha dó. Quem gosta de boca-livre é comunista. Faço um desafio: prove! Frequento os melhores locais e sempre paguei do meu bolso.

Talvez contaminada por gente que não possui talento, que jamais seria contratada pela iniciativa privada e só pensa em penduricalhos públicos, enxerga o profissional de imprensa de forma errada. Os meus colegas jornalistas, em maioria esmagadora, não atuam por conta de jantares. Pelo contrário, fugimos de almoços, coquetéis e congêneres.

Tenho mordomias sim. Foram conquistadas. É público e comprovado que trabalho até 14 horas por dia, atuando em rádio, TV, jornais e mantendo uma ativa e rentável agência de publicidade. Quanto ao tratamento médico de primeira linha, faço questão. Há mais de 20 anos que sou filiado à excelente Unimed, benefício em que incluo meus filhos.

Por falar neles, respeite-os. E leve o conselho muito a sério. Diga o que bem entender sobre minha atuação jornalística. Pode até inventar, ofender e caluniar como foi o caso. Tiro de letra, respondo no campo das ideias e mantenho a calma. As crianças residem com a mãe nos Estados Unidos e, às minhas custas, visito-os quando posso. Não os inclua em sua sordidez. Se a sua intenção era descobrir o meu limite, acertou na jugular. Minha família é o limite imperdoável.

Quanto ao fato de a Câmara Municipal ter aprovado, no apagar das luzes de 2009, o Sistema de Esporte e Lazer para a cidade, não significa nada. Nadinha. É uma lei apenas. Realizada pelo Legislativo. E o Executivo? Vai cumprir? É uma incógnita. Quanto aos programas destinados a velhos, crianças e atletas, você se enganou. Eu perguntei sim. Quase ninguém sabe das maravilhas implementadas. É um deboche alardear que existe um ônibus brincalhão. Um? Numa cidade de um milhão de habitantes? Quanto à reestruturação do Mutirama, será algo muito bem vindo. Quando vier. Por enquanto, o parque está derretendo. Fatos. Fatos incontestáveis. Estou falando do presente. Numa administração que se finda.

Pesquise entre as mulheres, indague as mães, sobretudo nas periferias, se elas estão satisfeitas. Eu fiz isso. A reprovação é um assombro. Gostando ou não, Eliz Brandão que, ressalta-se, é mulher, a realidade é que a Secretaria de Esporte e Lazer deixa muito a desejar. Não a censuro por defendê-la ao desespero. Afinal de contas, é a única vitrine do PCdoB. Um espeto enfiado goela abaixo na excelente administração Iris Rezende.

Que fique claro, enquanto o advogado Luiz Carlos Orro, ou qualquer outra pessoa do PCdoB, PSDB, PMDB, PT ou qualquer raio de agremiação que nos parta, estiver recebendo dinheiro do povo – sendo portanto, funcionário público – me reservo o direito de cobrar e criticar. No mais, pode continuar me odiando, jamais vou jogar no time dos comunistas. Prefiro a sociedade produtiva, sou contra invasões de terras, abomino a censura, a perseguição, a tortura de dissidentes políticos e outras práticas típicas do regime que sua gente pretende estabelecer no Brasil. Utilizando inclusive os espaços democráticos e, uma vez no poder, negá-los ditatorialmente.



Rosenwal Ferreira é jornalista e publicitário

2 comentários:

  1. Rosenwal, parabéns pela coragem e por encarar bravamente pessoas como esta moça que na minha opinião, não passa de uma pseudo-comunista. Se brincar, nunca leu nem o manifesto comunista!
    Fiquei curiosa pra ter acesso a íntegra dessa carta que enviaram pra vc, pra ver até onde vai o cinismo e a falta de conteúdo desses que se dizem comunistas.
    Um abraço,
    Beatriz

    ResponderExcluir
  2. Não é que o Rosenwal tinha razão? Janeiro de 2011 e até agora nada de reforma no Mutirama. Continua a mesma ladainha de que vai ser uma reforma maravilhosa, enquanto isso os comunistas vão se acertando com aluguel de brinquedos, sempre de forma emergencial, sem licitação. Será que não tem nenhuma autoridade para fiscalizar e interditar o Mutirama que claramente não oferece condições de visitação?
    Será que se o responsável fosse de outro partido a situação continuaria como está?

    ResponderExcluir