Amigos que cativei em minhas excursões internacionais, sobretudo franceses,
canadenses e neozelandeses, que me visitam em honrosa cortesia, se impressionam
com o arco multicolorido de nossa florida capital e com a capacidade dos órgãos
públicos em manter a cidade limpa. Acostumados a um estilo de
civilização em que o povo colabora em todos os sentidos, ficam pasmos com a
imensa habilidade dos garis em corrigir distorções absurdas. Se para muitos de
nós já é difícil acostumar com os que emporcalham a cidade, para o estrangeiro
essa equação ainda é mais intricada de dirigir.
É de se
registrar a eficiência da Comurg lutando contra tudo e contra todos. O atual
presidente do órgão, Luciano Henrique de Castro, realiza um trabalho exemplar.
Os bravos operários do segmento amargam defasagem nos equipamentos e
caminhões. Enfrentam bravamente o caos urbano de gente ordinária que entope os
bueiros com lixo, diuturnamente lutam limpando uma babel de árvores que tombam
envelhecidas e, com paciência de Jó removem entulhos abandonados de forma
criminosa.
Apesar de todas as
irregularidades que se tornaram regra e não exceção, Goiânia mantém uma limpeza
estrutural acima da média de outras capitais. De um modo geral, apesar do
período chuvoso, a cidade não é vitima do lixo acumulado ou fedentina por
falta de limpeza adequada. Isso, é bom frisar, apesar da falta de colaboração
de uma galera irresponsável.
Gente ordinária jogando lixo da
janela dos veículos é cena comum. Ninguém se “lixa”. Na região que resido
para a tristeza da associação Verde Vale e das pessoas de bem, que moram no
quadrilátero, existe um local que a Comurg limpa todos os meses e os moradores
continuam a abarrotar de lixo. Foram colocados cartazes, realizados pedidos nas
escolas e nada. Os cretinos da imundice, em sua ignorância visceral, acham que
basta tirar a sujidade de sua casa e enfiar onde bem entendem.
É de se registrar, dando o valor
merecido, à peleja da Comurg em manter a cidade com padrão de limpeza
adequado. Oxalá o prefeito Paulo Garcia não tenha que inventar um turista para
tomar conta do setor. Os homens do conchavo político são pródigos em desviar
bons rumos ao sabor de seus interesses umbilicais. Na atual conjuntura, a
Comurg não tem “gordurinhas” para queimar com aventuras capazes de comprometer
um serviço dos mais suados.
Rosenwal Ferreira: Jornalista e Publicitário
Twitter: @rosenwalF
facebook/jornalistarosenwal
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